Escrever para quê e por quê?
Muitas podem ser as razões porque alguém escreve. Terapia, estudar, memorizar, fixar conteúdos, enfim.
Cada um que escreve, à sua maneira, pode configurar razões ou ‘n’ motivos justificando, com isso, o seu ato de escrever.
Para mim, escrever tem alguns significados específicos. Um deles é melhorar a letra manual. Como professor, que escreve muito no quadro branco, considero minha letra deficitária (feia, para outros).
Outro motivo, que também me leva gostar de escrever é o exercício racional. Considero que quando escrevo penso melhor, ou, pelo menos, penso mais. Paro para pensar que palavras e ideias podem ser mais interessantes para expressar determinados significados.
Enfim, justificativas, cada um com as suas.
Escrever, manualmente, no papel, é ação rara. Não se tem mais tempo para escrever à mão, pois demanda dedicação. A tecnologia facilita e acelera os processos. Contrapartida: deixa-nos preguiçosos e, muitas vezes, alienados. As máquinas pensam por nós.
Para escrever bem precisa ler. Outra atividade rara. No entanto, acredito, há mais pessoas lendo do que escrevendo. Ler é mais objetivo do que escrever...
Escrever é ato subjetivo e rebelde.