Les Misérables (gauche version)

Les Misérables (gauche version). Estes dias reli "Os Miseráveis", obra extraordinária de Victor Hugo, nunca esteve tão atual, ao retratar a desigualdade social, a miséria e a injustiça. Hoje li todo o conteúdo do pedido de impeachmeant do Prefeito de POA, também analisei a coincidente e oportuna reflexao sobre um jovem governador que nasceu numa cidade culturalmente francesa, mas que até agora não escolheu o lado da barricada (entenda-se dique ou comporta na adaptação da novela atual, ao que nem mesmo uma mediunica com o próprio espírita e poeta Victor Hugo traria um final tão trágico como o que se contabiliza sem esperança) pensando que por muito menos condenaram Victor Hugo ao exílio, e depois de darem anistia ele se negou a voltar para França e terminou a obra os miseráveis com a reflexão profunda e revista do boçal que ele era e o quanto se tornou um parea na política quando deputado, se perguntava na linda paisagem do exílio se estava no lado certo das barricadas. Eu pergunto, será que estamos no lado certo? Cruz Alta nunca alaga, por algum motivo a Pinheiro Machado é divisor de águas, direita rio Conceição e esquerda rio Guaiba. Muitas revoluções e insurreição nova há de vir por aí, pois o povo não aguenta tanta negligência e tanta promessa ridícula. No fundo, somos todos sobreviventes, saímos da zona de conforto de uma forma e outra, ao menos para refletir, ou simplesmente, como diria Descartes: - Para de vez em quando quebrarmos os ossos da própria cabeça. Parece que ostra confortável lamenta sempre o tempo perdido, assim, jamais faz pérola. Umbralinos, todos, no dizer de Chico, vezes ou outra derrapamos na roda do kharma com discussões imaturas sobre política, um dia de um lado da barricada, outro dia, enredados ou entediados, do outro lado da vida numa próxima reencarnação, assumindo cargos e alternando entre estilingue e vidraça. Pois bem, Deus é grande, certamente não assinaria obra nenhuma nossa. Decimar da Silveira Biagini