A magnitude de ser
Há um canto na aurora, que só o silencio nos pode despontar. Há uma alegria na lágrima que só o coração pode mostrar. Quando buscamos dentro e fora de nós sempre o melhor, podemos sentir a singeleza de ser simples e abrir o nosso interior para o poder da alegria. Se observarmos a natureza, percebemos que há um contentamento a todo momento, em tudo o que acontece, simultaneamente. Mesmo quando o corpo perece, na liberação da alma, há um som musical que nos mostra que tudo está de acordo com o Amor e a Ternura de Deus. Quando na aparente contenda, entre a existência e a morte, existe uma luz que penetra a sombra e nos mostra que o temor, tem nenhum sentido, pois aquilo que o nosso ego nos mostra, está mais ligado às experiências da imaginação, do que na realidade presencial. Tudo pode aquele que busca a sabedoria dentro de si. A busca pelo poder mundano é o que nos empobrece, pois ele, o poder corpóreo é limitado ao tempo e ao espaço que ocupa, sendo assim é na finitude que nos perdemos de nossa essência e na eternidade que nos encontramos novamente. O artista, para compor a sua arte, precisa silenciar a sua mente e se abrir para a percepção, quando encontra a imagem, a palavra ou o som que representa o seu sentimento, ele se coloca inteiro ao dispor de sua obra e vibra o mais alto possível, para que aquilo que ele deseja criar seja a imagem, a palavra ou o som que está dentro dele e precisa eclodir para o exterior. Ele é a luz que resplandece e a possibilidade que se manifesta. Ele é o poder que cria e que destrói, no âmbito de ser e para ser inteiro ele tem que perder a sua vontade e atender aos anseios de sua arte, então ele é cria dela, sendo dele todo o poder. By Rick Steindorfer - 28/03/2024 10:09