POSSE DOS ACADÊMICOS FÁTIMA PARENTE E EDIR MEIRELES

DISCURSO DE SAUDAÇÃO PROFERIDO PELO ACADÊMICO EDUARDO ARTUR NEVES MOREIRA POR OCASIÃO DA POSSE DOS ACADÊMICOS FÁTIMA PARENTE E EDIR MEIRELES

Na vida de uma academia de letras, o processo de renovação de seus quadros acadêmicos é sempre uma das razões fundamentais que a promovem, que a fazem renascer e que lhe proporcionam as condições necessárias para sua manutenção e para o seu futuro. Por mais destacada que seja essa academia, em decorrência de seus objetivos e das suas múltiplas atividades e iniciativas, não há dúvida que o quadro de seus membros é que lhe dá a autoridade e a grandiosidade para obter o seu reconhecimento junto à sociedade e em particular, à comunidade acadêmica onde está inserida. A nossa querida Academia Luso-Brasileira de Letras não foge a essa regra e o seu sucesso deve essencialmente à atuação de alguns de seus destacados membros, presentes e passados, que nos têm brindado com uma representatividade que nos orgulha e nos estimula. Entretanto, a renovação de seus membros, necessária e estimuladora, é uma tarefa de enorme importância e sempre que se nos oferece tal oportunidade precisamos ter a sorte de contarmos com o concurso de personalidades que nos proporcionem um constante crescimento acadêmico.

Neste último dia do mês de novembro, temos a enorme satisfação de assistir à posse de dois novos e especiais confrades: a escritora e poetisa Fátima Parente, pessoa por demais considerada nos meios da comunidade luso-brasileira desta cidade e o escritor e jornalista Edir Meireles, personalidade reconhecida e prestigiada nos meios acadêmicos cariocas e brasileiros e que tomam, respectivamente, posse nas Cadeiras número 42, patronímica de José de Alencar e número 14, patronímica de Fidelino Figueiredo.

Coube-me a subida honra de ser o recipiendário, em nome da Academia Luso-Brasileira de Letras, de tão ilustres figuras e que nos vão trazer suas experiências pessoais, sua riqueza cultural e o compartilhamento de sua amizade. Vivenciamos a própria essência que embasa a origem da nossa Academia. Ao recepcionarmos no nosso quadro acadêmico, uma portuguesa e um brasileiro, satisfazemos neste ato e com toda a propriedade, os princípios que norteiam a nossa luso-brasilidade, garantindo essa dualidade de sentimentos, esse emaranhar cultural que nos envolve e nos fascina.

Maria de Fátima dos Santos Parente Ferreira, literariamente conhecida como Fátima Parente, nasceu em Mondim de Basto, tradicional e bela terra portuguesa da região de Trás-os-Montes. Não poderia imaginar que o destino lhe reservava em ser mais um entre os milhões de cidadãos portugueses que vieram trazer a sua contribuição na construção da grande nação brasileira e que, nessa aventura abraçada por tantos, apaixonar-se por suas terras e suas gentes e vir a colaborar, a partir do Brasil, para a expansão da lusofonia no mundo.

A incerteza pelas conseqüências da decisão de emigrar é, sem sombra de dúvida, o maior temor daqueles que, em certo momento de sua vida resolvem se transferir para novas terras e enfrentar os desafios das diversidades culturais, sociais e lingüísticas a que o emigrante se expõe. Mesmo para uma cidadã portuguesa e mesmo quando o destino dessa aventura é o amado Brasil, terra que há muitos séculos povoa o imaginário de todos os lusitanos. Apesar da índole universalista, característica que acompanha o povo português, a integração à nova terra adotada, quase sempre provoca dificuldades normais e previsíveis, às vezes muito difíceis de superar. Tal fato não ocorreu com a nossa homenageada nesta gloriosa data. A sua integração ao Brasil foi tranqüila, afável e definitiva, onde chegou em 1954 e após ter fixado residência nesta cidade, acabou por abandoná-la temporariamente quando, em 1972, o destino levou-a a residir na cidade de Benguela, Angola, país no qual veio a contrair matrimônio. As dificuldades inerentes ao novo país, recém criado e que passava por um período de grande convulsão social, acabaram por fazê-la regressar em 1973 ao seu amado Rio de Janeiro, de onde não mais se afastou. Viúva de Fausto de Jesus Ferreira e mãe de dois filhos, Francisco José Parente Ferreira e Cristiano Augusto Parente Ferreira, vem se dedicando, além das suas funções como membro do Conselho Fiscal do Colégio Santa Mônica Centro Educacional, às atividades literárias e poéticas, sendo membro efetivo da Academia de Letras e Artes de Paranapuã, da Sociedade Brasileira de Cultura Latina e da Casa do Poeta do Rio de Janeiro, tendo cursado a UNATI da Universidade Gama Filho.

Seu interesse pela literatura iniciou-se aos doze anos quando teve oportunidade de ler a consagrada obra de Eça de Queiroz, “O Crime do Padre Amaro” que, na época era amaldiçoado pela igreja. O fez, à luz de vela, embaixo de sua cama de ferro batido e muito alta. Entusiasmou-se e depois disso tudo que lhe vinha às mãos ela lia. Não lia, para ser mais claro, devorava, numa ânsia de saber e de muito imaginar. Eram tempos rudes de fome e carência de tudo e o pouco que era cultivado tinha que ser dividido, num período em que o após guerra não conseguia proporcionar a segurança ou fartura tão desejados.

Na relação de seus trabalhos publicados, temos: Delírios (poesias) editado em 1998; Semelhanças (poesia e prosa), editado em 2001; Altern’Ânsia (poesias), editado em 2004 e Fátim’Árias (opúsculo/poesia), cuja edição ocorreu em 2005. Colabora habitualmente como articulista no jornal “O Povo de Basto”, em Celorico de Basto, no Minho, Portugal; no jornal “A Voz de Melgaço”, em Melgaço, também na província do Minho; no jornal da Paróquia de São João do Cassoco, em Benguela, Angola e ainda tem atuado como comentarista na Rádio Bandeirantes do Rio de Janeiro. Como escritora tem sido premiada em diversos concursos literários, foi autora analisada em “Além do Cânone”, trabalho crítico organizado pela Prof. Dra. Helena Parente, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi sido incluída na coletânea biográfica, “Mulheres Emigrantes Portuguesas, organizada e editada em 2006. No momento, após concluir a edição de sua última obra, denominada “Tons e Entretons” promoverá o seu lançamento neste próximo domingo, na Casa das Beiras do Rio de Janeiro em festividade para a qual todos estão convidados. Recentemente, esta valorosa mulher e eminente escritora, foi agraciada com o título de “Mulher do Ano da Comunidade Luso-Brasileira”, que lhe foi outorgado em tradicional concurso promovido anualmente pelo Conselho Nacional de Mulheres do Brasil e no qual são escolhidas as “Mulheres do Ano”. Saúdo, neste momento, a sua chegada a esta tradicional academia que desde já se sente premiada pelo seu concurso.

A outra grande aquisição da nossa academia é Edir Meirelles. Goiano do Município de Pires do Rio, onde nasceu em 19 de maio de 1939 na fazenda Catingueiro, é filho de Orozimbo Gonçalves Meirelles e de Ibrantina Resende Meirelles. Na fazenda onde nasceu, foi vaqueiro e lavrador, considerando-se um autêntico sertanejo.

Aos 15 anos mudou-se para a cidade. Matriculando-se no Instituto “Granbery" de Pires do Rio, completou o curso primário e cursa o ginásio. Logo demonstra interesse literário, espírito de luta e combatividade. Atuante, chega a presidir o Grêmio Literário Castro Alves daquele educandário por dois períodos consecutivos.

Autodidata, possui grande interesse pela literatura, geografia, história. Em 1958, quando cursava o último ano do ginásio, convocado, vai prestar o serviço militar em Ipameri, Goiás. Engaja nas fileiras do Exército e, através de concurso ingressa na Escola de Sargento das Armas situada em Três Corações, MG.

Como graduado irá servir no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília, a recém-inaugurada capital Federal. Acompanha de perto o desenrolar de diversas crises institucionais: a renúncia inexplicada do efêmero governo Jânio Quadros; a tentativa de impedimento do vice-eleito; o parlamentarismo; o plebiscito e, finalmente, o golpe militar, com a derrubada de João Goulart.

Em meio a essa efervescência, Edir Meirelles se politiza mais e mais, em um processo natural de conscientização. Toma posições em favor da legalidade.

Após o golpe de 1964 foi cassado e excluído das fileiras do Exército.

Deixa Brasília e vai residir, trabalhar e estudar em Goiânia. Acompanha o movimento intelectual do Planalto Central. Como colega e convidado da poetisa Rosemary Costa Ramos, participa de alguns encontros do "Grupo de Escritores Novos (GEN)" - onde reúnem jovens idealistas quem se transformariam, mais tarde, na vanguarda intelectual goiana. Entre eles estavam Yêda Schmaltz, Miguel Jorge, Heleno Godoy, Maria Helena Chein.

Reuniam-se sob as bênçãos do escritor Bernardo Élis. Após concluir o curso de Contabilidade, inicia o curso de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG). Entretanto, face à repressão política de então, especialmente no meio estudantil, abandona os estudos e, com uma carta do reitor Colemar Natal e Silva segue para o Rio de Janeiro.

Pretendia procurar exílio no Chile. Mas, aconselhado pelos juristas Sobral Pinto, Paulo Arguelles e outros, mudou seus planos, pois não era conhecido pela repressão do então Estado da Guanabara. Com ajuda de amigos, se estabelece em terras cariocas e passa a viver semi-clandestino. Engaja-se na luta pelo restabelecimento do estado de direito no país. Participa de movimentos populares como: a "Marcha dos Cem Mil", "Campanha pela Anistia" e "Diretas Já".

Com a redemocratização do país e graças à Lei da Anistia de 1979, foi reintegrado nas fileiras do Exército na mesma graduação anterior. Retorna aos estudos regulares, conclui o curso de Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Após 23 anos de luta na justiça, consegue promoções sucessivas de Terceiro Sargento até o posto de Capitão do Exército Brasileiro (Diário Oficial da União - 7 de maio de 2003).

É membro das seguintes entidades culturais:

- Academia Carioca de Letras – empossado em 24.09.2007.

- Academia Guanabarina de Letras – empossado dia 19.08.2005.

- Academia Mageense de Letras – Membro Correspondente;

- Academia Piresina de Letras e Artes (APLA) – Sócio fundador;

- Associação Brasileira de Imprensa (ABI) - Rio, RJ;

- Associação Profissional de Poetas no Estado do RJ (APPERJ);

- Casa do Poeta do Rio de Janeiro - CAPRIJ;

- Instituto Brasileiro das Culturas Internacionais (IBRACI) - Membro Honorário.

- Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro (SEERJ) -Presidente do Sindicato no período de 2.001/2004

- Sociedade dos Poetas Cariocas (SPOC);

- Sociedade Eça de Queirós – RJ;

- União Brasileira de Escritores – Seção de Goiás - UBE-GO;

- União Brasileira de Escritores – UBE – RJ - Presidente eleito para o período 2007/2009

Tem sido um promotor de inúmeras atividades culturais, colaborador de vários jornais e revistas culturais e, desde 1996, participa da Comissão Julgadora do Servidor do Estado do Rio de Janeiro.

Edir Meirelles sempre enfatizou a grande responsabilidade em dirigir o Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro (SEERJ), de 2001 a 2004, em razão de sua história. À frente de seus destinos passaram homens do porte cultural de Antônio Houaiss, Antonio Callado, Afrânio Coutinho, Darcy Ribeiro, José Louzeiro, Arthur Poerner e outros da mesma estatura. No sindicato deixou marcada a sua personalidade e a sua capacidade, sendo inúmeros os programas culturais por ele desenvolvidos durante o seu mandato.

Edir Meirelles possui as seguintes obras publicadas:

1 - Poemas Contaminados. Rio de Janeiro, Litteris, 1993;

2 – O velho Januário. Rio de Janeiro, ZMF Editora, 1994;

3 - Madeira de dar em doido. Rio de Janeiro, ZMF, 1996;

4 – Poemas Telúricos - Editora do Autor, Rio, RJ. 2003;

5 – O feiticeiro da Vila - (Romance). Editora Universitária, Lisboa, Portugal – 2006;

6 – Discursos de posse e recepção na Academia Guanabarina de Letras – Edir Meirelles e Francisco Silva Nobre – Rio de Janeiro, 2006;

7 - Participou ainda das seguintes antologias:

1. Antologia Poética dos Advogados do Rio de Janeiro;

2. Poemas e Poetas I - Litteris Editora Ltda. 1989;

3. Poetas Brasileiros de Hoje - Shogum Arte – 1989;

4. AIDS Carícia e solidariedade - ZMF – 1995;

5. I Mostra de Poesia Versos Noturnos - SPOC - Rio, RJ;

6. Eros, erotismo por 48 Poetas - Logos Editora – 1997;

7. Goiás, meio século de Poesia - Editora Kelps – 1997;

8. Primeira antologia de Poetas Brasileiros – Editora do Poeta, Rio, RJ – 1997;

9. Perfil 98/99 - da Associação Profissional de Poetas do Rio de Janeiro (APPERJ);

10. Tango Poesia – Editora e Gráfica Botânica, Rio, RJ, 2002;

11. Terça ConVerso no Café – Urbana Arte & Comunicação, Rio, RJ, 2002;

12. Oficina mais prosa - Editor Oficina, Rio, 1999;

13. Cadernos de Poesia - Oficina 27;

14. Oficina 28 - Editor Oficina, Rio, 2000;

15. Caleidoscópio - Segunda Antologia Poética – Projeto Cultural "Poeta Saia da Gaveta" Rio 2000.

16. Quanto mais prosa, melhor – Oficina Editora, 2003.

17. Lês saisons littéraires – 2001, GUÉRIN Littérature, Canadá;

18. Poète des saisons des Poètes – 1994-2001, GUÉRIN Littérature, Canadá;

19. De coração para coração – Oficina Editores. Organização de Cláudia S. A. Luna;

20. 1825 dias de POESIA (Coletânea Terça ConVerso no Café) – Urbana Arte & Comunicação, Rio, RJ, 2004;

21. Poemas Reunidos (Clube da Poesia) – 2004. Coordenação Dartagnan Holanda;

22. Coletânea EM BUSCA DA CIDADANIA, com o conto Recanto da procura Solidária – Revista do Centro de Estudos e Pesquisas da 1ª Vara da Infância e da Juventude;

23. Bienal mais – Coletânea da Oficina Editores, Rio, RJ, 2007.

8 - Verbete nas seguintes obras:

- Enciclopédia da Literatura Brasileira Contemporânea - Vol. 5 (Reis de Souza);

- Enciclopédia de Literatura Brasileira – Afrânio Coutinho – Global Editora – 2001;

- Piresinos Ilustres - Escritores - Livro de autoria de Iranilda Divina Resende Paes. Editora Kelps – 1998;

- Dicionário do Escritor Goiano - José Mendonça Teles - Edições Consorciadas UBE-GO.

OBS. Registre-se ainda o belíssimo poema de Stella Leonardos, em homenagem a Edir Meirelles, sob o título de “O velho Januário”, in Feitio de Goiás, Editora UFG - Goiânia, GO - 1996.

9 – Palestras e conferências:

1 - Sobre Lima Barreto, por ocasião da Semana Cultural LIMA BARRETO, realizada na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI);

2 - Dois gigantes da Literatura – Ensaio comparativo sobre Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, preferido em duas ocasiões;

3 – Camões revisitado, proferida durante o encontro de escritores luso-brasileiros na cidade do Rio de Janeiro, promovido pela entidade “CÁ ESTAMOS NÓS”, dirigida pelo escritor português Carlos Leite Ribeiro, em junho de 2006. Repetida na Academia Guanabarina de Letras;

4 - ARAKEN E NOSSAS ENCRUZILHADAS, pequeno ensaio sobre a vida e obra do escritor baiano Araken Vaz Galvão, proferida no Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro;

5 - Homenagem a LEONARDO BOFF, pequeno ensaio sobre a vida e obra do escritor e pensador Leonardo Boff, proferida no Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro;

6 - O CENTAURO DOS PAMPAS, vida e obra do escritor Xavier Dysarz, proferida no Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro, em 16 de junho de 2005;

7 - MARTINHO DA VILA: Embaixador da Lusofonia, pequeno ensaio sobre a vida e obra do escritor proferido no Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro, em 13 de junho de 2004.

10 – PREMIAÇÕES

a – Segundo lugar no Concurso da IX Ciranda de Poesias, da Secretaria Municipal de Cultura e Biblioteca Popular de Jacarepaguá – Rio de Janeiro, RJ;

b – Primeiro lugar no Concurso Literário das Américas promovido pelo Sindicato dos Escritores do Estado de Alagoas (SINDEAL), com o poema REFRIGÉRIO. Ano 2.000;

c – Menção Honrosa no Concurso Literário das Américas promovido pelo Sindicato dos Escritores do Estado de Alagoas (SINDEAL), com o poema De Espinhos e Cactos. Ano 2.000;

d – Sétimo lugar no Concurso Literário das Américas promovido pelo Sindicato dos Escritores do Estado de Alagoas (SINDEAL), com o conto Recanto de uma Saudade. Ano 2.000;

e - Menção honrosa – pela Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, IV Concurso Literário “Modesto de Abreu”, com o poema Refrigério;

f – Terceiro lugar no Bom Dia Poesia, como parte do 2º Festival da Primavera de Pedra de Guaratiba, Rio de Janeiro, RJ, com o poema A flor da gruta, em 10/10/2004.

11 – Medalhas, diplomas, cidadão fluminense e outras honrarias

1. “Medalha Comemorativa dos 60 anos de Emancipação Política da Estância de Águas de Lindóia – A Capital Termal do Brasil”. Concedida em 29 de agosto de 2003 e entregue em solenidade no Auditório J. E. Pizzarro, da Federação das Academias de Letras do Brasil (FALB), na mesma data;

2. Diploma concedido pela Associação Cultural Arte das Águas e da Academia de Letras da Mantiqueira”, datado de 29 de agosto de 2003;

3. Certificado de HONRA AO MÉRITO concedido pela Prefeitura Municipal da Estância de Águas de Lindóia – SP, datado de 29 de agosto de 2003;

4. Troféu Tiokô – Versão 2001, concedido pela União Brasileira de Escritores – Seção de Goiás, em 30 de novembro de 2001;

5. Troféu SABER – Concedido pela Academia Guanabarina de Letras em 22 de agosto de 2003;

6. Diploma/Prêmio da Sociedade de Cultura Latina do Brasil – Núcleo do Estado de Goiás, concedido em 24 de outubro de 2001, pela obra O VELHO JANUÁRIO;

7. Moção de Congratulações proposta pelo vereador Carlos de Carvalho, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, aprovada pelo plenário em 16 de setembro de 1998;

8. Moção de Congratulações proposta pelo vereador Ricardo Maranhão, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, aprovada pelo plenário em 22 de agosto de 2001;

9. Moção de Congratulações proposta pelo vereador Dr. Carlos Eduardo, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, por sua participação no debate aberto entre a ciência e todas as formas de arte, aprovada pelo plenário em 25 de novembro de 2005;

10. Moção de Congratulações proposta pela Câmara Municipal de Araruama, RJ, por sua participação com extremo brilhantismo no Sarau AraruAMA Poesia, aprovada em Sessão Ordinária em 23 de outubro de 2005;

11. Título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro, outorgado pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por iniciativa do Deputado Albano Reis, em 1 de abril de 2003;

12. Medalha Comemorativa do bicentenário do “Duque de Caxias”, concedida pela Confederação das Academias de Letras do Brasil em 5 de setembro de 2003;

13. Diploma “CASA-MUSEU MARIA DA FONTINHA” em Castro Daire, Portugal, galardão concedido pelos relevantes serviços prestados à Cultura;

14. Diploma concedido pelo Departamento Cultural da Associação dos Taifeiros da Armada, pelo conjunto de sua obra, em 7 de julho de 2005;

15. Diploma MENÇÃO DE LOUVOR concedido pela União Brasileira de Escritores em 27 de agosto de 2002, por sua participação como jurado eficiente de “Prêmio Murilo Rubião” (Livro de contos);

16. Diploma concedido no dia 25 de maio de 2002, pela Biblioteca Comunitária Tobias Barreto de Menezes, por sua participação no corpo de Jurados do II CONCURSO DE POESIAS;.

17. Certificado concedido por sua participação no Seminário Patrimônio Cultural e Identidade Nacional, realizado no Auditório Nereu Ramos, nos dias 25, 26 e 27 de setembro de 2001. Brasília, DF;

18. Diploma concedido no dia 11 de agosto de 2001, pelo Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro (SEERJ), por sua participação como Jurados do II FESTIVAL DE POESIA;

19. Certificado concedido por sua participação como membro da Comissão de Avaliação no III Concurso de Poesia Pedra Pura Poesia, em 6 de setembro de 2002;

20. Certificado concedido pelo SESC, por sua participação no final do FESTIVAL DE POESIAS – 99, em 16 de maio de 1999;

21. Certificado concedido pela Academia de Letras e Artes Paranapuã e outras entidades, por sua participação no I ENCONTRO DAS ARTES COM O ENTARDECER NA QUERÊNCIA, em outubro de 1998;

22. Certificado concedido pela Academia de Letras e Artes Paranapuã e outras entidades, por sua participação no I ENCONTRO DAS ARTES COM O ENTARDECER NA QUERÊNCIA, em novembro de 2000;.

23. Em sua homenagem foi criado o Troféu EDIR MEIRELLES 2005, pela direção do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro (SEERJ), para premiar o primeiro lugar no concurso de literatura cujo vencedor foi Adalberto Nunes com o livro “Graviolas”;

24. Certificado concedido pelo Forum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por sua participação no Projeto Forum Poesia, em 18 de maio de 2005;

25. Diploma concedido pelo Portal CEN – Cá Estamos Nós, durante o II Encontro de Escritores Luso-Brasileiros, ocorrido no Forte de Copacabana, RJ, nos dias 9, 10 e 11 de junho de 2006;

26. Certificado concedido pelo Forum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro por te participado da sessão do Projeto Forum Poesia, realizado no dia 2 de maio de 2007, no salão Dourado do Palácio Universitário da Praia Vermelha;

27. Diploma de Reconhecimento ao Mérito, outorgado pelo Elos Clube de Leria (Leiria, Portugal), filiado do Elos Internacional da Comunidade Lusíada, pelos elevados serviços prestados à Cultura e à Lusofonia.

Em Salvador, na Bahia, conheceu Rachel Cecchin, da terra de Érico Veríssimo e Mário Quintana. Goiano e gaúcha se apaixonam. Casam-se em Caxias do Sul, RS. O casal tem dois filhos cariocas - Maíra e Mauro. A primogênita é advogada e o caçula, geógrafo, poliglota e poeta bissexto.

Edir Meirelles é um sonhador, como são os poetas. Luta contra os moinhos de ventos, a exploração internacional e o neocolonialismo. Defende a independência econômica e cultural do país.

É um batalhador incansável pela unificação ortográfica da Língua Portuguesa e integração cultural dos países da lusofonia. A Academia Luso-Brasileira de Letras orgulha-se por tê-lo em seus quadros a partir desta data. Seja bem vindo.

Acadêmico Eduardo Artur Neves Moreira

Titular da Cadeira 32, patronímica de Raimundo de Farias Brito.