Regimes de Governos
Os regimes de governos na forma simplista e superficial em muitos casos são “inimigos de morte”, ideologicamente antagônicos e paradoxalmente opostos em suas formas de ver e pensar a sociedade. Haja vista as visões opostas em que aventam o Capitalismo e o Socialismo por exemplo. Digladiam-se até as vias de fato na ânsia de demonstrar e provar que cada qual tem um projeto de desenvolvimento mais interessante e significativamente melhor para libertar as pessoas da miséria. Entendemos aqui o termo miséria como não somente de conotação econômica, mas também moral e intelectual.
É claro que tratando-se de sociedade e governos, temos um notório experimento social, isto é, não pode ser repetido sob nenhuma circunstância, é um filme que possível verificar apenas uma vez, e quando repeti-lo já é outro filme. Até nesta contextualização é imperioso colocar que os indivíduos da raça humana são unos, as sociedades são diferentes entre si (únicas) e a cada era da história da civilização experimentamos igualmente distintos graus de desenvolvimento e pressões ambientais regradas também pela franca aleatoriedade fenomenológica. Portanto as variáveis a que uma sociedade é exposta são inúmeras e impossíveis de serem previamente quantificadas, quanto muito são parcamente estimadas e relativizadas. Ora! É muito fácil no tempo atual, voltamos nossos curiosos e preconceituosos olhos para o passado longínquo e tecermos infelizes juízos de valores a respeito de sociedades e civilizações pretéritas que jazem nas brumas do tempo. Civilizações estas já sepultadas e que na sua efêmera existência tiveram êxitos e miséria. É só abrirmos um livro de História que vimos claramente exemplos pulularem ante nosso olhos.