PAGINAS EM BRANCO
Há algumas lacunas em aberto, como um pente para cabelo, com seus espaços entre uma cerda e outra,.
Sei que o texto há princípio; segue uma certa coerência, mas não vai muito longe.
O que vai acredito eu; é o quantitativo de folhas que acredito ter que preencher até o certo final que ainda não inventei.
Sei que para escrever uma história real, precisamos mais que uma criatividade intelectual, porque estão no contexto personagens muito concretos.
E a personificação de cada um, vai além da capacidade inventiva, porque estou falando de pessoas que existem antes mesmo da escrita,
Há um emaranhado misturado a outros emaranhados de parágrafos que cercam a textualidade, algumas talvez continuarão, outras não.
Por conta das adversidades e desvios pelo caminho. .
Há uma autobiografia nesta história, e nela não tem novidades que possam deixar os senhores e senhoras pasmos, porque somos humanos, e por esta qualificação; nos igualamos dentro do modo de vida.
"Uma odisseia de repetições"
Desde a necessidade de moradia, alimentação, trabalho, relacionamentos amorosos e sociais.
Tem também nossas bengalas emocionais, as crenças que criamos para uma ideia esperançosa perante o relacionamento existencial, tão perfeito que parece precisar de uma lógica milagrosa.
Ou de uma posição de psicologia.
Mas continuando...
Não leia com veemência uma biografia escrita a esmo , com tantas folhas soltas pelo caminho.
Há muitas destas páginas em branco, e porque?
Muitas deixei de escrever, e outras me faltou algo que não e preciso descrever, por não ter um seguimento que valha ser escrito.
Não pense que estou desvalorizando o texto, e porque muitas vezes o contexto e de difícil entendimento para quem está de fora,apenas como leitor.
Assinado: Eu
( Do meu livro: Textos Avulsos)
( Autor: George Loez)