A RESPOSTA

Sou uma mulher bem do meu tempo. Totalmente independente, dona do meu nariz, das minhas vontades e decisões. Porém isso não me fez perder a ternura, os valores morais, a noção de certo e errado, a noção de preservação, a manutenção e conservação dos bons costumes.

Essa sociedade podre, doente, infecta que pensamos estar vivendo agora sempre existiu, sempre, desde que mundo é mundo, existiram vários segmentos sociais, de humanos diferentes, andando paralelamente, o que ocorre é que, por razões políticas, parece que esses seres amorais foram se impondo e se inserindo no meio dos segmentos conservadores a ponto de acharmos que houveram grandes mudanças comportamentais. Acharmos não, algumas pessoas menos observadores chegam a pensar assim e cometem erros absurdos, que maculam seus corpos e suas almas.

Enfim, acho que vc já entendeu que que sou uma feminista que busca os direitos das mulheres para construir uma sociedade mais justa, equilibrada e moralizada, buscando trazer os homens para dentro dos nossos conceitos de amor, responsabilidade, respeito, fidelidade, prazer e felicidade, e não nos comparando a eles e nos dedicando a corromper a sexualidade e os laços de pureza e amor como eles fazem ao se dedicarem a lascívia, a traição (não de suas esposas) de seus próprios corpos e almas.

Os homens são filhos das mulheres, irmãos, pais. Eles existem pq os concebemos, criamos, alimentamos e providenciamos para que sobrevivam. Nós os amamos. Somos mães dos homens. Queremos o melhor para eles e temos a obrigação de mostrar a eles onde estará a tão procurada felicidade que, qdo adultos, eles procuram tanto e não encontram. Qdo crianças eles parecem tão felizes, tão belos e bem cuidados, afagados nos colos e nos braços de suas mães. Pois bem, a continuação dessa felicidade estará no mesmo afeto que receberá de uma mulher com quem se casar, basta dar a ela o mesmo carinho inocente que deu a sua mãe, sem malícia, sem maldade, fazendo dela seu centro, seu mundo, seu único amor, como fez com sua mãe qdo era um bebê feliz. Afinal, o que procuro é uma relação saudável, cheia de amor, compreensão, doçura, liberdade (dentro dos limites da relação), à luz do sol e da sociedade, sem desdobres, mentiras, falsidades, exploração. Procuro um companheiro puro, genuíno, cheio de saúde (como eu), bonito, agradável, intelectual, capacitado de inteligência para manter altos diálogos filosóficos comigo, de energia física para ir a academia comigo e viver intensas noites ou dias de amor, de prazer, de busca intensa pela alegria de viver em sua plenitude.

Busco alguém sem encrenca com o passado e que entenda que o que deu errado na sua vida amorosa passada foi por culpa de sua ignorância e, sendo assim, basta corrigir a si mesmo e seguir sem mágoas das mulheres, sem revoltas, de coração, alma e corpo abertos para se doar (é dando que se recebe).

Busco um casamento feliz, completo e que dure nesse plano até a morte física nos separar, e que nos capacite para uma elevação espiritual.

Busco seriedade, comprometimento, afetividade.

Busco um homem inteiro, pronto, moralmente íntegro, socialmente capacitado para todos os atos da vida civil (incluindo um casamento comigo), fisicamente perfeito, saudável, sem vícios atuais nem anteriores (tipo ex fumante), e com idade próxima a minha, moralmente sem máculas e com disposição para agir direito.

SE EU EXISTO ACREDITO QUE TAMBÉM EXISTA A MINHA VERSÃO MASCULINA.

Rosângela Laurent
Enviado por Rosângela Laurent em 07/07/2023
Reeditado em 07/07/2023
Código do texto: T7831287
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