MUDANÇA
Como passa rápido o tempo! Coisas que no passado não se ver mais,
O homem cuidando do campo, dos engenhos , e canaviais.
A fornalha a lenha torrando a farinha, os bois com suas cangas rodando os moinhos em meio aos temporais.,
Os pequenos jumentinho era o transporte mais presente e eficaz .
Nas ruas da cidade todos andava sem medo, até nos bancos dss praças descansava do sono,
Crianças juntas brincava , corriam na chuva sem nada. ali gritava e sorria não tinha tanto abandono.
Nada lhes amedrontava pois não havia tanta maldade no coração do homem.
Os jovens nas praças curtiam os momentos de alegria, alí faziam serenata e lindas músicas entoava no ritmo do sertão,
Nos rios se via mulheres as suas roupas lavando, outras nas rodas fiando o algodão.
Outras mulheres no tiá as redes fabricando em forma de artesão.
As casas de palhas, porta de esteira, todos dormiam tranquilo não tinha se quer o medo,
A lamparina pendurada na forquilha da cumieira era o farol que dava luz a casa inteira.
Aquela comida feita na lenha, até o sabor lhe chamava atenção,
Acompanhava o pirão no caldo do peixe e da galinha caipira com o arroz e o feijão.
Há! Que tempo bom, na mesa do pobre tinha fartura e alegria,
De tudo plantava! O arroz o feijão, a mandioca, abóbora, a melancia,
Era assim que o homem da roça com sua família vivia,
Não tinha o carro do ano, mas tinha uma vida saudável, era feliz no que fazia.
Hoje a vida é outra! Tudo é diferente, criança não brinca mais, vive em verdadeira prisão,
O pobre vive sem terra, jovens escolhe vida diferente que chama de todos a atenção,
Nas ruas! Todos anda com medo, muitos de carros blindado por não tem mais liberdade por causa da traição.
O tempo passou! Tudo mudou, a liberdade a gente não tem mais,
Falar! Eita, está tudo proibido, palavras foram excluídas da nossa realidade,
Revoltados não aproveita a vida, já não se pode mais viver com a verdade,
No coração carrega o ódio, o desejo de vingança, ceifam vida inocente na mais fria crueldade.
M. Loza,
17/05/2023