DOR DO EXISTIR...
Em nossa primeira viagem pelo mundo desconhecido, estávamos no ventre da nossa mãe, onde era quentinho e aconchegante. Ao nascer estávamos no reino da prática e da emoção. Precisávamos de outras pessoas para fazer atividades para nós, ou pelo menos nos dessem alguma orientação para entender como fazer. Mas a vida continuou a nos mostrar que ainda na vida adulta também precisamos dos outros, porque somos sociais e especialmente emocionais. Nós nos esforçamos para minimizar nossas fraquezas, maximizando outras fraquezas. Esta é uma solução muito prática para "sentir-se bem", tentando diminuir o “mal-estar” e a “dor do existir” com o intuito de diminuir a ansiedade e buscar o equilíbrio emocional.
Mas fico feliz em pensar que isso afeta apenas nosso equilíbrio, e não a sociedade. Não seremos pessoas melhores, “apontando as fragilidades dos outros”, aliás, quem faz isso pode estar sofrendo de uma espécie de transtorno com enormes prejuízos. Até onde podemos ir então?; perceba que seus pensamentos podem causar compulsão, não importa o que seja, e entenda que a mesma força atuará sobre outras pessoas em diferentes situações. Você também encontra dificuldades em controlar o comportamento, as atividades ou a situação dos outros. Cada um tem suas fraquezas. Ser empático tem lá suas desvantagens, se não souber todos os seus limites, você não terá limites, e sem limites somos apenas um bando de doidos correndo atrás de um precipício que nos seja mais favorável jogar-se.