A AUTO DESTRUTIVIDADE E A RECONSTRUÇÃO DE SI

Como seres sociais, nossos relacionamentos com os outros traz grande valor para nossas vidas. Nos relacionamentos, podemos crescer, aprender e desenvolver. Quando lidamos com a existência e a não existência de outras pessoas de maneira saudável e estamos bem cientes das limitações de nossa personalidade, nossas vidas fluirão e crescerão com nossos relacionamentos. No entanto, às vezes, nossas emoções excedem os limites da saúde; isso é quando somos profundamente dependentes de nossos relacionamentos. Chamamos isso de sentimento de interdependência: além da emoção, também precisamos de outro meio para ganhar sentido e motivação na vida.

O caminho da autodestruição (através da dependência emocional) geralmente tem quatro níveis diferentes e, quando as pessoas têm medo de perder, começamos a enfrentar esses níveis. A preocupação na maioria das vezes é infundada, e é esse medo que exacerba essa dependência. Na vida amorosa, um dos riscos do vício é que a pessoa aceite o estabelecimento de um relacionamento com qualquer parceiro apenas para tornar alguém emocionalmente dependente. Dessa forma, a pessoa mostrou sua fraqueza, nenhuma autoestima, e aceitou o conselho de seu (sua) parceiro (a) sem um senso saudável de crítica.

Para o dependente, o primeiro passo é tentar se tornar indispensável para as pessoas de quem depende. Ao mostrar a vida que ela traz para você, aumente essas contribuições e enfatize-as:

"Se não fosse eu ...",

Consciente da necessidade de superar essa insegurança, agora é propício para estabelecer limites pessoais e estabelecer relações que representem o respeito a si mesmo e aos desejos dos outros. Claro que não é fácil, ninguém diria que é fácil, mas é essencial para as mudanças que você precisa fazer para ter uma vida mais saudável e feliz. Sem autoconfiança, isso nunca será possível; portanto, o caminho é se redescobrir, conectando-se a si mesmo. Mesmo que seja doloroso, é preciso resolver a raiz do problema, derrubar o ídolo e entender seu próprio poder.

Quando formamos nossa própria personalidade na infância, precisamos ser amados e aceitos. Esta é a nossa busca ao longo da vida. Porém, na infância, somos mais dependentes e temos uma maior necessidade de aceitação. E geralmente, os problemas emocionais vêm do relacionamento com os pais e são causados por não sentir amor ou expectativa suficiente.

Lembre-se de que o vício pode ser causado por uma família que dá muito amor, mas a criança não entende isso. Aí chegamos ao ponto da auto destrutividade, não podemos relacionar a auto destrutividade as situações do cotidiano, pois ela pode ter raízes mais profundas, e buscar isso pode ser uma jornada um pouco longa e árdua, dos mais diversos tipos de vícios aos famosos cacoetes, quem sabe até, sem ter vício algum, e lutar contra cacoetes, ainda assim algo nos tira o sono, e se tira o sono, por menos que seja o problema, podemos estar à beira de abrir as portas para outros problemas, difícil de entender, pois isso é um efeito prático, não existe manual de instruções sobre auto destrutividade, o que existe são decisões que podem nos levar a auto destrutividade, e uma das nossas fugas será a culpa, porém dificilmente será pensada como mutua, pois uma das formas de fugir da responsabilidade é encontrar culpados, e nessa busca de culpados vamos criando ainda mais culpa, um efeito cascata.

Tenha Consciência da dependência emocional, se você não sabe o que aconteceu, o que acontece e o que acontecerá, tudo continuará, principalmente a dor continuará. Porém se você busca mudar, pode consegui-lo construindo mais autoestima e valor próprio.

Reconheça o seu valor, reconhecer seu valor próprio e se esforçar para melhorar sua autoestima, pode ser alcançado concentrando-se no pensamento positivo sobre si mesmo, estando ciente de suas limitações e realizações, estabelecendo metas e objetivos, ajudando outras pessoas e fazendo coisas que fazem você se sentir bem e melhorar. Aceite sua decisão e observe sua capacidade de fazer o que é melhor para você, mesmo que não seja tão bom para os outro, afinal de contas, como podemos amar o próximo se não conseguimos nos amar. (E peça ajuda quando necessário).

Perceba que você tem o controle de si, que você pode se controlar, incluindo seus sentimentos, emoções e comportamentos. Às vezes, os eventos da vida estão além do seu controle, mas você precisa estar ciente do que pode controlar. Não deixe que outras pessoas controlem o caminho que você deve seguir. Pense que, o que não tem solução, solucionado está!

Reconheça as suas necessidades emocionais e não confie isso a ninguém. Em outras palavras, o trabalho de estabelecer uma rede de relacionamentos (amizade, colegas, familiares) também deve considerar a importância de cuidar-se, Afinal, numa terapia por exemplo, podemos dizer coisas que não falaríamos em outros tipos de relacionamento, também não abra o leque de amizades para que você não acabe sendo apenas uma peça de interesse dos outros, escolha bem o seu grupo social.

Não programe o seu dia-a-dia dependendo da outra pessoa, perceba que você também tem necessidades importantes e que precisa controlar sua vida e fazer as coisas independentemente dos outros. Você pode prometer e reconhecer as necessidades dos outro, mas também deve se lembrar que, além dos relacionamentos, você deve viver sua própria vida. Lembre-se, amar o próximo e não amar a si mesmo, é o mesmo que nada.

A GRANDE SACADA DA VIDA, É PERCEBER QUE O SENTIDO ESTÁ EM NÓS MESMOS, E NUNCA EM ALGO FORA DE NÓS, É SAIR DA ILHA PARA VER A ILHA, NADA COMO UMA BOA AUTO ANÁLISE PARA SABER SE TUDO O QUE VOCÊ LEU ATÉ AQUI, ERA O QUE VOCÊ PRECISAVA PARA ENCONTRAR O QUE VOCÊ JÁ CARREGA DENTRO DE SI, A FELICIDADE, MAS VOCÊ AFOGA, PORQUE O "OUTRO" ESTÁ SEMPRE A "FRENTE" NA SUA VIDA.

SEJA FELIZ...

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 31/03/2023
Código do texto: T7753460
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.