QUANDO NÃO DER EM NADA
Não se preocupem!
Já temos o não como resposta, sempre o obtive, e se eu ouvir um sim, terei a felicidade da aceitação.
Mas não é todo não que precisa ser desprezado.
E não é todo sim que tenha que ter a total aceitação.
"Muitos nãos são sins" e: " Muitos sins são nãos"
E não há um erro gramatical para tal explicação, acabei de inventar para ser entendido.
Não se preocupem também com o resultado, sobre os seus questionamentos, pois se sua pergunta não obtiver respostas, tanto faz agora.
Talvez o vazio da resposta veio pela inutilidade das suas dúvidas.
Parei de preocupar com o longínquo objetivo, comecei a valorizar a beleza pelo caminho, minha vida é preenchida por minhas próprias propostas, como um tipo de convite a caminhar sem um certo destino.
Minha garrafa está repleta de sonhos, e ali não há lugar pra mais nada. Ou já não há mais nada para matar a sede.
Não quero abraçar a tristeza como amiga nem como companhia, " me diga com quem andas que eu te direi quem tu és.
E não quero ter a felicidade como obrigação!
Quero andar com o meu eu e só, como o mais sincero amigo.
Despreocupado com pontos de vistas sobre o alheio, apenas caminhar por ai, pontos de vista não são azimutes a desvendar um percurso invisível;para não encontrar o que preciso.
E quando não der em nada, agradecerei o resultado como um ponto de partida para outras trajetórias.
Como eu disse: há muita beleza pelo caminho ou talvez seja o caminho a própria beleza.
( Do meu livro: Textos Avulsos)
( Autor: George Loez)