Adeus
Sinto o fio da navalha sob a minha pele.
A morte dança, uma lenta valsa comigo. Rindo.
Sabe que já sou sua, que já me tem.
Que apenas ossos e sangue.
Há alma já paira sobre o vale da escuridão.
Já não sinto.
Sou apenas um corpo.
Sem alma.
Dançando com a morte, uma valsa findavel.
Quero apenas descansar.
Deixar o corpo voltar ao pó.
Oh querida amiga morte, quando pararemos de dançar ???
Para enfim poder ouvir o silêncio que vem do seu vale???
Quando deixará, que a carne ao pó retorne para a alma em paz descansar???