Nossa política
Falando da nossa política, essa polarização nociva tem desgastado ou impossibilitado muito as relações, sejam de amizades, amorosas, familiares e/ou de trabalho.
Sempre fui muito tolerante e respeitoso com as crenças e escolhas alheias, mas as coisas chegaram a um tal ponto que é preferível manter-se afastado daqueles que não comungam dos mesmos princípios, ideias e ideais.
Nunca fui de religiões, política e/ou futebol, mas, por ser de origem humilde, na política, sempre pendi à esquerda, por entender que só ela favorece às classes menos privilegiadas.
Noutras ocasiões, por convicção anarquista, me isentei do voto, mas pela gravidade do agora, ao meu ver, diante de um engano coletivo, minha consciência me chama ao dever.
Todos somos livres para escolher o que entendemos ser o melhor para o todo, mas há esse desgaste que se propaga através do ódio e da falta de comprometimento com o futuro de todos.
Há muita manipulação de ambos os lados, mas cada um pende para o que acredita ser o menos pior e eu me localizo à esquerda desse confronto.
Nada o pobre teria por vontade das classes dominantes e é com esse pensamento que traduzo o meu sentimento de igualdade.