03 coisas que o espiritualista deve aprender com o ateu.
O ateu não tem medo de Deus; não chama erro de pecado; e por não temer uma condenação divina está livre da culpa religiosa, embora não esteja livre da culpa cotidiana.
Medo, culpa e o sentido de pecado nos bloqueia do amor de Deus, que nunca deixa de tentar nos alcançar.
Deus é amor, ele tudo compreende e nunca te condenou.
Não importa quantos erros você pensa ter cometido. Tu não é o que fizeste de ti, mas ainda é como Deus te criou.
Ter medo de Deus é ter medo do amor.
O medo é o oposto do amor, ou seja, o medo é o afastamento do amor e, portanto, de Deus.
Assim, o medo de Deus nos afasta de Deus e da felicidade completa.
Na vida, buscamos a felicidade, mas como crianças, não sabemos onde de fato encontra-la e assim cometemos equívocos na busca da felicidade, confundindo-a com prazer e escolhemos fontes que não nos oferece a felicidade completa.
Por ignorância cometemos equívocos. Chamamos equívoco de pecado, quando julgamos e condenamos. E desse julgamento surge o sentido de culpa.
Assim, as ideias de culpa e pecado estão pautadas em julgamento e condenação; Se nem Deus nos condena e se só a ele cabe julgar, as ideias de culpa e pecado nos afasta de Deus e da felicidade completa.
Para entender por que a culpa, o medo e a crença no pecado são obstáculos na conquista da felicidade definitiva é necessário entender o que queremos dizer com felicidade definitiva.
Buscamos a felicidade em diferentes fontes, a depender do autoconceito que temos de felicidade.
Mas a felicidade completa, independe de autoconceitos, pois nenhum autoconceito é capaz de alterar a verdade.
A felicidade completa se dá pela realização e a realização advém do fato de tomarmos posse do que é Real.
A única coisa Real é o amor, sendo o amor a nossa verdadeira identidade. Assim, tomar posse do amor é tomar posse de si mesmo e nisso encontrar a verdadeira realização, que é a felicidade completa.
O amor e o divino são a mesma coisa razão pela qual a felicidade completa é também a total comunhão com o divino.
O oposto do divino, ou seja, o oposto do amor é o medo.
Ninguém que ser relaciona com o medo pode se aproximar da felicidade definitiva.
Tanto a culpa, quanto a crença no pecado derivam do estado mental raiz chamado "medo"
Por tudo isso, o medo de Deus e tudo mais que deriva do medo, tal com a ideia de culpa e pecado nos afasta do amor e da felicidade.