Discurso de Posse na Academia Parnaibana de Letras
Ilustríssimo presidente da Academia Parnaibana de Letras – APAL, José Luiz de Carvalho, confrades, confreiras, autoridades presentes, meus familiares, amigos, senhoras e senhores, boa noite!
A acadêmica e amiga Yeda de Moraes Souza Machado em seu discurso de posse nesta academia, relatou, no que faço minhas as suas palavras:
“Chego a esta casa com o espírito cheio de humildade, colocando-me diante de todos os ilustres acadêmicos, na condição de aprendiz a fim de poder beber na fonte da sabedoria, e, também, aproveitar das experiências de cada um. Aprendi cedo que a vida é um eterno aprendizado. De agora em diante, terei todos os confrades como meus mestres.”
Chico Xavier já dizia, que cada boa ação que você pratica é uma luz que você cria em torno de seus próprios passos. Se hoje estou aqui, a receber tamanha honra que é a de me unir a esta instituição, devo, antes de qualquer relato ou menção, recorte histórico ou dado afetivo, que eu possa, humildemente, lhes fornecer… É preciso antes de tudo, agradecer! Primeiramente a Deus, é claro, que me concedeu vida e inspiração, e que me protege, até quando dele, eu possa às vezes, estar distanciado… Mas nunca esquecido!
Em seguida, gostaria de agradecer à minha família! A todos que fazem parte dela, e quando digo isso, estou ultrapassando, como sempre fiz, qualquer barreira do sangue ou ordem de parentesco. Tive, por exemplo, a sorte de ter tios que foram, em dados momentos, como pais; primos ou amigos que foram como verdadeiros irmãos ou filhos; mas obviamente que é preciso ressaltar a figura de cinco mulheres que constituem a base primordial da minha existência! Minha avó Francisca Torres de Oliveira Carvalho (minha vomãe), que infelizmente nos deixou no ano de 2006, mas que por 25 anos tive a sorte de tê-la ao meu lado, me ensinando e fornecendo as primeiras noções de humanidade e de responsabilidade, e que ainda hoje fazem parte de mim, do que eu sou. A outra mãe, não menos importante, e que me gerou e que também sempre esteve lá por mim, e ainda está… reforçando sempre a importância da responsabilidade e do amor, e que muito me apoiou para que hoje eu estivesse aqui: Rosângela de Oliveira Carvalho. Em seguida, alguém que embora não estivesse comigo desde que dei os primeiros passos, me encontrou, há exatos 20 anos, e me salvou, de todas as formas que um homem pode ser salvo: Ana Roberta Oliveira Campos Ciarlini, minha esposa, minha amada, minha namorada, o meu amor. É em razão de sua paciência para comigo, assim como sua lealdade, companheirismo e motivação (além dos maravilhosos beijos), que consigo seguir, na luta, seja em trabalhos ou educando, junto com ela, as nossas filhas, Carolina e Ingrid de Oliveira Ciarlini, que são as figuras lindas e fundamentais que completam esse quinteto feminino responsável pela força positiva de meus atos e de minha constante esperança, mesmo nos dias mais angustiantes; que me fazem sorrir, mesmo quando do dia mais entediado; que me fazem continuar, mesmo quando não há mais força… Que me fazem crer, no poder do amor, mesmo num mundo tão repleto de frieza e frieza!
Haverá também outras pessoas que agradecerei e que foram extremamente importantes para que hoje eu estivesse aqui, porém irei revela-las daqui a pouco, quando do meu breve traçado histórico, no que condiz à minha formação como escritor. Porque antes dessa parte, eu gostaria de discorrer sobre a biografia do patrono e daqueles que me antecederam nesta cadeira de número 23 da Academia Parnaibana de Letras.
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Sobre o Patrono: Dom Felipe Benício Condurú Pacheco, primeiro Bispo Diocesano de Parnaíba, maranhense, nascido na então Vila de São Bento dos Perys/MA, em 8 de julho de 1892. Aos 14 anos, ingressou no Seminário Santo Antônio, em São Luis do Maranhão. Com 19 anos transferiu-se para o Seminário de Fortaleza, onde concluiu os estudos superiores. Foi ungido sacerdote em 21 de novembro de 1915, na Catedral de São Luis, pelo Bispo Dom Francisco de Paula e Silva. Na Diocese do Maranhão, o Padre Felipe Conduru exerceu as seguintes funções: Capelão da Misericórdia, professor do Seminário Santo Antônio e vigário de sua terra natal, como já citado, São Bento dos Perys. Em 1925, foi agraciado com o título de camareiro secreto de sua santidade, o Papa Pio XI. Em 1931, foi vigário-geral da Diocese do Piauí; em 1936, foi vigário geral da Arquidiocese do Maranhão. Dom Felipe recebeu a unção episcopal em 22 de abril de 1941, na mesma igreja em que foi ungido sacerdote, sendo eleito Bispo de Ilhéus, na Bahia, onde esteve de 14 de setembro de 1941 a 22 de fevereiro de 1946, quando foi designado Bispo de Parnaíba, onde teve grande acolhimento de toda a população, que desde as primeiras horas da manhã lotou a Praça da Graça, registrando aquela recepção como a maior concentração popular até então realizada. Em 29 de dezembro de 1946, ordenou seu primeiro padre diocesano, o Padre José Furtado de Carvalho; em 1952, ordenou o Padre Raimundo José Vieira; em 1954, o Padre Mário José de Meneses, e em 1955, o Padre Oseas Lopes de Mesquita, egresso dos capuchinhos. Conferiu ordens sacras a diversos religiosos do Convento de São Sebastião, mas esses foram destinados ao serviço de sua Província. No Natal de 1947, determinou que os limites das Paróquias seriam os mesmos dos municípios. Durante o seu governo foram criadas as paróquias de Cocal, Matias Olímpio e Porto. Como obras materiais realizadas por Dom Felipe, duas merecem registro especial: – o Seminário Diocesano e o Paço Episcopal. Dom Felipe também foi homem de muita caridade, e os pobres, dele recebiam tanto o conforto material como o espiritual. Admirado como o zeloso pastor amigo de seus padres, era respeitado como o intelectual a serviço da Igreja. Aos doze anos de trabalho à frente da Diocese, foi acometido de problema de saúde que o obrigou a pedir à Santa Sé o seu desligamento, recebendo a resposta pontifícia no dia 16 de fevereiro de 1959, quando voltou para São Luís, onde permaneceu como Bispo Emérito, até a morte em 1° de outubro de 1972, mas seu corpo está sepultado em Parnaíba na Igreja Matriz de Nossa Senhora Mãe da Divina Graça, logo depois da entrada na parede do lado esquerdo. Sua obra mais conhecida é “História Eclesiástica do Maranhão”.
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Agora, a 1° ocupante da cadeira: Judith Alves Santana, nascida em Piripiri no dia 12 janeiro de 1924. Filha de Luís Santana de Oliveira e Jesuína Alves Santana. Foi Historiadora, poetisa e cronista. Também exerceu o cargo de auxiliar de escritório, dona de hotel e educadora. Trabalhou na Companhia de Águas e Esgotos do Nordeste.
Exerceu a função de secretária da Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância, bem como a de administradora do Posto de Puericultura, ambos de Piripiri.
Pertenceu à Academia de Letras do Vale do Longá (ALVAL), sucedida pelo escritor e jornalista José Fortes na Cadeira 1, patronímica do poeta lírico Hermínio Castelo Branco, vulto de Barras (PI). Judith pertenceu ainda ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense. Fazia parte do Conselho Administrativo do Museu de Piripiri. Sobre sua Bibliografia, as obras: “Salmos do Meu Destino” (1969); “Piripiri” (1978); “Parnaíba” (1983); “O Padre Freitas de Piripiri” (1984) e “História Alegre de Nossa Gente” (1986). Foi incluída na coletânea “Crônicas de Sempre, de Adrião Neto (1995). Faleceu no dia 08 de fevereiro 1988 em sua terra natal. Segundo Maria do Socorro de Carvalho, em “A Obra de Judith Santana” inserida no folheto “Imortalidade Acadêmica”, de José Fortes Filho, 1994, Judith era afável, meiga, inteligente e muito preocupada com o desenvolvimento da educação e da cultura de sua cidade. Hoje existe uma escola em Piripiri que leva seu nome. Com certeza um grande exemplo de amor à Educação, à Cultura e às Letras.
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O segundo e último ocupante da cadeira 23, foi Carlos Araken Correia Rodrigues. Nascido em 06 de abril de 1929. Natural de Parnaíba. Filho de João Câncio Rodrigues e Alice Correia Rodrigues. Tendo como irmãos Paulo, Moacir, Iara, Zunara, Eliana, Ligia e Sônia. Médico, Cardiologista, Cronista e Poeta. Fez o primário no Grupo Escolar Miranda Osório, o curso ginasial, no Ginásio Parnaibano, e concluiu os estudos em Salvador. Sócio Fundador do Lions Clube de Parnaíba, colaborador de jornais como Norte do Piauí e a Libertação, Autor de várias obras, entre as quais: Éstorias de uma cidade muito amada e Crônicas de um tempo incerto, e, acima de tudo, um grande ser humano, que tive o prazer de ter tido contato por algumas vezes e de quem só pude colher memórias boas, pela sua grandeza de caráter, riqueza de conhecimento e impecável conduta profissional. Médico com competência reconhecida por todos os parnaibanos. Também foi, dos três que acabo de citar, o que mais tive contato no que condiz à literatura produzida, de onde destaco a obra já citada Éstorias de uma cidade muito amada, que já se encontrava na pequena biblioteca de minha casa, quando ainda de minha infância. Exemplar que o próprio autor presenteou para a minha família, devido à proximidade que tinha para com meus avós e minha mãe. O querido Dr. Carlos Araken nos deixou em 21 de novembro de 2017. Na ocasião, o acadêmico, escritor e professor Antônio Gallas prestou homenagem, em nome da APAL, quando de seu falecimento ao dizer: “Não foi só a academia que ficou triste na manhã daquela terça-feira, 21 de novembro. A cidade da Parnaíba também ficou bastante entristecida! Falecia, num dos leitos do Hospital Marques Bastos, o Dr. Carlos Araken, médico, cardiologista, humanitário, e que em vida, com o seu trabalho, muito contribuiu para o engrandecimento de Parnaíba, realizando inúmeras ações na sociedade (as festas nos Lions, quem não se lembra?) na cultura (patrocinava do seu próprio bolso o teatro do SESC nos tempos da saudosa “Mãe Marocas”), nas ações sociais (era membro do Lions Club Internacional – um dos maiores clubes de serviços do mundo) na ajuda aos menos favorecidos (muitas vezes deixava de cobrar a consulta e ainda dava o dinheiro para a pessoa comprar o medicamento. Por tudo isso e por muito mais, Carlos Araken deixou sua marca em nossos corações, com o seu sorriso, sua humildade, sua generosidade”.
Ainda na obra Éstorias de uma cidade muito amada, lançada no fim da década de 80, e que traz crônicas belíssimas e importantes para a memória de Parnaíba, há um trecho no início em que o autor comenta sobre a obra Cinematografia De Volta para o Futuro, no intuito de construir uma ponte com o sentimento de nostalgia e as memórias que ali ele passaria a relatar… Porém ele mal sabia, que o mesmo filme, praticamente na mesma época, alcançaria os olhos, a mente e o coração de um menino, que tinha seus sete para oito anos, e que em férias costumeiras em Fortaleza (Ceará) na casa de avós paternos e na companhia de tios e primos, descobria, a cada dia, um universo de canções, quadrinhos e filmes. Até hoje, De volta para o Futuro é o filme que mais me marcou. A primeira forma de literatura que tive contato, de forma profunda, foi a proporcionada pelo Cinema, pela Música e pela leitura de personagens como Tex, Mandrake e Fantasma, que seriam acompanhados em pouco tempo pelo homem aranha e seu eterno lema: “Grandes Poderes, Grandes Responsabilidades”.
Contudo, obviamente, também passei a ter contato com diversas obras de cunho literário ou histórico, fosse, na escola ou na biblioteca de casa, porém, confesso, que foi em 1996, com 14 anos, no ensino médio, que mergulhei de verdade, e com prazer, nos clássicos da literatura e em poetas como Fernando Pessoa e Augusto dos Anjos. Era o primeiro ano do Ensino Médio, extinto Colégio Delta, e na ocasião, o professor de Literatura foi o ainda jovem escritor e teatrólogo Antônio José Fontenele. Ficávamos maravilhados com a aula dele. Não que os professores que tivemos antes, ainda no colégio das Irmãs, não fossem excelentes. Eles foram. E nos ensinaram muito! Com destaque na área de Português para nossa grande mestra Rossana Silva. Porém o professor Antônio José não ministrava aulas… Ele nos oferecia um espetáculo, a cada dia, na maioria das vezes, literalmente falando. Ele conseguiu inspirar uma sala inteira, ou pelo menos quem ainda não havia sido conquistado, para a leitura dos mais diversos escritores e obras, assim como para a produção de poemas por parte de alguns, a citar, dentre vários, eu e dois amigos: Israel Galeno Machado e Frederico Osanam Amorim Lima. Tínhamos o costume de mostrar uns pros outros os poemas que produzíamos, principalmente nas aulas mais tediosas, que, eu sei, deveríamos estar prestando atenção nos professores, mas fazer o que? Era a adolescência, período deveras turbulento, de altos e baixos, descobertas e decepções. E tudo isso acabava virando escrita, fosse bem trabalhada ou não, o importante naquele momento era o desabafo.
E durante os dois primeiros anos, eu ainda não me sentia, de fato, um escritor. Quase que até perdi os meus escritos, pois não os guardava em local especial, ficando os poemas pelo caderno.
Ainda pelo ano de 1997, tive a grata experiência de montar um jornalzinho cultural na escola, junto aos amigos (dos quais agradeço por isso e por muito mais) Bernardo Borges Silva, Francisco Monteiro Loiola Neto, Antônio Batista dos Santos e o já citado Israel Galeno Machado, que teve poucas edições, mas que serviu de aprendizado e local para praticarmos nossa escrita. No ano seguinte, quando da minha estadia em Fortaleza no ano de 1998, cursando o terceiro ano, participei de um Concurso de Poesias organizado pela escola, na então Rede Farias Brito, porém, para minha tristeza, não fiquei entre os três primeiros lugares. Somente estes apareceriam em publicação. Porém, passada a melancolia inicial, isso acabou por me proporcionar ainda mais força para seguir escrevendo, mas sem precisar mais do aval de críticos.
Meses depois, já no ano de 1999, ou seja, há 20 anos, eu me lancei como escritor, através de encadernados distribuídos a familiares, amigos e colegas de escola. A cada ano eu lançava um, até que no ano de 2004, veio à luz minha primeira obra: Linhas Impensadas, que foi acompanhada no ano seguinte de Pedido de autorização para Pensar (2005) e de Inevitável (em 2009).
No ano de 2007 tive também a felicidade de fundar, junto ao primo Daniel Castelo Branco Ciarlini e ao grande amigo Fábio Bezerra Brito (dos quais também agradeço) o Jornal mensal, cultural e gratuito O Piaguí, que hoje encontra-se em sua edição 146 e que revelou inúmeros escritores, alguns até com obras publicadas e já com reconhecimento na cidade. Atualmente o jornal conta com minha edição e a diagramação do Fábio. Além, é claro da colaboração e o apoio de diversos escritores e anunciantes nestes mais de 12 anos, a citar, um grande fã e maior incentivador e divulgador do impresso, o jornalista e amigo Arlindo Leão, do qual também agradeço, em nomes de todos os que sempre estiveram conosco.
Porém havia um sonho, ainda de 2008, que só pôde ser concretizado em 2017! Um livro com os poemas daqueles que foram revelados pelo jornal no decorrer dos anos. Nasceu então a obra Versania, contendo 22 autores que ainda não tinham obras lançadas na cidade. Citar alguns nomes acabaria por ser uma injustiça para com os demais, em razão disso, optei por prestar meu agradecimento a todos, sem exceção. O mesmo serve para a segunda edição, lançada no ano seguinte e para a obra Contos entre Gerações, lançada em 2019. É assim que busco trabalhar dentro desta casa. Buscando a união de todos os membros, ao mesmo tempo em que pretendo incentivar àqueles que produzem literatura e ainda não são acadêmicos, a ingressar, desta forma, fortalecendo ainda mais a APAL e seus projetos, como por exemplo, o da Academia Viva, projeto importante pensado e executado pelo seu atual presidente.
O ano de 2019 ainda me trouxe duas grandes alegrias: o lançamento de meu quarto livro – sem contar as coletâneas, que foi obra “Parnaíba, por quem também faz por Parnaíba”, na qual agradeço a todos os que entrevistei e que pude prestar homenagem. E a outra grande alegria, foi a minha entrada para esta Academia. No que é preciso agradecer a todos que me incentivaram e que torceram para que hoje eu estivesse aqui, sendo que se faz necessário destacar alguns nomes que, não só me ajudaram nesta e na outra campanha, como também foram de fundamental importância em dado momento de minha trajetória no que condiz à literatura! Pessoas como Carlos Pontes, Marciano Gualberto, Isaac Santos, Maxwell Martins, Alberto Santos Furtado, Rodrigo Ciarlini, Leandro Ciarlini, Bruno Carvalho Neves, Josué Calixto, Marcello Silva, Luana Silva, Alexandre Cesar, Carvalho Filho, Helder Fontenele, Daltro Paiva, Tiago Fontenele, Benedito Lima, Zilmar Junior, Leonardo Rodrigues, os recém Acadêmicos, assim como eu, os amigos Kenard Kruel, Diego Mendes Sousa e Ednólia Fontenele; e por último, e não menos importante, o casal poético Morgana Sales e Jailson Junior, que hoje irão enriquecer a noite com um pouco do seu grande talento musical.
Eu tenho muita sorte de possuir amigos que, percebendo minha timidez e a minha falta de traquejo político, foram atrás dos meus votos, seja de forma virtual ou presencial, com destaque para Marcello Silva, via internet (sempre incentivando os meus projetos) e Jailson Junior, que foi pessoalmente procurar vários Acadêmicos e defender minha candidatura. Gestos nobres que não tem preço e dos quais serei eternamente grato. E por falar em Acadêmicos, obviamente, eu não poderia deixar de agradecer aos 22 acadêmicos que confiaram o voto à minha pessoa, no que é preciso mencionar os nomes daqueles que mais estiveram próximos a mim, servindo de base e me ajudando, que foram Antônio de Pádua Marques, Antônio Gallas, Roberto Cajubá (foi quando da posse dos três, junto ao amigo Breno Ponte, no ano de 2017, que meu sonho de entrar na academia se tornou mais intenso), Altevir Esteves, Maria Dilma Ponte de Brito, Dante Ponte de Brito, Fernando Ferraz, Yeda Moraes Sousa, Maria Cristina Moraes Sousa, Wilton Porto, Lígia Ferraz, Francisco de Assis Moraes Sousa, Elmar Carvalho, Alcenor Candeira Filho, Manoel Domingos, Renato Bacellar (que me concedeu a grande honra de fazer o discurso de minha entrada, que daqui a pouco vocês irão poder conferir) e finalizando com aquele, que desde o principio, foi o meu maior incentivador na buscar de ingressar na APAL, e que me ajudou, de forma constante, a “sustentar o fogo”, como ele mesmo sempre me dizia durante as campanhas e em alusão ao Almirante Barroso na Batalha do Riachuelo, durante a Guerra do Paraguai, estou falando do Acadêmico, atual Presidente e meu grande amigo, José Luiz de Carvalho! É, meu amigo, você estava certo! Não foi fácil! Sustentamos o fogo, lutamos o bom combate e agora a vitória é nossa!
Muito Obrigado!
Claucio Ciarlini (11 de janeiro de 2020)