Guerras: Desumanização de governantes

 

     É muito fácil uma pessoa que governa um país declarar guerra a outro, mandar invadi-lo, explodi-lo, atacar e matar sua população, enfim, cometer os mais inimagináveis e horripilantes atos em detrimento de tudo e todos da nação vilipendiada, permanecendo, tal governante, junto a seus familiares e amigos, no conforto dos seus áulicos aposentos, assistindo, pela internet e/ou televisão, fria, debochada e desumanamente, às cenas de horror decorrentes dos ataques perpetrados, os quais, além de danificar estruturas físicas e instalações do país invadido, dão causa a inúmeras mortes de pessoas ou as colocam em angustiantes situações de dor, lágrimas, abandono, solidão, miséria e tantas outras situações de vulnerabilidade. Eu quero ver é, quem ordenou a execrável invasão, permitindo os horrendos ataques, as contundentes explosões, as incontáveis mortes, enfim, todos os indescritíveis prejuízos, ir também para o campo de batalha, ficar frente a frente com cadáveres queimados, mutilados, pessoas feridas, escombros, enfim com os funestos quadros do cenário bélico – os campos da guerra então declarada e, sob seu comando, desumanamente efetivada.

     Isso é o que sempre pensei, penso, pensarei, disse, digo e direi.

 

Aurismar Mazinho Monteiro - 251609FEV2022 - Natal/RN

(Imagens extraídas da Internet)