Crônicas de um restaurante modesto
Eu almoço todos os dias na casa de uma pessoa muito acolhedora, cordial e agradável. O restaurante caseiro está situado
Próximo ao meu trabalho. Não raro, constantemente e ininterruptamente, clientes chegam para fazer suas refeições.
E, reiteradamente, sou eu quem os recepciono, pois a patroa e os demais funcionários, na maior parte do tempo, estão
Trabalhando na cozinha preparando a alimentação dos consumidores. Eu digo que também sou um freguês e convoco
A proprietária ou os funcionários para atenderem os fregueses que aparecem. Não somente a maioria dos fregueses, mas
Também a pluralidade ou multiplicidade dos brasileiros não sabe se comunicar, transmitir informações e falar o português
Corretamente. Eu fico assombrado, atemorizado e aterrorizado porque eu me questiono: o que está acontecendo com a
Nossa educação básica (ensinos fundamental e médio)? Eu como escritor, médico veterinário, produtor de ensaios
Acadêmicos, textos científicos e propagandista da ciência e do conhecimento devo declarar e admitir que a educação
Básica brasileira está esmorecendo, exaurindo e fraquejando. Os alunos estão promovendo uma evasão escolar em massa
Ou os professores brasileiros não têm habilidades, virtuosismo, maestria e qualificações acadêmica e profissional para
Solucionarem e driblarem essa situação? Não é a primeira vez, nem será a última, que eu compartilharei e publicarei
Textos que expressam, exprimem e retratam o cenário educacional brasileiro. Muitas vezes, eu sou chamado de antipático,
Enfadonho, repugnante e indigesto por exteriorizar a minha opinião a respeito da conjuntura da valetudinária e enferma
Educação brasileira. O que eu não posso é ser negligente e improvidente em não manifestar ou proferir a minha veemente
Indignação e fúria diante da calamidade do ensino fundamental e médio, principalmente das escolas públicas. A minha
Missão nesse mundo é compartilhar as minhas ideias. Para os meus adversários e opositores (se eu tiver), eu apenas
Lamento pelo fato deles cultivarem fúria, ressentimento, exasperação e ódio por mim. No entanto, não me sinto
Intimidado, advertido ou atemorizado. Por conseguinte, não só no restaurante onde eu almoço, mas no Brasil, de norte a
Sul, brasileiros (não todos) seguem suas vidas sem quaisquer preocupações em falar defeituosamente e desacertadamente.
Novamente, de quem é a responsabilidade? Dos professores ou do governo brasileiro que desvia e rouba milhões de reais
Que seriam destinados à educação? A resposta eu deixo para meus caros escritores e leitores discorrerem nos comentários.