Dorme na chuva
A tempos que me afastei das noitadas, elas nunca foram para mim. A madrugada sempre me serviu a um propósito. Dormir bem e está no conforto do lar. Nessas madrugadas de sábado para domingo, quando gotas de chuva caem no céu de Fortaleza, eu simplesmente vejo Peaky Blinders, enquanto minha mão esquerda dolorida dar sinais de um acidente longicuo, mas que nunca se afastou de mim.
Os sons suaves do ventilador e do barulho do armador da rede em mal manutenção me fazem ficar com o olhar pesado. Junto com um óculos feito em uma casa com preço de laboratório e qualidade daqueles que se vendem na esquina sem poder reclamar.
Os problemas de sempre. Vender e convencer pessoas. Tentar não entrar em conflitos familiares e nem pelas ruas e apenas respirar sem ter necessidades maiores do que a vida oferece.
enquanto meus sonhos juvenis de jornalismo esportivo se perdem sugados por um trabalho não amado e não desejado.