Dai-me tempo de aprender a me amar.
Talvez eu realmente seja o meu primeiro discípulo,
meu primeiro aprendiz,
meu primeiro filho a ser educado.
Como tenho conversado comigo?
Como anda essa relação mestre, discípulo?
Eu confio em meu Eu maior? nesse mestre interior?
O que ando falando para mim mesmo?
Eu me aceito ou me rejeito?
Sou gentil comigo? Sou amável? Reconheço minhas qualidades?
Elogio meu esforço de ser melhor? de caminhar para a virtude?
Tenho sido impecável com as palavras que digo para mim?
Tenho sido um bom tradutor das palavras de magia negra que me atiram inconscientemente?
As palavras encantam, eu sei.
Elas são verdadeiros encantamentos de magia branca ou negra.
São verdadeiras profecias.
Quantas vezes me profetizei fracassado? Sera se não faço isso a meu filho?
Será se eu não firmei compromissos de auto sabotagem na infância? Será se minhas palavras para meu discípulo purificam ou entorpecem?
Sou um trampolim ou um buraco negro para mim mesmo?
Eu me puxo pela virtude ou saliento apenas minha debilidades?
Quando eu aprender a me relacionar comigo, só então passarei a ser bom para o meu filho.
Quando eu aprender a me amar e me corrigir com carinho, só então serei capaz de amar meu irmão com veracidade e compaixão.
Serei capaz de reconhecer meus medos? de ser sincero comigo mesmo?
Serei capaz de estar inteiro em cada coisa, sem excluir nem exagerar nada?
É bonito ser discípulo, mas confesso é tão difícil aprender...
e por isso eu lhe suplico, paciência.
Dai-me tempo de despir minha ignorância.
Dai-me tempo de acertar nossas distâncias.