02 de julho de 2021
Julho chegou. No primeiro dia do mês, eu desadormeci malíssimo.
Muito mau. Eu acordei desejando permanecer na cama. Mais tempo.
Foi uma manhã marcante. Inesquecível, significativa e memorável.
Pelo simples fato de que eu estava muito ansioso e depressivo.
Estacionei. Deitado na cama, olhava para as paredes. Total torpor.
Os porta-retratos, tudo. Eu estava em estagnação e imobilismo.
A assombração dos pensamentos autodestrutivos volta e aparece.
Pensamentos de autoextermínio; pensamentos suicidas. Aflição.
Constantemente presente na minha mente doente. Tribulação.
Tomei banho para trabalhar. Novamente, o inconveniente pensamento.
Pegar o cinto da minha calça para me enforcar. Angustiante.
Não pense que é fácil confidenciar e revelar esses pensamentos.
Nunca foi ou será. Sob o mesmo ponto de vista, todos os temos.
Os bons e os ruins. Os escritores pensam e escrevem. Trabalho.
Os escritores, primordialmente, idealizam ou mentalizam.
Consequentemente, assinalam e repertoriam no papel.
Hoje, eu pareço estar melhor que ontem. Eu amo escrever.
Quero escrever até o meu último dia de vida. É a minha paixão.
Transformo o Recanto das Letras em um diário ou uma caderneta.
Como se fosse uma gazeta propagada e expandida todos os dias.
Portanto, quanto aos pensamentos, eles vêm e vão. Eu vivo assim.