METADE DE NÓS

Tolos indivíduos que nos tornamos, aprendemos erroneamente a respeitar o ponto de vista alheio,como uma verdade a ser aceita sobre o eu.

E por vergonha escondemos a nossa verdadeira opinião.

Parece que nossa vida virou uma peça mal acabada, sendo assistida por uma imensa plateia de críticos, ansiosos para dar seu veredicto.

Por outro lado também ficamos ansiosos na expectativa por aplausos; como uma espécie de concordância para nossos atos.

Nossa vida não esta sobre um palco, e não estamos representando nenhum personagem a ser questionado.

Somos quem somos e ponto, independente de qualquer conceito.

Infelizmente, esta irraigado em nos; ter qualquer conceito acima de tudo.

A individualidade não está mais em voga, como antes, perdeu o sentido da palavra dentro do significado.

A evolução social se estagnou, agora estamos em um retrocesso absurdo.

O que criamos com ideia de benefício também se perdeu, e o que é feito para nos unir,nos distanciou cada vez mais.

Há uma mima do ego doentio, inflado pelas vaidades que o sofrimento reprimido mostra.

Havia uma censura silenciosa, que agora berra, e tudo se torna ofensivo demais.

Na verdade ficamos frágeis.

Mudaram as nomenclaturas, para ver se há mais ênfase nas palavras.

Mentira de outrora, hoje é fakenews.

O xingo de ontem é o buling de hoje.

Uma pitada de um inglês básico e pimba; lá vem a relevância hipócrita.

Somos seres contraditórios!

Não estamos completos, nos perdemos em algum ponto da evolução.

Já não sabemos ao certo quem somos na totalidade, existe um certo vazio, um meio copo, uma meia taça, alguma coisa faltando,um inacabado ser, no hoje apenas; uma metade de nós.

(Do meu livro: Textos Avulsos)

( Autor: George Loez)

George Loez
Enviado por George Loez em 07/12/2020
Código do texto: T7129531
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.