Sorrir, chorar, Cantar, Ser Feliz
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Em céu pujante saltarei alegremente, a entoar canções de pássaros-livres num dia de liberdade.
Enquanto houver a mim, a concessão da vida insistirei nessa alegre repetição cantante, mesmo nas turbulências nostálgicas; em clamor de dias melhores...
Por certo em 'quadrados' sóis, não serei alegremente bem ouvido pelos ais que me virão… Ainda assim seguirei envolto na energia inebriante da esperança.
Alguém haverá de conpreender minha demanda por ajuda, num risco eminente, real que vier. No aguardo (pacientemente) de uma mão salvadora.
O que não devo (de forma alguma) é recorrer a pensamentos negativos, daninhos à minha saúde, bem estar.
Confiante é o que deverei ser diante dos inúmeros desafios que a vida oferece.
Por certo não chorei antes de ver a luz, depois que nasci me pus num 'berreiro' por qualquer coisa. Em muitas ocasiões, ainda choro se precisar; de tristeza, alegria, num querer...
Não deverei ser diminuído por isso, embora seja. O choro é um bem que substimamos e por isso, o reprimimos muitas vezes (em nós e nos outros).
Vejo como balela' a história de que 'homem não chora.' Chora sim.
Claro que não devemos abrir a boca no mundo por qualquer coisa... em 'leite derramado'...
Pode ser algo estranho, a minha sensibilidade (quase infantil), mas, aceitável no mínimo por, nós adultos carregamos alguma coisa de criança, sim.
Muito bom, os momentos alegres, sorrisos fartos que a vida proporciona; assim apropriemo-nos desses momentos jubilosos.
Eu não podendo mais exercer as minhas fluidas emoções, aqui na Terra ( quando do meu adeus definitivo), alguém, em algum momento, o fará por mim.
Por isso nesse instante solícito a nós, para externar gratidão à vida... embora haja de tudo um pouco procuremos povoar o cenário das nossas emoções com coisas que nos alegra, nos deixa felizes, doces e não amargos.
Se a noite é triste, lembremos que dias alegres virão para refazer as nossas forças e continuarmos a caminhada que ainda temos de empreender.
Tenhamos então, pelo menos um pouco de paciência nas lutas diárias e num instante oportuno, alegremo-nos com o melhor da vida: o viver.
Um fato que as lágrimas sentidas, as dores, a melancolia faz parte do processo vital, que estamos envolvidos. Não poderá ser diferente essa realidade. Mas a alegria, a felicidade não desiste da gente.
Caso as noites sejam tristes e intermináveis, lembremos: dias alegres virão num refazer das nossas forças…
Continuemos a caminhada que nos resta, com boa dose se ânimo para que a confiança em dias melhores nos impulsione a essa realidade e isso é o que mais importa.
*Nemilson Vieira de Morais
Gestor Ambiental/Acadêmico Literário.
(24:07:19)