FELICIDADE NÔMADE

O mundo equivocado, é certo que; moramos em um globo terrestre, e por mais que caminhamos, chegaremos sempre ao mesmo lugar, o homem e seu círculo de ideias finitas, poderia ser mais amplo, sair da extratosfera do conceito para um universo da concordância.

O homem constrói uma espécie de ninho, para ficar mais confortável, então desenha o entorno para estar mais a vontade.

Esta é a cena mais realista, ou puramente medíocre do discernimento humano sobre ele mesmo.

Vantagista!

Ele sempre deturpará o resto, para que: seu mundo; "dito perfeito" estar a frente dos demais, só para estar acima.Mas, ledo engano sobre posições!

Então finge não cometer erros, ou pinta as cores da perfeição no próprio erro , uma espécie de maquiagem para que outros vejam.

A vida do outro é praticamente errônea, ou perfeita demais, tipo: inatingível, sempre será assim nos olhos alheios, ou quase todo, pois classificamos o valor; da forma que nos convém.

Se há vantagens, então é perfeito!

E deste mêsmo prisma que nascem os conceitos, este tipo de juízo sobre as coisas, uma ideia concebida de dentro para fora, como água que sai da torneira, mêsmo sendo turva, e por muitas vezes somos obrigados a beber.

Estamos em um mundo tóxico, doentio, onde precisamos do ponto de vista alheio sobre nossas vaidades.

Estamos em um planeta diversificado, por tribos e estilos, são muitos, e se caso não pertença a nenhum tipo de grupo seleto, viva com sua felicidade nômade, e ande por aí apenas com a invisível alegria como companhia.

No mundo da aparência, o padrão dita " o belo" como uma espécie de juiz em um concurso de moda , mas no fundo, não é bem assim.

Não estamos desfilando em nenhuma passarela para que todos vejam.

Deixamos de ser infantis perante a aceitação, pois tem de vir de dentro para você, não fora de si mesmo.

Caso tenha esquecido, a vida lhe ensinou sua individualidade desde o princípio, saiba que mesmo vivendo em sociedade, partirá da mesma forma que surgiu nesta existência; simplesmente só.

( Do livro: Textos Avulsos)

( Escritor: George Loez)