Expressividade - Parte 2
Presentemente, percebemos que a ansiedade é uma inseparabilidade.
O homem vanguardista (moderno) parece não ter tempo satisfatório.
A velocidade da conferência ou discurso está, seguramente, eminente.
Simultaneamente e, raramente, poucos têm chance de ouvir e falar.
Frequentemente, as pessoas são impelidas a ser ansiosas e buliçosas.
Pressuponho que a culpabilidade seja desse capitalismo patológico.
Criminalizo o capitalismo. O dinheiro é a anterioridade e a prevalência.
A sociedade jaz nessa enfermidade comunitária que é o numerário.
Conhecimento? Nunca foi ou será importante para muitos brasileiros.
Tecnologia? Quisera eu que também fossemos coletivamente
florescentes, evoluídos e desenvolvidos.
Deste modo, estamos individualizados e lecionados a olhar para dentro.
Com isso, deixamos de vislumbrar novas possibilidades e realidades.
Com a cédula e o montante em mente, a humanidade está doente.
Analogamente, o tempo para uma reflexão humanitária é deficiente.
Educação, para a maioria dos brasileiros, soa como um afrontamento.
Aviltamento ou vitupério. A comunicabilidade e a leiturabilidade de
muitos estão assustadoramente deficitárias e carentes.
A capacidade de expressão ou expressividade estão em extinção.
O desprovimento de ferramentas linguísticas é evidente.
Há quem diga que sou indigesto e repugnante por pensar assim.
No entanto, estou apenas exercendo minha prerrogativa de liberdade.
Se sou polêmico e controverso, a culpa é do meu direito de ir e vir.
Desde quando ser autêntico e legítimo é dizer inverdades ou mentiras?