Expressividade - Parte 2

Presentemente, percebemos que a ansiedade é uma inseparabilidade.

O homem vanguardista (moderno) parece não ter tempo satisfatório.

A velocidade da conferência ou discurso está, seguramente, eminente.

Simultaneamente e, raramente, poucos têm chance de ouvir e falar.

Frequentemente, as pessoas são impelidas a ser ansiosas e buliçosas.

Pressuponho que a culpabilidade seja desse capitalismo patológico.

Criminalizo o capitalismo. O dinheiro é a anterioridade e a prevalência.

A sociedade jaz nessa enfermidade comunitária que é o numerário.

Conhecimento? Nunca foi ou será importante para muitos brasileiros.

Tecnologia? Quisera eu que também fossemos coletivamente

florescentes, evoluídos e desenvolvidos.

Deste modo, estamos individualizados e lecionados a olhar para dentro.

Com isso, deixamos de vislumbrar novas possibilidades e realidades.

Com a cédula e o montante em mente, a humanidade está doente.

Analogamente, o tempo para uma reflexão humanitária é deficiente.

Educação, para a maioria dos brasileiros, soa como um afrontamento.

Aviltamento ou vitupério. A comunicabilidade e a leiturabilidade de

muitos estão assustadoramente deficitárias e carentes.

A capacidade de expressão ou expressividade estão em extinção.

O desprovimento de ferramentas linguísticas é evidente.

Há quem diga que sou indigesto e repugnante por pensar assim.

No entanto, estou apenas exercendo minha prerrogativa de liberdade.

Se sou polêmico e controverso, a culpa é do meu direito de ir e vir.

Desde quando ser autêntico e legítimo é dizer inverdades ou mentiras?

Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 11/08/2020
Código do texto: T7032407
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