Crítica

Creio que existimos para criticar e sermos criticados. Todos, igualmente.

Por definição, a crítica poderia ser caracterizada como uma avaliação.

A observação ou julgamento, positivo ou negativo, de alguma coisa.

A crítica é uma universalidade. O homem necessita dessa generalidade.

Todos nós, concomitantemente, desempenhamos os dois papéis.

A função de crítico e a de criticado. Simultaneamente. Esse é o padrão.

Quando instituímos uma apreciação, estamos admoestando o outro.

De maneira idêntica, também podemos ser o foco da desaprovação.

E, deste modo, o pedantismo do sujeito pode ser avexado ou violado.

Ninguém gosta de ser censurado ou reprovado. O ego é ferido.

Além disso, repreender, excessivamente, pode ser incerteza.

Instabilidade, vulnerabilidade e desconfiança. É uma inquietação.

Do mesmo modo, quando desaprovamos, esquecemos nossos erros.

Nós autorizamos a fuga ou escapamento de uma oportunidade.

Uma ocasião de aprendizagem, compreensão e conhecimento.

Não permitimos uma autoanálise das nossas próprias imperfeições.

Não damos margem para examinar nossas irregularidades internas.

E, posteriormente, anulamos a nossa capacidade de reconfiguração.

Nossa capacitação de purificação, filtração, reciclagem e reinvenção.

A possibilidade de modernização dos nossos ideais e pensamentos.

Entretanto, a crítica é uma indissociabilidade do ser humano.

Julgamos, somos julgados e seremos julgados. Jesus já sabia disso.

Contudo, mesmo sabendo que seria deliberadamente desaprovado;

O Senhor optou por descer a esse mundo perverso e impiedoso.

Até Cristo foi criticado, por que nós não haveríamos de ser?

Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 02/08/2020
Código do texto: T7024264
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