Tormento
Minha ansiedade me definha. Minha mente efetua uma opressão.
Posso sentir o amargo sabor do padecimento desse afogamento.
Meu pensamento, incessantemente, me estrangula; me sufoca.
Antidepressivo na diligência de moderar e suavizar a ansiedade.
Não obstante, ocasionalmente, o resultado nem sempre é almejado.
Isso é um distúrbio emocional. Mania ou fixação. Uma obsessão.
Sarcasticamente, apresento-lhes o consagrado e famigerado TOC.
Transtorno Obsessivo Compulsivo. A doença da compulsividade.
O indivíduo portador conhece a intensidade do padecimento desse mal.
A mente está doente. Você tenta empreender sua energia e vigor.
Fracasso e insucesso. Entretanto, a psiquiatria e psicologia se unem.
Essa convergência ou confluência emitem esperança para nós.
Tratamento de perturbações psíquicas não é para pessoas insanas.
Certamente, a humanidade deveria executar a psicoterapia.
Estou introduzido e estabelecido dentro da metodologia psicanalítica.
Não esperava uma coexistência excruciante e aflitiva com o TOC.
Apesar disso, localizo-me no trajeto em direção ao restabelecimento.
Fármacos e terapêutica psicológica operam para atenuar minha dor.
Sigo nesse itinerário para tentar desarmar o meu tormento.
Referências:
MARQUES, C. Tratamento farmacológico do transtorno obsessivo
compulsivo. 2001. Artigo Científico. Revista Brasileira de Psiquiatria,
v.23, São Paulo. ISSN 1516-4446 (versão impressa); ISSN 1809-
452X (versão online); Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S151644462001000600015&lng=en&nrm=iso>;
Acesso em 04 de julho de 2020.