Jantando com as Sensações.
Algumas sensações são objetivas, tais como a sensação de calor ou de frio, amargo ou doce, agudo ou grave. Mas eu quero falar de uma sensação mais abrangente, que envolve um certo grau de subjetividade. Trata-se da sensação de dor ou prazer, frente a um estímulo. Digo que ela é um tanto subjetiva, porque o amargo pode ser prazeroso a um é desagradável a outro. Além disso, digo que ela é um tanto relativa porque ela pode variar com o tempo, por meio do refinamento ou degeneração do gosto.
Pense na sensação como uma certa percepção de prazer ou dor, por isso, um estado astral de consciência, mas sem muitas afetações. Algo que chega como um mensageiro dizendo: mestre, tem uma sensação de dor batendo na porta. O que fazer? O mestre, neste caso, é a inteligência, o discernimento. A inteligencia sabe que se deixar a sensação entrar ela vai se transformar em um fenômeno afetivo que pode ser baixo (paixão/aversão/compulsão/desejo) ou auto(sentimentos sublimes). Se a inteligencia esta atenta e sabe perceber que é uma sensação que degrada(prazer pela música vulgar, pelos excessos), ela pode simplesmente não deixar a sensação passar da porta e se potencializar. Ela simplesmente diz: fica quieta ai dorzinha. Fica quieta ai prazerzinho. De outra forma, se ela perceber se tratar de um prazer pelas coisas boas, então a inteligencia a permite entrar e a potencializa em sentimento. A sensação de prazer perante um concerto, por exemplo. A inteligencia potencializa o prazer do som, não com um intelectualismo, mas com uma presença diante do belo, capaz de levar a momentos de extase espiritual. Contudo, se a inteligencia esta desatenta e permite entrar sensações baixas, como o prazer pelo vulgar, então a sensação será potencializada por mais emoções e pela mente, provocando verdadeira compulsão pelo vulgar.
Cuidado com as sensações, pois elas são fortes motores de comportamentos degenerados.
Se a sensação de dor não for barrada, ela pode se tornar um panico, ou numa desculpa para não cumprir o dever.
A dica é você começar a usar o discernimento para escolher o que ouvir, comer, visualizar, cheirar, pensar, imaginar, lembrar.
E quando as coisas vulgares, por força maior, chegarem ao sentidos, escolha, pelo menos, não deixar ela se potencializar com sua mente. Deixe essas sensações fazendo o alvoroço delas da porta pra fora. Certamente, vão incomodar, mas muito menos do que se elas estivessem contigo na sala de jantar.
Se a sensação de prazer ou dor é sempre fruto dos nossos sentidos, o que dizer da sensação de vazio, frente a perda de um ente querido???
Penso que é justamente a ausencia das palavras deste ente, do contato visual e físico, da sua presença, ou seja, do prazer, ou, às vezes até da dor que aquela existência proporcionava, que nos faz sentir sua falta.
Pense na sensação como uma certa percepção de prazer ou dor, por isso, um estado astral de consciência, mas sem muitas afetações. Algo que chega como um mensageiro dizendo: mestre, tem uma sensação de dor batendo na porta. O que fazer? O mestre, neste caso, é a inteligência, o discernimento. A inteligencia sabe que se deixar a sensação entrar ela vai se transformar em um fenômeno afetivo que pode ser baixo (paixão/aversão/compulsão/desejo) ou auto(sentimentos sublimes). Se a inteligencia esta atenta e sabe perceber que é uma sensação que degrada(prazer pela música vulgar, pelos excessos), ela pode simplesmente não deixar a sensação passar da porta e se potencializar. Ela simplesmente diz: fica quieta ai dorzinha. Fica quieta ai prazerzinho. De outra forma, se ela perceber se tratar de um prazer pelas coisas boas, então a inteligencia a permite entrar e a potencializa em sentimento. A sensação de prazer perante um concerto, por exemplo. A inteligencia potencializa o prazer do som, não com um intelectualismo, mas com uma presença diante do belo, capaz de levar a momentos de extase espiritual. Contudo, se a inteligencia esta desatenta e permite entrar sensações baixas, como o prazer pelo vulgar, então a sensação será potencializada por mais emoções e pela mente, provocando verdadeira compulsão pelo vulgar.
Cuidado com as sensações, pois elas são fortes motores de comportamentos degenerados.
Se a sensação de dor não for barrada, ela pode se tornar um panico, ou numa desculpa para não cumprir o dever.
A dica é você começar a usar o discernimento para escolher o que ouvir, comer, visualizar, cheirar, pensar, imaginar, lembrar.
E quando as coisas vulgares, por força maior, chegarem ao sentidos, escolha, pelo menos, não deixar ela se potencializar com sua mente. Deixe essas sensações fazendo o alvoroço delas da porta pra fora. Certamente, vão incomodar, mas muito menos do que se elas estivessem contigo na sala de jantar.
Se a sensação de prazer ou dor é sempre fruto dos nossos sentidos, o que dizer da sensação de vazio, frente a perda de um ente querido???
Penso que é justamente a ausencia das palavras deste ente, do contato visual e físico, da sua presença, ou seja, do prazer, ou, às vezes até da dor que aquela existência proporcionava, que nos faz sentir sua falta.