“Quem não governa a si mesmo também é incapaz de governar um país.”
Querido Leitor.(Querido filho Heitor.)
Quando pequeno queria ser Presidente.
Hoje sei que era mais por vaidade do que senso de justiça. Mais por carência do que boa vontade e vocação.
Para sorte do país, eu era muito recatado e faltava-me persistência.
Mas para azar do nosso cenário político, diferente de mim, há muitos outros homens carentes e vaidosos que possuem a persistência em abundância e o estardalhaço como vocação.
Mas este não é um texto sobre política.
Quero falar de autogoverno.
“Quem não governa a si mesmo também é incapaz de governar um país.”
Dito isso, esquecendo-me do cargo presidencial, decidi, quando adulto, que iria governar ao menos minha gaveta de cuecas.
Por que não, em meu armário, ser um Rei justo e organizado?
Com o exito, entusiasmei-me e decidi que estenderia meu governo para a minha mesa do trabalho.
Hoje, tenho planos mais ousados. Busco governar com alguma clareza o meu lar, os meus pensamentos e as minhas emoções. Quem sabe um dia ser impecável com as palavras, pontual nas ideias e mestre do silencio?!
Eis uma ambição que desejo ao leitor e a você, meu filho: um autogoverno justo.