POR DO SOL
Como sofremos, quando as coisas estão prestes a acabar.
Sabe aquele desespero que todos nós sentimos, quando algo está para chegar ao fim, igual ver o sorvete no fundo do pote!
O sabor parece que aumenta, sei lá, tem mais valor.
Tudo é assim!
Relacionamentos, pipocas...
Me lembro muito bem; quando estudava na melhor classe, do melhor colégio, no melhor horário!
Via às coisas assim com intensidade.
Quantas amizades feitas, e ao final do ano letivo, vinha aquela agonia, de não saber o que haveria no ano seguinte.
Nunca era a mesma coisa, ou talvez a mesma coisa nem exista, além de um comparativo em si.
Quantos amigos se foram, infelizmente não os verei mais!
Acaba o ano, e todos se dispersam; igualzinho a sacola de bolinha de gude quando cai ao chão e arrebenta, recupera-se algumas, e as outras somem, para nunca mais.
Detesto pensar que as coisas acabam, igual as férias do final de ano.
Parecem não ter fim, más tem.
Quando eu vou a praia;é a mesma coisa; aquela euforia a princípio, e no último dia, aquele desespero,da vontade de agarrar ao ontem, e não soltar mais.
Um,dois três mergulhos a mais, antes de olhar para trás e se despedir.
Sei que:
A existência também é assim:
Não nos é revelado sobre o fim da vida, quando será nosso último momento, ou de quem amamos, inteligente e silenciosa natureza, quarda o seu segredo; sabe muito bem do nosso desespero.
Idêntico quando acordamos num belo dia de sol,e derrepente chega a tarde, o céu vai perdendo aquele azul, e daí, vem um alaranjado panorama a se despedir de nós, e por mais que a gente sofra, a tarde segue sua trajetória, terminando num lindo por do sol.
(Do meu livro: O Escultor de Frases)
( Conclusão)
( Autor' George Loez)