Há dias me vejo mergulhada em inquietações minhas...coisas que me fazem ficar mais reclusa e neste silêncio, procuro encontrar respostas para algumas dúvidas e encucações.

Aquele tema filosófico o que sou e par aonde vou, não é mote, agora fico mais focada no eu mesmo...uma "varredura" que faço, e como não sou muito de dialogar, fico ensimesmada, pensativa, acabo para aliviar, lendo ou assistindo TV (séries da NetFlix), e assim vou me "adequando" ao movimento cìclico do viver. Afinal, a vida é isto não é? Um constante movimento, é dinâmica e nos impele a seguir o ritmo, talvez seja, isto, este movimento, uma "dança", e eu perdi o ritmo, fiquei descompassada...agora tento acertar o passo...o bailar constante implica saber se envolver no ritmo, tem sintonia, tem ginga, e por vezes, ficamos de fora olhando os demais bailarem, e depois adentramos o salão para acompanhar, e nos vemos meio desajeitados a bailar, pois nos sentimos desengonçados...até pegar o ritmo novamente.

São apenas divagações, nada muito filosófico e nem que fará a psicologia ser revista, são sensações, de desajustes momentâneas, pelas quais todos passam, sei disto, e não me furto a escrever, que o baile segue e eu observo, meio desajeitada, sem saber com qual pé iniciar no salão.

Eis-me aqui, fazendo um cenário singelo, após leituras diversas neste meu tempo 'monástico", onde mergulhei no mundo maravilhosoooooooooooooo e complexo de Dostoievsky, um pouco de Lord Byron entre outros "atores" e mestres das cismas e do mundo soturno e sombrio. Preciso voltar à tona, e inspirar novos ares, coisas mias animadas e que trazem luz a vida como um todo. O mundo desses autores citados é riquissimo, porém tristonho, quero o lilás e o amarelo, juntos, meio psicodélicos, mas bem animados.

Como intitulei o discurso, são fases, fases de Dostoiévesky, de Machado de Assis, de Música latina (aqui ressalta-se a espanhola), de literatura mais focada no aprendizado do ser (Revistas diversas), de recrear com a família, de cuidar dos gatos, de fazer caminhadas, enfim fases diversas da vivência que nos faz o vida sempre desejar e festejar.

Vou mergulhar agora em temas festivos... alguém tem alguma dica?
Clarice Lispector é dramática
Machado de Assis é por demais erudito.
São autores de uma profunda e rica inserção nas letras, talvez eu não esteja na mesma sintonia deles no momento.
Acho que vou optar por
Cecilia Meireles e sua elegância jovial
Mário Quintana com sua luz matinal e transcendental
Estes dois últimos, embora extremamente influentes e sagazes na escrita, tem algo que me "fisga" facilmente, a leitura suave e linear, além da  interatividade intimista com o leitor.
Mudar o foco
Absorver novos temas, assim crio outros poemas alegres e festivos.

Meus agradecimentos!




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Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 14/10/2019
Reeditado em 19/10/2019
Código do texto: T6769118
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