DITADURAS DEMOCRÁTICAS
 
     Numa ditadura democrática as ideologias nunca são impostas, muito pelo contrário, elas são espontaneamente aceitas pelas pessoas. Desde a mais tenra infância os conceitos são implantados na mente das crianças, turvando-lhes a visão do mundo real; as mentiras são repetidas inúmeras vezes, exaustivamente, até se transformarem em grandes verdades. A partir daí, as pessoas passam a viver espontaneamente essas mentiras, combatendo com “unhas e dentes” todos aqueles que contrariarem seus "dogmas" e "verdades absolutas".
        Nesses países, por incrível que pareça, existem eleições de quatro em quatro anos, mas apenas para manter uma democracia “de fachada”, porquanto as regras do próprio sistema garantem que uma pequena “elite” política se perpetue no poder, reelegendo-se continuadamente através de uma aberração chamada “voto de cabresto” (os eleitores vendem seus votos visando a algum tipo de vantagem pessoal). Importante salientar que o aspecto ditatorial desse sistema está totalmente lastreado na ignorância e alienação da população! Por isso o sistema de ensino, nesses países, é sucateado e sabotado de forma intermitente. Todo o processo eleitoral, inclusive as campanhas dos candidatos, é custeado com o dinheiro proveniente de um Fundo (mais conhecido como Fundo Partidário), o qual é mantido com o dinheiro dos impostos pagos pelos próprios eleitores, ou seja, os contribuintes-eleitores pagam para eleger aqueles que irão decidir o destino de suas vidas pelos próximos quatro anos; enquanto os políticos eleitos desfrutam de altíssimos salários, verbas  de gabinete e um sem-número de privilégios e mordomias, no exercício de seus cargos, seus eleitores são sufocados com uma altíssima carga tributária, passando por inúmeras privações, dificuldades e cerceamento de direitos, apenas para garantir a manutenção do “status quo” da classe política.
       Nessas aberrações democráticas, predomina o hedonismo, ou seja, o consumismo e a busca obstinada pelo prazer e pela satisfação dos desejos e necessidades pessoais, sempre em detrimento dos menos favorecidos. A regra de ouro é: “nunca traia os seus desejos”. As pessoas não se sentem culpadas pelos seus pecados, apenas se culpam por não terem aproveitado o suficiente!



                                   Imagem: Google
Osmar Ruiz Júnior
Enviado por Osmar Ruiz Júnior em 13/07/2019
Reeditado em 13/07/2019
Código do texto: T6695199
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