Vivemos num mundo muito louco mesmo, com tantas ingerências, incompetências para traduzir, deduzir e inferir um bom senso ao diálogo, seja ele verbal, textual ou mímico, estendendo esta dificuldade "primitiva', aos discursos jornalísticos e humorísticos, temos um caldo bem diferenciado de cultura ideológica e com isto está armada a "guerra" entre os lados que se acusam e tudo tumultuam.

O humor sempre foi um válvula de escape da civilização, desde os tempos idos, a saber; reis e rainhas se divertiam, claro com o cetro e o poder a seu favor; com bobos da corte e vários "artistas" com causos e piadas para animar os reis e toda vassalagem. Hoje temos canais mais sofisticados de transmissão da linguagem e, até entendo o humor ácido e ferino, causa uma descompostura no ser atingido, mas cercear o humor ou atitudes representativas deste seria o caminho? Um ato, por mais incômodo que seja, no quesito humor e todo seu sarcasmo e ironia, tem que ser descreditado e recontextualizado? Não sei bem se este é o sinal de uma evolutiva cadeia de pensamento na qual se arvoram os mais ideológos e defensores da igualdade de raças, credos e gêneros. Liberdade, bem vinda, porém, apenas quando não  atinge os " comandantes" da patrulha de plantão.

Quando algo como tapas, "cusparada" e palavras de baixo calão são proferidas pelo lado que demanda mais "justiça" e quer fazer figura, fica o dito pelo não dito, caso oposto causa-se um verdadeiro alvoroço.

Uma espinhosa caminhada rumo a tal equânime civilização. Se conseguiremos baseados nestes conceitos falhos e usam pesos e contra-pesos, só o tempo dirá.
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 15/04/2019
Reeditado em 14/05/2019
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