NÃO HÁ SAÍDA PARA O BRASIL.

O Caminho do Meio é o mais difícil de trilhar, mas o único que pode construir uma planície de paz e ordem natural.

Nada subsiste nos extremos, reporta a história. E o homem vai caminhando, e mal, nessas asperezas fronteiriças.

É o que ocorre agora no Brasil. Não adianta romper tradições políticas viciadas e manter uma posição opiniosa sobre temas necessários discutir amplamente, principalmente entre os poderes. Que seriam "independentes e harmônicos" sob âmbito constitucional.

Infantilidade exacerbar posições, impor vontades. De qualquer um, de qualquer lado, sob qualquer coloração.

Nem mesmo sutileza existe para aproximação. As garras estão à mostra. A nada se chegará. Vamos continuar marcando passo.

O nobre caráter do Caminho Óctuplo leva à conquista do princípio orientador da ação humana indispensável para viver corretamente. Estive no Templo Zulai, e se convive com a paz trazida por este caminho.

Nada disso temos no Brasil, bem ao contrário, e não vejo horizonte onde caibam essas inclinações. A fogueira que arde sempre nas hostes humanas crepita no Brasil com labaredas alimentadas pelas posições menores, pessoais.

Primeiro nós, depois o que me desagrada e não me favorece. Um lema triunfante sempre.

O Nobre Caminho Óctuplo abriga a Compreensão Correta.

Pensamento Correto.

Fala Correta.

Ação Correta.

Meio de Vida Correto.

Esforço Correto.

Atenção Correta.

Concentração Correta .

Essa Compreensão Correta, mãe das outras posturas, creio, não encontrará prosélitos na nova estrutura política brasileira, que não se modifica só através do voto, mas de uma consciência unitária que não se visibiliza. E nunca se estabilizou ou foi entronizada.

Ninguém tem disponibilidade para caminhar na mediania, os extremos são as opções. Nenhuma opiniosa opinião estabelece planos de entendimento, paz e aproximação.

E não vejo alteração viável nesse ninho de vaidades, poderes não flexibilizados, tranquilidade sem extremos para pacificação. Queria estar errado...

Todos, sem exceção, estão interessados em serem “dominus” da opinião.

Resultado, vamos continuar patinando e desgastando rumos e o que resta.

Um Brasil de ninguém. Poderes desgastados.