PEQUENAS COISAS

Talvez o mais incrível da vida seja a percepção!

A valorização do mínimo, que pouco se vê.

É muito difícil distinguir qualquer mudança, sabe o porque?

Nos parece lenta demais.

Tudo cresce dentro da proporção que lhe cabe!

Sobre a montanha por exemplo; vendo de fora parece uma gigantesca pedra, mas nem sempre foi assim, ela se engrandeceu aos poucos, a cada momento que passou e que passa, não pode ser descartados, há um movimento imperceptível a princípio, mas depois...

Olhando também a frondosa árvore, dá nos a impressão que ela sempre esteve ali daquele tamanho não é mesmo?Mas não!

Já foi pequena um dia!

uma ínfima semente, se comparado com o agora.

Muito antes de nós, muito antes de outros, e segue assim, aos poucos, sua transformação, tudo vai tomando uma forma, idêntico a trilha no mato por tanto ter passado no mesmo lugar, se quebrou um galho, e outro que cai , as folhas se amassam, o capim seca, e pronto ,surge nitidamente um caminho.

E são estes pequenos atos;criadores da grandeza, das coisas e de tudo, por aglomeração, este quantitativo revelador!

A maior verdade, vem da menor veracidade, uma soma dos fatos, daí vem as descobertas em todos os sentidos; se não é uma doença, é a sua cura.

Até às evidências, vem dos pequenos rastros.

Descobre se o amor, nas atitudes mais simples, dentro de um apego recorrente; do filho ao cônjuge; ao animal de estimação.

Convivência!

Amizades são construídas assim; devagar.

Quando se percebe já está íntimo.

As grandes conquistas, não foram grandes desde sempre, de uma pequena empresa surge uma multinacional.

Sobre os feitos olímpicos, recordes que são superados gradativamente com os treinos de cada dia, repetições.

A fama, a glória, tudo é uma somatória dos fatos.

Até mesmo as derrotas são um quantitativo de erros.

Os minúsculos seres, tem seu papel na biodiversidade.

Valorize as pequenas coisas!

Nao julgue qualquer início, saibam que o pouco já é coisa pra caramba, e tudo nesta vida se faz necessário!

( Do meu livro: O Escultor de Frases)

( Conclusão)

( Autor: George Loez )