O ILUSIONISMO COMUNISTA-SOCIALISTA
A promessa original do comunismo era a ditadura do proletariado, que iria ter uma enorme produtividade econômica seguida de um excelente rendimento econômico, se comparados ao ocidente capitalista. Todavia, dos anos 20 em diante, ficou bem claro que não seria possível competir com o ocidente, uma vez que a economia foi destruída, submetendo a população a uma ditadura sanguinária e a muitas privações. Daí se concluiu que o objetivo principal dos mentores da doutrina comunista era a ascensão ao poder e não a produtividade econômica.
Com o malogro da economia, o que se observa é que os comunistas deixaram de lado o argumento econômico e focaram na raça, nas questões de gênero, no ambientalismo e na decadência cultural, particularmente nos anos 60, após a divulgação dos crimes de Stalin, durante o governo de Khrushchev, quando as atividades nos “gulags” vieram à tona nos escritos de Solzhenitsyn.
Essa nova estratégia já havia sido proposta, em 1910, pelo filósofo húngaro Gyorgy Lukács, mas a elite comunista soviética, na época, não aceitara. Mas depois, foi isso que ocorreu, principalmente depois que os soviéticos invadiram a Alemanha e tiveram contato com os escritos de Ludwig Von Mises e caíram na real, ou seja, acabaram concordando que a economia comunista era impossível, pois onde não existe livre mercado, as coisas não tem preço, se não existe preço, não existe cálculo de preço, o que torna a economia planificada impossível. É bastante provável que esses argumentos tenham convencido os comunistas, forçando-os a criar algo novo. Daí surge a proposta da mudança da narrativa econômica para o social e psicológico.
Importante observar que Gyorgy Lukács não é conhecido como membro da Escola de Frankfurt (instituto fundado em 1924 que se caracterizou por uma dialética negativa, cujo objetivo era destruir os alicerces da tradição judaico-cristã), mas, na realidade, ele é um grande influenciador dela, sendo que os demais membros não acrescentaram muito ao seu pensamento, pois ele já tinha dito quase tudo. O que vimos nos anos 60 já estava nos escritos de Gyorgy Lukács, especialmente no livro “História e Consciência de Classe”, livro importantíssimo na história do comunismo. Importante observar que os membros da Escola de Frankfurt sempre criavam adornos estéticos para o pensamento de Gyorgy Lukács.
Então, qual foi o propósito da tomada, pelos marxistas, da cultura? Qual o objetivo final deles? A resposta é simples: controlar a mente das pessoas, porquanto a coisa mais difícil de se fazer é controlar a economia – eles (os comunistas) sempre buscavam controlar a economia – mas mudaram seus planos, dando alguma liberdade econômica, porém controlando todo o resto, ou seja, a cultura, a educação, a imprensa bem como a mente das pessoas, conservando alguma liberdade econômica, algo que, para os comunistas, não representaria nenhum risco! Esse comunismo menos ortodoxo e mais atenuado é o que se conhece por socialismo. Um exemplo desse modelo é a China, um típico país socialista, onde há uma certa liberdade econômica, mas a sociedade vice sob total controle do governo, em todos os aspectos, principalmente o psicológico!
E a degradação dos padrões interiores de moralidade? E a guerra da esquerda contra a moralidade cristã? Isso parece nos levar a uma degradação dos padrões internos de moralidade, a uma perda de refreamento, particularmente o sexual. Isso significa que você acaba tendo muitas mães que têm filhos, mas não têm pais para sustentá-los, o que acaba se tornando uma base para a expansão do poder estatal, pois você tem viciados de todos os tipos, que ouvem que drogas são legais, que acham que estudar para melhorar como pessoa, como ser humano é um costume burguês, criando-se o caos na sociedade.
Quando o Estado decide explorar a insatisfação psicológica e individual, não há mais limites, a partir daí, pode-se destruir tudo, porque todo mundo tem queixa sobre alguma coisa: esposas insatisfeitas com seus maridos, pessoas insatisfeitas com o próprio sexo etc.
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