O outro no pedestal.
Quando ponho alguém num pedestal onde quero acreditar que de lá de cima ele vai ter poder para controlar tudo o que percebo como complexo demais para mim, posso então relaxar, me recostar na cadeira, colocar meus pés para cima, tomar meu suco fresquinho, ficar só de camarote, e continuar a me enganar confortavelmente que não preciso participar de mais nada, afinal, foi para isso que fiz a melhor escolha.
A utopia toda fica ainda mais legal quando o escolhido também acredita que tem poder para resolver tudo.
Vira um teatro, ou show de horrores, compartilhado.