AQUELE ABRAÇO
Quando encontramos; alguém que amamos, ou gostamos, ou queremos bem! Há de se ter alguma reciprocidade no encontro, tipo de troca benéfica para o equilíbrio entre os dois lados.
Não existe ponte sem a ligação dos extremos.
Tudo começa pelo olhar, depois outros gestos, um sorriso acanhado,quase que imperceptível talvez.
Mas precisamos de mais!
Tem pessoas que são extravagantes, quase pulam na gente, acredito que seja pura necessidade do outro sem qualquer pudor no querer.
Acredito também, que estas são mais felizes, pois se atiram de encontro, sem preocupar com o resultado.
Querem se doar e só.
E só?
Não, já é muito, se não tudo!
Uma vez quis muito comprimentar alguém com esta mesma arrebatadora vontade, mas fui paralizado pela minha precosse dedução.
Passamos um pelo outro quase como estranhos, houve um balançar de cabeça, e até um murmurinho parecendo um oi.
Tive essa certeza num depois...
E que, houve um segundo encontro, e neste obtivemos mais coragem, e digo que fui questionado sobre o primeiro encontro.
Porquê não parei?
E descobri um motivo parcial.
Medo!
Arrependi por não ter feito.
Perdemos muito tempo e não o temos em demasia.
Depois disso, me joguei, quase derrubei ao chão...
E querem saber; foi ótimo!
Libertador, fortalecedor!
A vida também é assim; ela nos cobra uma atenção a mais, muitas das vezes passamos calados pela vida, esperando que ela nos responda...
Ela nos vem sorridente e nem percebemos, precisamos encararar a vida de frente dar aquele abraço apertado, para ela entender nossa relação de amizade.
Demonstrar certa felicidade no encontro e quem sabe sair por aí sorrindo, descobrindo juntos as coisas pelo caminho.
( Do meu livro: Escultor de Frases)
( Conclusão )
( Autor: George Loez )