Retrato brasileiro

Iniciei o meu trabalho como escritor entusiasta faz pouco tempo.

Eu sempre busquei a empregabilidade de uma língua portuguesa

compatível e obediente às regras e às normativas da gramática e

ortografia do nosso vernáculo. Embora eu nunca tenha sido um

estudante modelo no segmento da linguística e suas ferramentas,

o nascimento desse amor surgiu recentemente, pois acredito que a

linguagem escrita é uma eficiente instrumentação para transmitir a

nossa ideologia de maneira concisa e coerente.

A minha fascinação pelo estudo e compreensão do português imergiu

porque eu sempre tive a intencionalidade de compartilhar as minhas

ideais e doutrinas com o mundo. Porém, é imprescindível mencionar

o fato de que, deploravelmente, a educação da pátria não vai bem.

Diante desse cenário precário de rusticidade e despolidez, a classe

constituída pelos atuais discentes do ensino fundamental ou médio

denota desgovernação e falta de domínio no que tange à aplicação

da língua portuguesa.

Um polêmico e controverso crítico musical, muito famoso no Brasil

por explicitar deliberadamente sua exacerbada honestidade sobre

as grandes questões concernentes à cultura e à sapiência, realizou

na televisão, a declaração de que a juvenilidade contemporânea de

hoje não tem a preocupação de edificar e refinar a erudição contida,

primordialmente, nos livros pedagógicos e literários. O elemento

ainda defendeu a tese de que a sociedade aceita passivamente uma

transição, uma transformação intelectual ou mental retrógrada, ou

seja, no português popular, um processamento de emburrecimento

da coletividade, como ele mesmo anunciou.

É impossível negar a razão expressada pelo seu discurso, até porque

o retrato atual realmente indica que a assembléia composta pelo

grupo de pubescentes e adolescentes não sustenta ou determina,

invariavelmente, interesse pelo cultivo de práticas conectadas ao

extermínio do alienamento nacional, muito recorrente em um país

restrito e limitado, financeiramente, culturalmente e socialmente.

Portanto, neste caso, a referida nação trata-se do Brasil.

De modo consequente, a focalização das autoridades governamentais

deveria ser a estruturação de estratégias para combater efetivamente

essa carência instrucional tão eminente e preponderante, com o pro-

pósito de aniquilar a ignorância e a inabilidade de uma grande porcen-

tagem de brasileiros que não utiliza a vastidão de recursos linguísticos

para estabelecer uma comunicação dinâmica e progressista.

Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 27/12/2018
Reeditado em 03/01/2019
Código do texto: T6536663
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