A FEL REALIDADE DA HUMANIDADE SEM CRISTO NATAL APÓS NATAL
Não foi o Natal que perdeu o clima, fomos nós que mudamos e que amadurecemos não nos iludindo mais como antes. Antes, quando fogos, presentes e uma ceia colocavam tudo no lugar, apagavam-se os erros, exterminavam-se as mágoas e sumiam todas as inseguranças do futuro, bem como os traumas de um ano inteiro. Hoje a gente sabe que, na verdade, grande parte disso é mera maquiagem, porque logo em seguida ao Jingle Bells absolutamente tudo regressa ao jeito que sempre foi: preconceitos, desconfianças, fofocas/mentiras, nossos velhos medos... Acho que, em pleno 2018, as pessoas vêm entendendo que casas cheias não preenchem corações vazios, a saudade de quem encontrou a VELHA SENHORA MORTE e que o amor e o respeito se constroem dia após dia e que sempre devem ser regados por todos. Enfim, a maturidade nos permite ensinar que a maior das mentiras do Natal não é o Papai Noel e sim o lado negro da humanidade que finge amar, tolerar o semelhante e ser CRISTÃO no dia 25 de dezembro e que demonstra todo o fel contrário nos outros demais 364 do ano. Lamentável e sistematicamente assim.