Advogado

Discurso de Norberto Nazareno Barreiros Fortes, em 9-9-2006, ao receber a carteira de advogado na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Santa Catarina.

Prezados Senhores e Senhoras aqui presentes:

Tenho a honra e a alegria de comunicar a Vossas Senhorias a grata satisfação de fazer parte, a partir deste instante, do Quadro da Ordem dos Advogados do Brasil, como foi o meu saudoso pai, o advogado Artidônio Ramos Fortes, cujo número de sua carteira profissional era OAB\SC-0010. E meu pai sempre soube honrar a nobre profissão de advogado exercendo-a com ética, zelo, independência e muito trabalho em prol dos necessitados e oprimidos que precisavam de justiça, justiça essa que carece a maioria da população brasileira. Enfim, tenho o exemplo profissional exercido pelo meu pai. Não sei se terei forças e condições para exercer a profissão à altura do seu grande desempenho, mas usarei de algum tirocínio para não decepcionar a grandeza do exercício do trabalho de advogado.

Agradeço à minha mãe Ondina Barreiros Fortes, bem como a todos os meus familiares e amigos, em especial os advogados Alfredo da Silva e Bertoldo David Machado que sempre me auxiliaram com seus conhecimentos e maturidade e com o convívio de suas amizades.

Agradecimento especial a minha ex-esposa Neusa Maria Vicente, bem como a toda a sua família e aos nossos três queridos e belos filhos Henrique Vicente Fortes, Humberto Vicente Fortes e Emmanuel Francisco Fortes, a quem dediquei e continuo dedicando muito carinho, amor, zelo e compreensão.

Um muito obrigado também à minha esposa Maria do Carmo Antunes, extensivo a toda a sua família e um agradecimento especial ao nosso belo e querido filho André Frederico Antunes Fortes.

Hoje tive o prazer de ter convidado o advogado Orlando Amorim, pela sua conduta profissional baseada na ética, estudo, disciplina e independência, para entregar-me a carteira de advogado e a alegria de saber que o convite foi aceito pelo nobre, competente, leal e correto profissional na entrega, a mim, desta tão destacada e almejada carteira profissional. Um agradecimento muito especial a você caríssimo colega, por este gesto tão humilde e tão grandioso. Espero que a Divina Providência dê a mim a mesma sabedoria e cultura jurídica, integridade, coragem e disciplina que você possui, para que eu também possa vir a tornar-me, no futuro, um advogado com todas as suas qualidades e prerrogativas.

Espero que Deus abençoe a todos nós, trazendo-nos paz, alegria, amor, harmonia, saúde e prosperidade.

Finalmente, por ser um ano de eleições majoritárias em âmbito nacional, vou declamar um poema inspirado e redigido por mim, mas a pedido do nobre e competente colega, o eminente professor e advogado Antônio Boaventura dos Santos Prado, na época Presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB\SC, no ano de 1997, poema este que foi lido numa das reuniões da própria Comissão dos Direitos Humanos da OAB\SC, na ocasião, com a presença de diversas autoridades e que posteriormente seria classificado num concurso feito por uma editora de São Paulo e que viria a participar de uma antologia poética denominada “Vigor de Primavera” e de outra de cunho internacional denominada “Reverberações”, com autores de Portugal, México, Argentina, Brasil etc. Em Brasília este poema também participou da Revista Literária, órgão de publicação literária do Grupo Brasília de Comunicação, tendo sido publicado a nível nacional.

Senão vejamos:

Direitos Humanos

Todos almejamos viver tranqüilos com solidariedade e amor,

Vivenciando uma paz ampla, igualdade irrestrita e geral,

Vendo no próximo um semelhante, dando-lhe o devido valor.

Mas como poderia ser assim, com essa injustiça social?

Nossa sociedade está muito violenta pela ausência de cidadania.

Os doutores da lei exigem direitos humanos por falta de dignidade pessoal.

Onde estão o respeito, a esperança, o afeto, a emoção e a alegria?

Estamos sentindo a angústia da dor, da tortura e do desprezo total.

Vamos lutar contra a barbárie, em prol de uma convivência civilizada.

Consciência humana, incluindo os excluídos, marginalizados pelo sistema.

Que as autoridades reflitam sobre este tema, atualmente um grande dilema.

Oh! Brasil! Terra adorada, pátria amada, idolatrada, e nação flagelada!

Os teus políticos precisam passar ao povo a linguagem da satisfação,

Preenchendo necessidades vitais de saúde, alimentação, moradia e educação.