Infinito - Parte 2

Eu sempre tive conhecimento do quanto nós, seres humanos, somos
representados pela irrelevância. É uma característica intrínseca da
espécie humana. Agir de maneira impulsiva e imperativa, muitas vezes,
desprezando a empatia e a própria palavra que deveria ser sua
definição: humanidade. Porém, tudo isso é refutado quando lembramos
que nossa existência constitui uma ínfima fração de um universo
ilimitado.
A raça humana é vibrante e entusiasmada. O planeta Terra está
pulsando a vida o tempo todo. Grandes porções de água líquida
configuradas pelos oceanos, a nossa atmosfera protetora contendo o
gás ozônio e uma riquíssima biodiversidade de animais e vegetais,
também conhecidos como fauna e flora. A Terra é, sem dúvidas, um
paraíso que assegura a vida em todos os aspectos.
Contudo, o que temos feito para preservar o nosso único lugar
conhecido no cosmos? Ou será que existe algum planeta que tenha
condições que possibilite a existência como o nosso? O aquecimento
global, o efeito estufa, o derretimento das calotas polares, a elevação
dos mares, oceanos e o desmatamento retratam os principais
resultados ocasionados pela ação antrópica, consequência da sua
tirania e negligência.
Como podemos interferir? Qual legado queremos deixar para as futuras
gerações? O que pensariam outras civilizações se tivessem consciência
das nossas práticas? Será que realmente a vida é uma realidade fora
da Terra? A ciência continua na guerra com o objetivo de descobrir a
probabilidade de descobrimento de inteligência no espaço
extraterrestre. Por conseguinte, nós permanecemos nesse dilema entre
a autodestruição e a exploração de novos mundos em um universo
infinito.
Lucas Nicácio Gomes
Enviado por Lucas Nicácio Gomes em 11/10/2018
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T6473380
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