MINHA CIDADE
Oh! Terra que me acolheu.
Vejo secar o fruto que não cresceu
Os dias passam e, em mim fica impresso,
O não progresso
Desse chão teu.
Vejo tuas ruas
Tuas pedras nuas
Tristes semblantes
Na alma tua.
Desejo teu bem...
E viajo no “trem”
Que circula por ti.
Admiro a paisagem,
Mas não vejo a coragem
Dos que te fazem “dormir”.
Acorda-se terra boa.
O povo que brada
Não fica à toa.
Aquele que só lamenta
E se contenta
Viverá nessa tormenta
A vida toda.