MINHA CIDADE

Oh! Terra que me acolheu.

Vejo secar o fruto que não cresceu

Os dias passam e, em mim fica impresso,

O não progresso

Desse chão teu.

Vejo tuas ruas

Tuas pedras nuas

Tristes semblantes

Na alma tua.

Desejo teu bem...

E viajo no “trem”

Que circula por ti.

Admiro a paisagem,

Mas não vejo a coragem

Dos que te fazem “dormir”.

Acorda-se terra boa.

O povo que brada

Não fica à toa.

Aquele que só lamenta

E se contenta

Viverá nessa tormenta

A vida toda.

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 28/08/2018
Código do texto: T6432461
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