18 anos
18 anos é uma idade cobiçada por muitos adolescentes, pois desperta
sonhos e desejos na atual geração de juvenis. A juventude parece
distante e longínqua quando se é um adolescente. A garotada aguarda
com anseio e expectativas a chegada desta era que representa uma
transição, uma transformação para essa assembléia.
Eu tinha 18 anos quando o destino ditou que chegara a hora de
abandonar a minha zona de conforto e ir para o campo de batalha.
Eu não tinha minha opinião formada sobre o mundo ou sobre as
grandes questões e temas que regem a humanidade. A adolescência
tem o costume de pensar que todas as respostas e dilemas da vida são
obtidos e solucionados quando a maioridade é atingida. O sonho de ter
a autonomia e controle da existência e a vida situada no rumo da
definição e longe da indecisão parecia certo. Eu mesmo achava,
quando criança, que quando tocasse os 18 anos já teria minha vida
completamente encaminhada e direcionada.
Eu alimentava esta expectativa quando brincava com meus bonecos.
Hoje não sei se esta fantasia continua sendo nutrida pelos indivíduos
da presente geração. E o pior disso é que a ansiedade e o desespero
preenchem e tomam conta do tempo que deveria ser gozado e
apreciado na infância e o nosso tempo é precioso. É como as águas de
um rio que fluem sempre em direção ao mar e nunca regridem.
A nossa vida é permeada por alternativas. Todos nós sentimos a
intimação próxima quando estamos diante de uma situação em que
devemos fazer escolhas. Já vou logo antecipando que não me deparei
com grandes obstáculos quando assumi a missão que me foi dada.
Contudo, meu coração ficou apertado quando vi meus pais dando as
costas para mim e retornando para casa. Naturalmente e como já era
de se esperar, no início a nova vida mostrava-se como um desafio a ser
superado. A adoção de novas práticas foi necessária. Além disso, a
adaptação e familiarização de novos hábitos tornara-se parte da minha
cotidianidade.
Finalizando, eu tenho algo para dizer: cada fase, cada momento em
nossas vidas deve ser vivido e aproveitado com plenitude e alegria.
Não se rendam à ilusão de que a maioridade é a temporada de glórias.
A realidade é que quando essa fase recheada de paradoxos e mitos
chega, inicia-se um ciclo de seleções que precisa ser analisado e
realizado com cautela e precaução a fim de evitar a frustração. É
tempo de curtir a magia e os encantos da era mais alucinante e
divertida da vida, entretanto, para mim, o período mais aventureiro foi
a infância, e não a puberdade. Não há regras, limites ou moderações,
no bom sentido, e lembrem-se que a vida é uma viagem só de ida.
18 anos é uma idade cobiçada por muitos adolescentes, pois desperta
sonhos e desejos na atual geração de juvenis. A juventude parece
distante e longínqua quando se é um adolescente. A garotada aguarda
com anseio e expectativas a chegada desta era que representa uma
transição, uma transformação para essa assembléia.
Eu tinha 18 anos quando o destino ditou que chegara a hora de
abandonar a minha zona de conforto e ir para o campo de batalha.
Eu não tinha minha opinião formada sobre o mundo ou sobre as
grandes questões e temas que regem a humanidade. A adolescência
tem o costume de pensar que todas as respostas e dilemas da vida são
obtidos e solucionados quando a maioridade é atingida. O sonho de ter
a autonomia e controle da existência e a vida situada no rumo da
definição e longe da indecisão parecia certo. Eu mesmo achava,
quando criança, que quando tocasse os 18 anos já teria minha vida
completamente encaminhada e direcionada.
Eu alimentava esta expectativa quando brincava com meus bonecos.
Hoje não sei se esta fantasia continua sendo nutrida pelos indivíduos
da presente geração. E o pior disso é que a ansiedade e o desespero
preenchem e tomam conta do tempo que deveria ser gozado e
apreciado na infância e o nosso tempo é precioso. É como as águas de
um rio que fluem sempre em direção ao mar e nunca regridem.
A nossa vida é permeada por alternativas. Todos nós sentimos a
intimação próxima quando estamos diante de uma situação em que
devemos fazer escolhas. Já vou logo antecipando que não me deparei
com grandes obstáculos quando assumi a missão que me foi dada.
Contudo, meu coração ficou apertado quando vi meus pais dando as
costas para mim e retornando para casa. Naturalmente e como já era
de se esperar, no início a nova vida mostrava-se como um desafio a ser
superado. A adoção de novas práticas foi necessária. Além disso, a
adaptação e familiarização de novos hábitos tornara-se parte da minha
cotidianidade.
Finalizando, eu tenho algo para dizer: cada fase, cada momento em
nossas vidas deve ser vivido e aproveitado com plenitude e alegria.
Não se rendam à ilusão de que a maioridade é a temporada de glórias.
A realidade é que quando essa fase recheada de paradoxos e mitos
chega, inicia-se um ciclo de seleções que precisa ser analisado e
realizado com cautela e precaução a fim de evitar a frustração. É
tempo de curtir a magia e os encantos da era mais alucinante e
divertida da vida, entretanto, para mim, o período mais aventureiro foi
a infância, e não a puberdade. Não há regras, limites ou moderações,
no bom sentido, e lembrem-se que a vida é uma viagem só de ida.