A ESTÉTICA DO BELO - A RAZÃO ÁUREA

Você seria capaz de dizer categoricamente o que é realmente belo e o que é indiscutivelmente feio? Fica difícil, não é mesmo! Muitos poderiam dizer que tudo que é belo é perfeito, e o que é feio é imperfeito! Será que é isso mesmo?! Afinal de contas, o que é perfeição e o que é imperfeição? O que é belo e o que é feio? Para tentar responder a essas perguntas, vamos retroceder no tempo, há dois mil e quinhentos anos, na antiga Grécia. O ideal de beleza grego baseava-se na busca de um padrão matemático, no equilíbrio entre as formas, sempre inspirado na natureza e no corpo humano! Isso mesmo, na Grécia clássica, os artistas, os matemáticos e os filósofos encontraram padrões matemáticos na natureza, a linguagem matemática ajudou a descobrir a razão áurea, que nada mais é que o resultado da divisão da altura do corpo humano (dos pés à cabeça) pela altura do umbigo! Esse resultado, em qualquer pessoa, será sempre próximo de 1,6 (esse número também é conhecido como "phi" Ɵ - letra do alfabeto grego). Importante salientar que se observarmos atentamente o mundo ao nosso redor, encontraremos a razão áurea, ou número de ouro, nas conchas de alguns moluscos (o Nautilus, por exemplo), na disposição dos galhos das árvores e das pétalas das flores, na forma espiral das galáxias etc. Todavia, é importante salientar que o conceito de beleza é muito relativo, pois a influência grega, embora tenha sido bastante abrangente, não influenciou o mundo todo! Existem povos que possuem outros conceitos e padrões de beleza, com critérios totalmente diferentes dos nossos! Pensem nisso e aprendam a respeitar as diferenças culturais!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Osmar Ruiz Júnior
Enviado por Osmar Ruiz Júnior em 22/07/2018
Reeditado em 22/07/2018
Código do texto: T6396647
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