"Especialmente para os nossos dias!"
O Senhor destruiu sem piedade
todos os campos de Jacó,
em sua ira deitou abaixo
as fortificações da cidade de Judá
lançou por terra, aviltou
a realeza e seus príncipes.
Sentados no chão,
em silêncio, os anciãos da cidade de Sião
espalharam cinza na cabeça,
vestiram-se de saco,
as jovens de Jerusalém
inclinaram a cabeça para o chão.
Meus olhos estão machucados de lágrimas,
fervem minhas entranhas,
derrama-se por terra o meu fel
diante da arruinada cidade de meu povo,
vendo desfalecerem tantas crianças
pelas ruas da cidade.
Elas pedem às mães:
'O trigo e o vinho, onde estão?'
E vão caindo como derrubadas pela morte
nas ruas da cidade,
até expirarem no colo das mães.
Com quem te posso comparar,
ou a quem te posso assemelhar,
Ó cidade de Jerusalém?
A quem te igualarei, para te consolar,
ó cidade de Sião?
Grande como o mar é tua aflição,
quem poderá curar-te?
Teus profetas te fizeram ver
imagens falsas e insensatas,
não puseram a descoberto a tua malícia,
para tentar mudar a tua sorte,
ao contrário, deram-te oráculos
mentirosos e atraentes.
Grite o teu coração ao Senhor,
em favor dos muros da cidade de Sião,
deixa correr uma torrente de lágrimas,
de dia e de noite.
Não te concedas repouso,
não cessem de chorar as pupilas de teus olhos.
Levanta-te, chora na calada da noite,
no início das vigílias,
derrama o teu coração, como água,
diante do Senhor,
ergue as mãos para ele,
pela vida de teus pequeninos,
que desfalecem de fome
em todas as encruzilhadas.
Livro das Lamentações 2,2.10-14.18-19
O Senhor destruiu sem piedade
todos os campos de Jacó,
em sua ira deitou abaixo
as fortificações da cidade de Judá
lançou por terra, aviltou
a realeza e seus príncipes.
Sentados no chão,
em silêncio, os anciãos da cidade de Sião
espalharam cinza na cabeça,
vestiram-se de saco,
as jovens de Jerusalém
inclinaram a cabeça para o chão.
Meus olhos estão machucados de lágrimas,
fervem minhas entranhas,
derrama-se por terra o meu fel
diante da arruinada cidade de meu povo,
vendo desfalecerem tantas crianças
pelas ruas da cidade.
Elas pedem às mães:
'O trigo e o vinho, onde estão?'
E vão caindo como derrubadas pela morte
nas ruas da cidade,
até expirarem no colo das mães.
Com quem te posso comparar,
ou a quem te posso assemelhar,
Ó cidade de Jerusalém?
A quem te igualarei, para te consolar,
ó cidade de Sião?
Grande como o mar é tua aflição,
quem poderá curar-te?
Teus profetas te fizeram ver
imagens falsas e insensatas,
não puseram a descoberto a tua malícia,
para tentar mudar a tua sorte,
ao contrário, deram-te oráculos
mentirosos e atraentes.
Grite o teu coração ao Senhor,
em favor dos muros da cidade de Sião,
deixa correr uma torrente de lágrimas,
de dia e de noite.
Não te concedas repouso,
não cessem de chorar as pupilas de teus olhos.
Levanta-te, chora na calada da noite,
no início das vigílias,
derrama o teu coração, como água,
diante do Senhor,
ergue as mãos para ele,
pela vida de teus pequeninos,
que desfalecem de fome
em todas as encruzilhadas.
Livro das Lamentações 2,2.10-14.18-19