GRAÇA E PECADO. BÍBLIA E TRADIÇÃO. AGOSTINHO E TOMÁS DE AQUINO. CATECISMO CATÓLICO... J B PEREIRA
Aqui estão as leituras sugeridas hoje:
!). Para uma primeira leitura da Bíblia
Etienne Charpentier
Nenhuma oferta encontrada
ISBN-13: 9788534903615
ISBN-10: 8534903611
Ano: 1997 / Páginas: 104
Idioma: português
Editora: Paulus
O livro não só fala dos escritos bíblicos, mas procura localizá-los na época em que surgiram, mostrando assim as razões históricas do seu aparecimento. Mostra como os livros bíblicos acompanharam a própria história do Povo de Deus em suas alegrias, tristezas, sucessos e derrotas.
https://www.skoob.com.br/livro/pdf/para-uma-primeira-leitura-da-biblia/79618/edicao:87781
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2).O Tempo Que Se Chama Hoje
Capa ilustrativa
W. Gruen
https://www.estantevirtual.com.br/livros/w-gruen/o-tempo-que-se-chama-hoje/348017250
Wolfgang Gruen oferece uma condensação não do tipo das que contam o enredo para dispensar o livro, mas convida a entrar no espírito do Antigo Testamento. As abordagens são feitas em linguagem simples e de modo sério e vivo. Esquemas, mapas, pontos para revisão integram o conjunto da obra, tornando-a um bom instrumento tanto para estudo em grupo, uso na catequese, em colégios como para o uso pessoal. Um resumo profundo e simples sobre o Antigo Testamento.
https://www.skoob.com.br/o-tempo-que-se-chama-hoje-268822ed301552.html
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3). Tomás responde: O pão pode converter-se no corpo de Cristo?
7 ABRIL, 2010 POR DAVID 1 COMENTÁRIO
Milagre de Lanciano (clique para ampliar)
Parece que o pão não pode converter-se no corpo de Cristo:
1. Com efeito, a conversão é uma certa mudança. E em toda mudança, deve haver um sujeito, que está primeiro em potência e depois em ato, como diz o Filósofo: “O movimento é o ato que existe em potência.” Ora, não existe um sujeito comum da substância do pão e do corpo de Cristo. Pois, faz parte do ser substância não “estar no sujeito”. Logo, não é possível que toda a substância do pão se converta no corpo de Cristo.
2. Além disso, a forma daquilo em que alguma coisa se converte começa a existir na matéria do que se converte; assim como quando o ar se converte em fogo que antes não existia, a forma do fogo começa a existir na matéria do ar; e, de modo semelhante, quando o alimento se converte em um homem que antes não existia, a forma do homem começa a existir na matéria do alimento. Portanto, se o pão se converte no corpo de Cristo, é necessário que a forma do corpo de Cristo comece a existir na matéria do pão: o que é falso. Logo, o pão não se converte na substância do corpo de Cristo.
3. Ademais, quando duas realidades são por si mesmas opostas, nunca uma delas se torna a outra: assim como a brancura nunca se torna negrura, mas o sujeito da brancura torna-se sujeito da negrura, como diz o Filósofo. Ora, assim como duas formas contrárias são essencialmente opostas, ao existirem como princípios da diferença formal, assim também duas matérias determinadas são por si mesmas opostas, ao existirem como princípio da divisão material. É portanto impossível que esta matéria do pão se faça esta matéria pela qual o corpo de Cristo é individualizado. E assim é impossível que a substância deste pão se converta na substância do corpo de Cristo.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, Eusébio de Emesa afirma: “Tu não deves julgar inaudito e impossível que elementos terrenos e mortais se convertam na substância de Cristo”.
RESPONDO. Uma vez que neste sacramento está o verdadeiro corpo de Cristo e ele não começa a estar aí pelo movimento local; uma vez que também o corpo de Cristo não está aí como em um lugar, é necessário dizer que ele aí começa a estar pela conversão da substância do pão nele.
Esta conversão, porém, não se assemelha às conversões naturais, mas é totalmente sobrenatural, realizada unicamente pelo poder de Deus. Daí Ambrósio dizer: “É claro que a Virgem gerou alem da ordem da natureza. E o que consagramos é o corpo nascido da Virgem. Portanto, por que procuras no corpo de Cristo a ordem da natureza, uma vez que foi além Da natureza que a Virgem deu à luz o próprio Senhor Jesus?” E a respeito do texto de João: “As palavras que eu vos disse”, a saber, sobre este sacramento, “são espírito e vida” (6, 64), Crisóstomo explica: “São palavras espirituais, nada têm de carnal nem seguem uma lógica natural, mas são livres de toda necessidade terrestre e das leis que regem aqui em baixo”.
É claro que todo agente age enquanto está em ato. Ora, todo agente criado está determinado no seu ato, uma vez que faz parte de determinado gênero e espécie. Portanto, a ação de todo agente criado visa um ato determinado. A determinação, porém, de toda coisa na sua existência é feita por sua forma. Por isso, o agente natural ou criado só pode agir para mudar uma forma. E, por esta razão, toda conversão, que acontece segundo as leis da natureza, é formal. Ora, Deus é o ato infinito, como se viu na I Parte. Por isso, sua ação se estende a toda natureza do ser. Portanto, ele não só pode realizar a conversão formal de modo que as diversas formas se sucedam num mesmo sujeito; mas também a conversão de todo o ser, de modo que toda substância de um ser se converta em toda a substância de um outro.
E isso se realiza, portanto, neste sacramento pelo poder divino. Com efeito, toda substância do pão se converte em toda substância do corpo de Cristo, e toda substância do vinho em toda a substância do sangue de Cristo. Por isso, esta conversão não é formal, mas substancial. Não se classifica entre as diversas espécies de movimento natural, mas pode-se chamar com o nome apropriado de “transubstanciação”.
Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:
1. A objeção em questão vale da mudança formal: porque é próprio da forma existir na matéria ou sujeito. Mas isso não vale da conversão de toda a substância. Daí, uma vez que esta conversão implica uma certa ordem entre as substâncias, das quais uma se converte na outra, ela está como no seu sujeito em cada uma das substâncias, à maneira das relações de ordem e número.
2. Esta objeção também vale da conversão formal ou mudança: porque é necessário, como se disse, que a forma esteja na matéria ou no sujeito. Isso, porém, não acontece na conversão de toda a substância, já que aí não se encontra nenhum sujeito.
3. Pelo poder de um agente finito uma forma não pode mudar-se em outra, nem uma matéria em outra. Mas pelo poder do agente infinito cuja ação atinge todo o ser, tal conversão pode ser feita: pois, ambas as formas e ambas as matérias pertencem à mesma natureza do ser. E o que há de ser em uma, pode o autor do ser converter naquilo que há de ser na outra, suprimindo o que as distinguia.
Fonte: SUMA TEOLÓGICA III, 75, 4
https://sumateologica.wordpress.com/tag/transubstanciacao/
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4; Lendo o Evangelho Segundo João
Pedro Lima Vasconcellos
http://www.paulus.com.br/loja/lendo-o-evangelho-segundo-joao_p_4753.html
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5. A Bíblia de Jerusalém é a edição brasileira da edição francesa Bible de Jérusalem, que é assim chamada por ser fruto de estudos feitos pela Escola Bíblica de Jerusalém, em francês: École Biblique de Jérusalem. Wikipédia
Data da primeira publicação: 1966
Tipo de tradução: Equivalência Dinâmica
Editora: Paulus Editora
Publicação da Bíblia completa: 1981
Abreviação: BJ
Revisão: 2002
A Bíblia de Jerusalém é considerada atualmente, pela grande maioria dos linguistas, como uma das melhores bíblias para o estudo, aplicável não apenas ao trabalho de teólogos, religiosos e fiéis, mas também para tradutores, pesquisadores, jornalistas e cientistas sociais, independente de serem católicos, protestantes, ortodoxos ou judeus, ou mesmo de qualquer outra religião ou crença.
Ligações externas
Bible de Jérusalem (em francês)
Bíblia de Jerusalém - On-line: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfSVIAH/biblia-jerusalem?part=1
[3]Bible de Jérusalem — Table de Matières (em francês)
A Escola Bíblica de Jerusalém é o mais antigo centro de pesquisa bíblica e arqueológica da Terra Santa. Foi fundada em 1890 pelo Padre Marie-Joseph Lagrange (1855-1938) sobre terras do convento dominicano de St-Étienne à Jérusalem, convento fundado em 1882 sob o nome original de Escola Prática de Estudos Bíblicos, título que sublinhava sua especificidade metodológica.
Quase sessenta anos depois, em 1956, foi publicada pela primeira vez, em francês, em um só volume, a Bíblia da Escola de Jerusalém, contemplando uma tradução que levava em consideração o progresso das ciências. Para tanto, foram convidados para a colaboração os mais diversos pesquisadores: historiadores, arqueólogos, lexicógrafos, linguistas, teólogos, exegetas, cientistas sociais, geógrafos e cartógrafos. Atribui-se que foi a diversidade de colaboradoras que garantiu traduções acuradas, em temas que cada qual conhecia com profundidade. Mas, em contrapartida, a Bíblia não tinha homogeneidade de texto. Cada qual escrevia no seu estilo.
A próxima etapa, portanto, foi empreender esforços na harmonização do texto, trabalho terminado quase duas décadas depois, em 1973, quando se publicou uma edição revisada, aí então já sob o título Bible de Jérusalem, cuja primeira edição brasileira chamou-se Bíblia de Jerusalém (1981, Paulus Editora). A revisão francesa, de 1998, acabou gerando a nova edição brasileira (Nova Bíblia de Jerusalém), revista e atualizada, pela mesma Paulus Editora, em 2002. Nesta tradução dos originais para a língua portuguesa, também colaboraram exegetas católicos e protestantes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bíblia_de_Jerusalém
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6. AGOSTINHO
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SANTO AGOSTINHO - O LIVRE-ARBÍTRIO - 2ª edição -
Agostinho, a 28 de agosto:
"Senhor, despertai na vossa Igreja
o espírito que animou santo Agostinho,
para que todos nós,
sedentos da verdadeira Sabedoria,
não cansemos de vos procurar a vós,
fonte viva do amor eterno.
Amém".
Para Agostinho, é clara a referência à falta de Adão, isto é, a seu pecado de orgulho.
Sendo esse também o ponto de partida para toda falta humana — o afastamento de Deus e a consequente imersão nas trevas.
Distinção entre liberdade e livre-arbítrio
Enquanto, para nós, esses dois termos são quase sinónimos,
existe, para Agostinho, clara distinção entre o sentido de "liberum
arbitrium" e o de "libertas".
O livre-arbítrio existia no primeiro homem. E por ele que Adão
escolheu a via do mal. Mas ao agir assim, ele perdeu a Uberdade de agir
bem. Segue-se que os seus descendentes, deixados a si mesmos,
conservaram intacto seu livre-arbítrio, para querer livremente o mal.
Mas não mais estavam livres no sentido completo da palavra, porque
não possuíam, desde então, a verdadeira e plena liberdade, aquela que
Adão possuía — a de usar bem de seu livre-arbítrio.
Portanto, só há liberdade ("libertas") para Agostinho quando a
graça vem se enxertar no livre-arbítrio e este se torna liberdade. Esta,
293 LIVRO III
pois, vem a ser o bom uso do livre-arbítrio , o qual subsiste no homem
atual, mas com um poder mais restrito. Donde segue que a diferença
entre o homem decaído e aquele que se restaura pela graça não está de
modo algum na posse ou não do livre-arbítrio, mas sim em sua eficácia.
A incapacidade de cumprir o bem conhecido, querido e escolhido é uma
penalidade do pecado original. Deus, por meio de sua graça, suscita em
nós a boa vontade. Nesta vida mortal, resta ao livre-arbítrio não o poder
de cumprir por si mesmo a justiça, caso o queira, mas o de se voltar com
confiança suplicante para Aquele que lhe pode obter a graça de
praticar a virtude. (Cf. J. Rivière, "Enchiridion", B. A. 9, nota 18, p.
351ss e E. Gilson, op. cit, p. 202ss.)
47. (25,75) -A psicologia do pecado dos anjos
Agostinho estuda aqui a situação dos anjos maus ao pecar, aplicando-lhes,
por analogia, a nossa própria psicologia.
A presente reflexão baseada sobretudo na fé é, antes de tudo, um
tratado de teologia.
Notemos como o autor aceita como verossimilhança, sem o
afirmar categoricamente, a possibilidade de uma matéria espiritual.
Releia-se o que já foi dito no cap. 12,34 e as observações da n. 25.
A natureza humana foi criada boa
A presente resposta de Agostinho aos maniqueus é considerada
excelente. Lutando contra a heresia maniquéia, ele não precisava
demonstrar, na ocasião, o papel de graça na vida humana.
Nem mesmo pôr em relevo a importância do pecado original ou de
suas consequências. Devia, sim, como o fez, insistir sobre a excelência
da natureza humana, a qual, vinda de Deus, foi criada boa e
que não se teria afastado do Criador, sem as debilidades voluntárias
de seu livre-arbítrio. (Cf. G. Bardy, Les Revisions, B. A. VIII, p.
187.) ,,, fato de a lei civil não fazer tudo, nem por isso o que ela faz deve ser condenado". Essa afirmação é de grande alcance. Agostinho não chegou a compor um tratado completo acerca de suas concepções sociais e políticas. Mas sendo ele fiel cultor da lógica, concluímos que sua doutrina, exposta ainda que em fragmentos em ocasiões e tempos diversos, possa ser condensada em um todo homogéneo, solidamente constituído. Na verdade, na obra agostiniana, podemos encontrar doutrina
firme sobre: a autoridade; o fundamento da sociedade; a lei que a dirige
e a justiça que dela decorre; sobre a pátria, fundamento dos Estados;
a guerra, destinada a defendê-la, e até sobre o relacionamento entre
Igreja e Estado.
"Se não crerdes, não entendereis"
Encontramos aqui a afirmação: "Nisi credideritis, non intelligetis",
invocada frequentemente por Agostinho, por toda a sua vida. Já a
havíamos encontrado no diálogo De Magistro, 11,37. ( p. 244)
Deus e o mal: tal é o grave problema proposto desde a pergunta
inicial de Evódio, o interlocutor de Agostinho. O exórdio aparece exabrupto: "Die mihi, quaeso te, utrum Deus non sit auetor mali?"
A resposta de Agostinho neste livro I será clara e incisiva: "Deus
não é o autor do mal, porque é o autor de todo bem. Sendo Deus bom,
é evidente que não pode fazer mal algum".
A segunda pergunta de Evódio sobre a origem do mal, após sérias
reflexões, a conclusão será igualmente firme: a concupiscência, levando
ao abuso do livre-arbítrio, é que dá origem ao mal.
https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/07/santo_agostinho_-_o_livre-arbitrio.pdf
"Prometi mostrar-te que há um Ser,muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão. Ei-lo: é a própria Verdade!"
(11,13,35) "Será a sabedoria outra coisa a não ser a Verdade,
na qual se contempla e se possui o sumo Bem?"
(11,9,26) "O Sabedoria! Luz suavíssima da
mente purificada." (11,13,35)
— Se tudo provém de Deus, que é o Bem, de onde
provém o mal? Depois de ter sido vítima da explicação
dualista maniquéia, como vimos, ele encontra em Plotino
a chave para resolver a questão: o mal não é um ser, mas
deficiência e privação de ser.
E ele aprofunda ainda mais a questão. Examina o
problema do mal em três níveis: a) metafísico-ontológico;
b) moral; c) físico.
41. Como eu dizia no começo, o vício não é um mal senão por
sua oposição à natureza daquela mesma coisa à qual ele
atinge. Por isso, será evidente que a natureza de alguma
coisa da qual se reprova o vício é uma natureza digna de
louvor. Devemos, pois, declarar absolutamente que reprovar
os vícios é sempre louvar a natureza, a saber, a natureza da
qual reprovamos os vícios. Com efeito, estes se opondo à
natureza, o mal deles cresce tanto mais quanto mais diminui
a bondade integral dessa natureza. Portanto, quando reprovas
um vício, certamente louvas a coisa da qual desejas a
integridade. E que integridade, senão a da natureza? Uma
natureza perfeita não somente não merece nenhuma reprovação,
mas dentro de sua condição é digna de louvor. Logo,
o que vês faltar à perfeição de uma natureza, eis o que
chamas de "vício", testemunhando bastante por aí, que essa
natureza te agrada, visto que não acusas a sua imperfeição
senão porque gostarias de a ver perfeita.28
razão leva-nos a reprovar o mal e praticar o bem,
como uma dívida para com Deus
Caso a vontade livre não devolver a Deus
o que lhe deve pela prática da virtude,
dará glória a Deus por um justo castigo
Capítulo 16 -Deus nada nos deve, nós tudo lhe devemos
Conclusão: o pecado é causado pela vontade livre.
Deus não é a causa do pecado.
Louvor ao Criador em todas as circunstâncias
LIVRO I
O pecado provém do livre-arbítrio
25 INTRODUÇÃO (1,1-2,5) - O problema do mal
25 Cap. 1,1-3 - É Deus o autor do mal?
28 Cap. 2,4.5 - Por qual motivo agimos mal?
29 Pontos fundamentais da fé
30 PRIMEIRA PARTE (3,6-6,15)
30 Essência do pecado — submissão da razão às paixões
30 Cap. 3,6-8 - Busca da origem do pecado
32 Cap. 4,9.10 - Objeção: e os homicídios cometidos sem paixão?
35 Cap. 5,11-13 - Outra objeção: e os homicídios cometidos em autodefesa,
admitidos pela lei civil?
39 Cap. 6,14.15 - Solução: saber distinguir a lei eterna das leis
temporais
43 SEGUNDA PARTE (7,16-11,22)
43 A causa do pecado — o abuso da vontade livre
43 Cap. 7.16.17 - O homem — superior aos animais pela razão
46 Cap. 8,18-0 lugar do homem na escala da perfeição dos seres
48 Cap. 9,19- 0 homem sábio — aquele que vive submisso à
razão
50 Cap. 10,20.21a - Nada força a razão a submeter-se às paixões
51 Cap. lla,21b.22 - O Ser supremo não constrange a mente
humana a ser escrava das paixões
54 TERCEIRA PARTE (11,23-16,35)
54 A atuação da boa vontade prova que o pecado vem do livrearbítrio
54 Cap. llb,23 - Dúvidas de Evódio
54 Cap. 12,24-26 - Uma hipótese do platonismo
57 Cap. 13,27-29 - Nossa boa vontade implica o exercício das quatro
virtudes cardeais
61 Cap. 14,30 - Motivo de nem todos conseguirem a desejada
felicidade
63 Cap. 15,32-33 - Relação da boa vontade com a lei eterna e a
temporal
67 Cap. 16,34.35 - Conclusão: a definição da essência do pecado
mostra que ele procede do livre-arbítrio
LIVROU
A prova da existência de Deus revela-o como
fonte de todo bem. Deus não é o autor do mal,
mas do livre-arbítrio, que é um bem
73 INTRODUÇÃO (1,1-2,6)
73 Por que nos deu Deus a liberdade de pecar
73 Cap. 1,2.3 - 0 livre-arbítrio vem de Deus
75 Cap. 2,4-6 - Objeção: já que o livre-arbítrio foi-nos dado para fazer
o bem, como se volta ele para o mal?
80 PRIMEIRA PARTE (3,7-7,19)
80 Início da ascensão a Deus para chegarmos à prova de sua
existência
80 A. (3,7-6,14) - Busca do que há de mais nobre no homem
80 Cap. 3,7-9 - As primeiras intuições do espírito: o existir, o viver,
o entender
86 Cap. 4,10 - Percebe-se o sentido interior a si mesmo?
88 Cap. 5,11.12 - O sentido interior, juiz e guia dos sentidos
exteriores
91 Cap. 6,13.14 - A razão transcende a tudo mais no homem
94 B. (7,15-19) - O que é individual e o que é comum a todos
94 Cap. 7,15-19 - Características de cada sentido exterior
100 SEGUNDA PARTE (8,20-14,38)
100 A intuição de Deus — acima da razão
100 Cap. 8,20-24 - Os números e suas leis — superiores à razão
105 Cap. 9,25-27 - Manifestações de sabedoria natural
110 Cap. 10,28.29 - Certezas imutáveis das leis da sabedoria
113 Cap. 11,30-32 - A sabedoria e os números encontram sua fonte na
Verdade imutável
116 Cap. 12,33.34 - A Verdade imutável — o próprio Deus
119 Cap. 13,35.36 - Exortação a abraçar a Verdade — fonte única da
felicidade
121 Cap. 14,37.38 - A Verdade — fonte de liberdade e segurança
125 TERCEIRA PARTE (15,39-20,54)
125 Tudo o que é bom e perfeito vem de Deus
125 Cap. 15,39.40 — Conclusão de toda a argumentação anterior:
Deus existe!
127 Cap. 16,41-44 - A sabedoria manifesta-se aos que a procuram,
graças aos números impressos em cada ser
131 Cap. 17,45.46 - O princípio de participação. Todo bem e toda
perfeição é recebida de Deus
134 Cap. 18,47-49 - O livre-arbítrio é um bem em si mesmo
138 Cap. 19,50-53 - Entre os grandes bens, as virtudes cardeais
142 Cap. 20,54 - Conclusão: o mal origina-se da deficiência do livrearbítrio
LrVRO III
Louvor a Deus pela ordem universal, da qual o livre-arbítrio
é um elemento positivo, ainda que sujeito ao pecado
147 INTRODUÇÃO (1,1-3)
147 Cap. 1,1-3 - O movimento culpável da vontade que se afasta de
Deus vem do livre-arbítrio
152 PRIMEIRA PARTE (2,4-4.11)
152 Conciliação entre o pecado e a presciência de Deus
152 Cap. 2,4.5 - Objeção: não acontece necessariamente o que Deus
prevê?
154 Cap. 3,6-8 - A presciência divina, longe de destruir o ato livre,
exige a sua existência
159 Cap. 4,9-11 - Obscuridade da relação entre presciência divina e
liberdade humana
162 SEGUNDA PARTE (5,12-16,46)
162 Relações entre o pecado e a Providência divina
162 A. Regra fundamental: louvar a Deus por ter dado o ser às
criaturas racionais, ainda que pecadoras
162 Cap. 5,12-17 - Louvemos a Deus por todas as obras criadas — as
superiores como as inferiores
169 Cap. 6,18a - Não atribuir a Deus a causa do pecado
169 B. Objeção: e o desejo da própria morte?
169 Cap. 6b, 18b. 19 - Ninguém quer deixar de existir
171 Cap. 7,20.21 - A existência é amada porque vem do sumo Ser
173 Cap. 8,22.23 - Nem mesmo aqueles que se suicidam preferem o
não-ser
176 C. O pecado e a ordem do universo
176 Cap. 9,24-28 - É indevido censurar a Deus pela criação de seres
menos perfeitos
183 Cap. 10,29-31 - Consequências do pecado original
186 Cap. 11,32-34 - Toda criatura justa ou pecadora contribui para a
ordem universal
189 Cap. 12a,35 - Nada pode perturbar o governo de Deus sobre o
universo
191 D. O pecado e a bondade das criaturas
191 Cap. 12b,36a - Contemplação da beleza da criação
191 Cap. 13,36b - Princípio fundamental: todo ser é bom. O mal é uma
privação
194 Cap. 14,39-41 - Dois complementos
197 E. O pecado e a justiça
197 Cap. 15,42-44 - Motivos de louvar a Deus
201 Cap. 16,45.46 - Deus nada nos deve, nós tudo lhe devemos
205 TERCEIRA PARTE (17,47-25,77)
205 Problemas diversos
205 A. A vontade livre — causa primeira do pecado
205 Cap. 17,47-49 - Posição do problema: sem liberdade não há
pecado
207 Cap. 18,50 - Pode alguém pecar em coisas que não pôde evitar?
208 B. A nossa situação atual, devida ao pecado original
210 Cap. 19,53.54 - Se foram Adão e Eva que pecaram, que culpa
temos nós?
212 Cap. 20,55-58 - Justiça e bondade de Deus na condição atual de
fraqueza dos homens
218 Cap. 21,59-62 - O que é preciso crer e que tipos de erros prejudicam
a nossa felicidade
224 Cap. 22,63 - Os pecados são atribuíveis à própria vontade, não a
Deus
227 C. Problemas acerca das crianças
227 Cap. 23,66 - A morte prematura das crianças e o sofrimento que
padecem não são contrários à ordem universal
232 D. Questões sobre o primeiro pecado do homem e o do demónio
232 Cap. 24,71-73 - Foi o homem criado em estado de sabedoria ou de
insensatez?
237 Cap. 25,74-77 - Confronto entre o orgulho e a sabedoria
243 Notas complementares
295 Bibliografia
https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/07/santo_agostinho_-_o_livre-arbitrio.pdf
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7. CATECISMO CATÓLICO
Que é a Fé? A Fé e uma virtude sobrenatural, infundida por Deus em nossa alma, pela qual nós, apoiados na autoridade do mesmo Deus, acreditamos que é verdade tudo o que Ele revelou e por meio da Santa Igreja nos propõe para crer.
Que é a Sagrada Escritura? A Sagrada Escritura é a coleção dos livros escritos pelos Projetas e pelos Hagiógrafos, pelos Apóstolos pelos Evangelistas, por inspiração do Espírito Santo, recebidas pela
Igreja como inspirados.
Não pode haver erro na Sagrada Escritura? Na Sagrada Escritura não pode haver erro algum, porque, sendo toda inspirada, o Autor
de todas as suas partes é o próprio Deus. Isto não obsta a que nas cópias as e traduções da mesma se tenha dado algum engano ou dos copistas ou dos tradutores. Porém, nas edições revistas e aprovadas pela Igreja Católica não pode haver erro no que respeita à
fé ou à moral.
Dizei-me: o que é a Tradição? A Tradição é a palavra de Deus não escrita, mas comunicada de viva voz por Jesus Cristo e pelos Apóstolos, e que chegou sem alteração, de século em século, por meio da
Igreja, até nós.
886) Onde se acham os ensinamentos da Tradição?
Os ensinamentos da Tradição acham-se principalmente nos decretos dos Concílios, nos escritos dos Santos Padres, nos atos da Santa Sé, nas palavras e nus usos da Sagrada Liturgia.
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CAPÍTULO V Dos pecados e das suas espécies principais
942) Quantas espécies há de pecado?
Há duas espécies de pecado: o pecado original e o pecado atual.
943) Que é o pecado original?
O pecado original é aquele com o qual todos nascemos, exceto a Santíssima Virgem
Maria, e que contraímos pela desobediência do nosso primeiro pai Adão.
944) Que males nos causa o pecado de Adão?
Os males causados pelo pecado de Adão são: a privação da graça, a perda do Paraíso, a
ignorância, a inclinação para o mal, a morte e todas as demais misérias.
945) Como se apaga o pecado original?
O pecado original apaga-se com o santo Batismo.
946) Que é o pecado atual?
O pecado atual é aquele que o homem, chegado ao uso da razão, comete por sua livre
vontade.
947) Quantas espécies há de pecado atual?
Há duas espécies de pecado atual: o mortal e o venial.
948) Que é o pecado mortal?
O pecado mortal é uma transgressão da lei divina, pela qual se falta gravemente aos
deveres para com Deus, para com o próximo, ou para com nós mesmos.
949) Por que se chama mortal?
Chama-se mortal porque dá a morte à alma, fazendo-a perder a graça santificante, que é
a vida da alma como a alma é a vida do corpo.
950) Que males causa à alma o pecado mortal?
O pecado mortal:
1º priva a alma da graça e da amizade de Deus;
2º fá-la perder o Céu;
3º priva-a dos merecimentos adquiridos e torna-a incapaz de adquirir novos;
4º torna a alma escrava do demônio;
5º fá-la merecer o Inferno e também os castigos desta vida.
951) Além da gravidade da matéria, que mais se requer para haver um pecado mortal?
Além da gravidade da matéria, para haver um pecado mortal requer-se a plena
advertência desta gravidade, e a vontade deliberada de cometer o pecado.
952) Que é o pecado venial?
O pecado venial é uma leve transgressão da lei divina, pela qual se falta levemente a
algum dever para com Deus, para com o próximo, ou para com nós mesmos.
953) Por que se chama venial?
Porque é leve em comparação com o pecado mortal; porque não nos faz perder a graça
divina; e porque Deus facilmente o perdoa.
954) Então não se deve fazer grande caso do pecado venial?
Isto seria um erro enorme, porque o pecado venial contém sempre uma ofensa a Deus, e
causa prejuízos não pequenos à alma.
955) Que prejuízos causa o pecado venial?
O pecado venial:
1º enfraquece e esfria em nós a caridade;
2º dispõe-nos para o pecado mortal;
3º faz-nos merecedores de grandes penas temporais, neste mundo ou no outro.
CAPÍTULO VI
Dos pecados ou vícios capitais e de outros pecados mais graves
956) Que é o vício?
O vício é uma disposição má da alma que leva-a a fugir do bem e a fazer o mal, causada
pela freqüente repetição dos atos maus.
957) Que diferença há entre pecado e vício?
Entre pecado e vício há esta diferença: que o pecado é um ato que passa, enquanto o
vício é o mau hábito contraído de cair em algum pecado.
958) Quais são os vícios que se chamam capitais?
Os vícios que se chamam capitais são sete:
1º soberba;
2º avareza;
3º luxúria;
4º ira;
5º gula;
6º inveja;
7º preguiça.
FONTE: Terceiro Catecismo Da Doutrina Cristã
https://img.cancaonova.com/noticias/pdf/277444_CatecismoSaoPioX.pdf
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§1o - Da natureza da Santíssima Eucaristia e da presença real de Jesus Cristo neste Sacramento
594) Que é o Sacramento da Eucaristia?
A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do
pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso Sangue,
contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do
mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser
nosso alimento espiritual.
595) Está na Eucaristia o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que nasceu, na terra, da
Santíssima Virgem?
Sim, na Eucaristia está verdadeiramente o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que
nasceu, na terra, da Santíssima Virgem Maria.
596) Por que acreditais que no Sacramento da Eucaristia está verdadeiramente Jesus
Cristo?
Eu acredito que no Sacramento da Eucaristia está verdadeiramente presente Jesus
Cristo, porque Ele mesmo o disse, e assim no-lo ensina a Santa Igreja.
597) Qual é a matéria do Sacramento da Eucaristia?
A matéria do Sacramento da Eucaristia é a que foi empregada por Jesus Cristo. A saber:
o pão de trigo e o vinho de uva.
598) Qual é a forma do Sacramento da Eucaristia?
A forma do Sacramento da Eucaristia são as palavras usadas por Jesus Cristo: Isto é o
meu Corpo: este é o meu Sangue.
599) Que é a hóstia antes da consagração?
A hóstia antes da consagração é pão de trigo.
600) Depois da consagração, que é a hóstia?
Depois da consagração, a hóstia é o verdadeiro Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo,
debaixo das espécies de pão.
601) Que está no cálice antes da consagração?
No cálice, antes da consagração, está vinho com algumas gotas de água.
602) Depois da consagração, que há no cálice?
Depois da consagração, há no cálice o verdadeiro Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo,
debaixo das espécies de vinho.
603) Quando se faz a mudança do pão no Corpo, e do vinho no Sangue de Jesus Cristo?
A conversão do pão no Corpo, e do vinho no Sangue de Jesus Cristo, faz-se
precisamente no ato em que o sacerdote, na santa Missa, pronuncia as palavras da
consagração.
604) Que é a consagração?
A consagração é a renovação, por meio do sacerdote, do milagre operado por Jesus
Cristo na última Ceia, quando mudou o pão e o vinho no seu Corpo e no seu Sangue
adorável, por estas palavras: Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue.
605) Como é chamada pela Igreja a miraculosa conversão do pão e do vinho no Corpo e
no Sangue de Jesus Cristo?
A miraculosa conversão, que todos os dias se opera sobre os nossos altares. É chamada
pela Igreja transubstanciação.
606) Quem deu tanta virtude às palavras da consagração?
Foi o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, Deus onipotente, que deu tanta virtude às
palavras da consagração.
607) Depois da consagração não fica ainda alguma coisa do pão e do vinho?
Depois da consagração ficam só as espécies do pão e do vinho.
608) Que são as espécies do pão e do vinho?
Dizem-se espécies a quantidade e as qualidades sensíveis do pão e do vinho, como a
figura, a cor, o sabor.
609) De que maneira podem ficar as espécies do pão e do vinho sem a sua substância?
As espécies do pão e do vinho ficam maravilhosamente sem a sua substância por
virtude de Deus Onipotente.
610) Debaixo das espécies de pão está só o Corpo de Jesus Cristo, e debaixo das
espécies de vinho está só o seu Sangue?
Tanto debaixo das espécies de pão, corno debaixo das espécies de vinho, está Jesus
Cristo vivo e todo inteiro com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
611) Podereis dizer-me por que tanto na hóstia como no cálice está Jesus Cristo todo
inteiro?
Tanto na hóstia como no cálice está Jesus Cristo todo inteiro, porque Ele está na
Eucaristia vivo e imortal como no céu; por isso onde está o seu Corpo, está também o
seu Sangue, sua Alma e sua Divindade; e onde está seu Sangue está também seu Corpo,
sua Alma e sua Divindade, pois tudo isto é inseparável em Jesus Cristo.
612) Quando Jesus está na hóstia, deixa de estar no Céu?
Quando Jesus está na hóstia, não deixa de estar no Céu, mas encontra-se ao mesmo
tempo no Céu e no Santíssimo Sacramento.
613) Jesus Cristo está presente em todas as hóstias consagradas do mundo?
Sim, Jesus está presente ein todas as hóstias consagradas.
614) Como é possível que Jesus Cristo esteja em todas as hóstias consagradas?
Jesus Cristo está em todas as hóstias consagradas, por efeito da onipotência de Deus, a
quem nada é impossível.
615) Quando se parte a hóstia, parte-se também o Corpo de Jesus Cristo?
Quando se parte a hóstia, não se parte o Corpo de Jesus Cristo, mas partem-se somente
as espécies do pão.
616) Em que parte da hóstia fica o Corpo de Jesus Cristo?
O Corpo de Jesus Cristo fica inteiro em todas e em cada uma das partes em que a hóstia
foi dividida.
617) Está Jesus Cristo tanto numa hóstia grande como na partícula de uma hóstia?
Tanto numa hóstia grande, como na partícula de uma hóstia, está sempre o mesmo Jesus
Cristo.
618) Por que motivo se conserva nas igrejas a Santíssima Eucaristia?
Conserva-se nas igrejas a Santíssima Eucaristia, a fim de ser adorada pelos fiéis, e
levada aos enfermos, quando for necessário.
619) Deve-se adorar a Eucaristia?
A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque Ela contém verdadeira, real e
substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.
§ 2o - Da instituição e dos efeitos do Sacramento da Eucaristia
620) Quando instituiu Jesus Cristo o Sacramento da Eucaristia?
Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Eucaristia na última ceia que celebrou com seus
discípulos, na noite que precedeu sua Paixão.
621) Por que instituiu Jesus Cristo a Santíssima Eucaristia?
Jesus Cristo instituiu a Santíssima Eucaristia, por três razões principais:
1º para ser o sacrifício da nova lei;
2º para ser alimento da nossa alma;
3º para ser um memorial perpétuo da sua Paixão e Morte, e um penhor precioso do seu
amor para conosco e da vida eterna.
622) Por que Jesus Cristo instituiu este Sacramento debaixo das espécies de pão e de
vinho?
Jesus Cristo instituiu este Sacramento debaixo das espécies de pão e de vinho, porque a
Eucaristia devia ser nosso alimento espiritual, e era por isso conveniente que nos fosse
dada em forma de comida e de bebida.
623) Que efeitos produz em nós a Santíssima Eucaristia?
Os principais efeitos que a Santíssima Eucaristia produz em quem a recebe dignamente
são estes:
1º conserva e aumenta a vida da alma, que é a graça, como o alimento material sustenta
e aumenta a vida do corpo;
2º perdoa os pecados veniais e preserva dos mortais; produz consolação espiritual.
624) Não produz em nós a Santíssima Eucaristia outros efeitos?
Sim. A Santíssima Eucaristia produz em nós outros três efeitos, a saber:
1º enfraquece as nossas paixões, e em especial amortece em nós o fogo da
concupiscência;
2º aumenta em nós o fervor e ajuda-nos a proceder em conformidade com os desejos de
Jesus Cristo;
3º dá-nos um penhor da glória futura e da ressurreição do nosso corpo.
§ 3.o - Das disposições necessárias para bem comungar
625) Produz o Sacramento da Eucaristia sempre em nós os seus maravilhosos efeitos?
O Sacramento da Eucaristia produz em nós os seus maravilhosos efeitos, quando o
recebemos com as devidas disposições.
626) Quantas coisas são necessárias para fazer uma comunhão bem feita?
Para fazer uma comunhão bem feita, são necessárias três coisas:
1º estar em estado de graça;
2º estar em jejum desde uma hora antes da comunhão;
3º saber o que se vai receber e aproximar-se da sagrada Comunhão com devoção.
627) Que quer dizer: estar em estado de graça?
Estar em estado de graça quer dizer: ter a consciência limpa de todo o pecado mortal.
628) Que deve fazer antes de comungar quem sabe que está em pecado mortal?
Quem sabe que está em pecado mortal, deve fazer uma boa confissão antes de
comungar; porque para quem está em pecado mortal, não basta o ato de contrição
perfeita, sem a confissão, para fazer uma comunhão bem feita,
629) Por que não basta o ato de contrição perfeita, a quem sabe que está em pecado
mortal, para poder comungar?
Porque a Igreja ordenou, em sinal de respeito a este Sacramento, que quem é culpado de
pecado mortal, não ouse receber a Comunhão, sem primeiro se confessar.
630) Quem comungasse em pecado mortal, receberia a Jesus Cristo?
Quem comungasse em pecado mortal, receberia a Jesus Cristo, mas não a sua graça;
pelo contrário, cometeria sacrilégio e incorreria na sentença de condenação.
631) Em que consiste o jejum eucarístico?
O jejum eucarístico consiste em abster-se de qualquer espécie de comida ou bebida,
exceto a água natural, que, na atual disciplina eucarística, não quebra o jejum.
632) Pode comungar quem engoliu restos de comida presos aos dentes?
Quem engoliu restos de comida presos aos dentes, pode comungar, porque já não são
tomados como alimentos ou perderam tal condição.
633) Quem não está em jejum, pode comungar alguma vez?
Comungar sem estar em jejum é permitido aos doentes que estão em perigo de morte, e
aos que sofrem com enfermidades prolongadas. A comunhão feita pelos doentes em
perigo de morte chama-se Viático, porque os sustenta na viagem que eles fazem desta
vida à eternidade.
634) Que querem dizer as palavras: saber o que se vai receber?
Saber o que se vai receber quer dizer: conhecer o que ensina com respeito a este
Sacramento a Doutrina Cristã e acreditá-lo firmemente.
635) Que quer dizer: comungar com devoção?
Comungar com devoção quer dizer: aproximar-se da sagrada Comunhão com humildade
e modéstia, tanto na própria pessoa como no vestir, e fazer a preparação antes e a ação
de graças depois da Comunhão.
636) Em que consiste a preparação antes da Comunhão?
A preparação antes da Comunhão consiste em nos entretermos algum tempo a
considerar quem é Aquele que vamos receber e quem somos nós; e em fazer atos de fé,
de esperança, de caridade, de contrição, de adoração, de humildade e de desejo de
receber a Jesus Cristo.
637) Em que consiste a ação de graças depois da Comunhão?
A ação de graças depois da Comunhão consiste em nos conservarmos recolhidos a
honrar a presença do Senhor dentro de nós mesmos, renovando os atos de fé, de
esperança, de caridade, de adoração, de agradecimento, de oferecimento e de súplica,
pedindo sobretudo aquelas graças que são mais necessárias para nós e para aqueles por
quem somos obrigados a orar. Sobretudo licença especial em razão de moléstia.
638) Que se deve fazer no dia da Comunhão?
No dia da Comunhão deve-se manter, o mais possível, o recolhimento, ocupar-se em
obras de piedade, bem como cumprir com grande esmero os deveres de estado.
639) Depois da sagrada Comunhão, quanto tempo permanece Jesus Cristo em nós?
Depois da sagrada Comunhão, Jesus Cristo permanece em nós com a sua graça
enquanto se não peca mortalmente; e com a sua presença real permanece em nós
enquanto se não consomem as espécies sacramentais.
§ 4.o - Da maneira de comungar
640) Como devemos apresentar-nos no ato de receber a sagrada Comunhão?
No ato de receber a sagrada Comunhão devemos estar de joelhos, com a cabeça
medianamente levantada, com os olhos modestos e voltados para a sagrada Hóstia, com
a boca suficientemente aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio inferior.
Senhoras e meninas devem estar com a cabeça coberta.
641) Como se deve segurar a toalha ou a patena da Comunhão?
A toalha ou a patena da Comunhão deve-se segurar de maneira que recolha a sagrada
Hóstia, caso ela viesse a cair.
642) Quando se deve engolir a sagrada Hóstia?
Devemos procurar engolir a sagrada Hóstia o mais depressa possível, e convém absternos
de cuspir algum tempo.
643) Se a sagrada Hóstia se pegar ao céu da boca, que se deve fazer?
Se a sagrada Hóstia se pegar ao céu da boca, é preciso despegá-la com a língua, nunca
porém com os dedos.
§ 5.o - Do preceito da comunhão
644) Quando há obrigação de comungar?
Há obrigação de comungar todos os anos pela Páscoa, na própria paróquia, e além disso
em perigo de morte.
645) Em que idade começa a obrigar o preceito da Comunhão pascal?
O preceito da Comunhão pascal começa a obrigar na idade em que a criança é capaz de
recebê-la com as devidas disposições.
646) Pecam aqueles que têm idade capaz para serem admitidos à Comunhão e não
comungam?
Aqueles que, tendo a idade capaz para serem admitidos à Comunhão, não comungam,
ou porque não querem, ou porque não estão instruídos por sua culpa, pecam sem
dúvida. Pecam outrossim os seus pais, ou quem lhes faz as vezes, se o adiamento da
Comunhão se dá por sua culpa, e hão de dar por isso severas contas a Deus.
647) É coisa boa e útil comungar freqüentemente?
É coisa ótima comungar freqüentemente e até todos os dias, contanto que se faça com as
devidas disposições.
648) Qual a freqüência com que se deve comungar?
Pode-se comungar tão freqüentemente quanto o permita o conselho de um confessor
piedoso e douto.
CAPÍTULO V
Do Santo Sacrifício da Missa
§ 1.o - Da essência, da instituição e dos fins do Santo Sacrifício da Missa
649) Deve considerar-se a Eucaristia só como Sacramento?
A Eucaristia não é somente um Sacramento; é também o sacrifício permanente da Nova
Lei, que Jesus Cristo deixou à Igreja, para ser oferecido a Deus pelas mãos dos seus
sacerdotes.
650) Em que consiste em geral o sacrifício?
O sacrifício, em geral, consiste em oferecer a Deus uma coisa sensível, e destruí-la de
alguma maneira, para reconhecer o supremo domínio que Ele tem sobre nós e sobre
todas as coisas.
651) Como se chama este sacrifício da Nova Lei?
Este sacrifício da Nova Lei chama-se a santa Missa.
652) Que é então a santa Missa?
A santa Missa é o sacrifício do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os
nossos altares, debaixo das espécies de pão e de vinho, ein memória do sacrifício da
Cruz.
653) É o Sacrifício da Missa o mesmo que o da Cruz?
O Sacrifício da Missa é substancialmente o mesmo que o da Cruz, porque o mesmo
Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a Cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes
seus ministros, sobre os nossos altares, mas quanto ao modo por que é oferecido, o
sacrifício da Missa difere do sacrifício da Cruz, conservando todavia a relação mais
íntima e essencial com ele.
654) Que diferença, pois, e que relação há entre o Sacrifício da Missa e o da Cruz?
Entre o Sacrifício da Missa e o sacrifício da Cruz há esta diferença e esta relação: que
Jesus Cristo sobre se ofereceu derramando o seu sangue e merecendo para nós; ao passo
que sobre os altares Ele se sacrifica sem derramamento de sangue, e nos aplica os frutos
da sua Paixão e Morte.
655) Que outra relação tem o Sacrifício da Missa com o da Cruz?
Outra relação do Sacrifício da Missa com o da Cruz é que o Sacrifício da Missa
representa de modo sensível o derramamento do Sangue de Jesus Cristo na Cruz;
porque em virtude das palavras da consagração só o Corpo de nosso Salvador se torna
presente debaixo das espécies de pão, e debaixo das espécies de vinho, só o seu Sangue;
entretanto, pela concomitância natural e pela união hipostática, está presente, debaixo de
cada uma das espécies, Jesus Cristo todo inteiro, vivo e verdadeiro.
656) Não é porventura o Sacrifício da Cruz o único sacrifício da Nova Lei?
O Sacrifício da Cruz é o único sacrifício da Nova Lei, porquanto por ele Nosso Senhor
aplacou a Justiça Divina, adquiriu todos os merecimentos necessários para nos salvar, e
assim consumou da sua parte a nossa redenção. São estes merecimentos que Ele nos
aplica pelos meios que instituiu na sua Igreja, entre os quais está o Santo Sacrifício da
Missa.
657) Para que fins se oferece o Santo Sacrifício da Missa?
Oferece-se a Deus o Santo Sacrifício da Missa para quatro fins:
1º para honrá-Lo como convém, e sob este ponto de vista o sacrifício é latrêutico;
2º para Lhe dar graças pelos seus benefícios, e sob este ponto de vista o sacrifício é
eucarístico;
3º para aplacá-Lo, dar-Lhe a devida satisfação pelos nossos pecados, para sufragar as
almas do Purgatório, e sob este ponto de vista o sacrifício é propiciatório;
4º para alcançar todas as graças que nos são necessárias, e sob este ponto de vista o
sacrifício é impetratório.
658) Quem oferece a Deus o Santo Sacrifício da Missa?
O primeiro e principal oferente do Santo Sacrifício da Missa é Jesus Cristo, e o
sacerdote é o ministro que em nome de Jesus Cristo oferece este sacrifício ao Eterno
Padre.
659) Quem instituiu o Santo Sacrifício da Missa?
Foi o próprio Jesus Cristo que instituiu o Santo Sacrifício da Missa, quando instituiu o
Sacramento da Eucaristia, e disse que fosse ele feito em memória da sua Paixão.
660) A quem se oferece o Santo Sacrifício da Missa?
O Santo Sacrifício da Missa oferece-se só a Deus.
661) Se a santa Missa se oferece só a Deus, por que se celebram tantas Missas em honra
da Santíssima Virgem e dos Santos?
A missa celebrada em honra da Santíssima Virgem e dos Santos é sempre um sacrifício
oferecido só a Deus; diz-se, porém, celebrada em honra da Santíssima Virgem e dos
Santos, para louvar a Deus neles pelos dons que lhes concedeu, e para alcançar, pela
intercessão deles, em maior abundância, as graças de que necessitamos.
662) Quem participa dos frutos da Missa?
Toda a Igreja participa dos frutos da Missa, mas particularmente:
1º o sacerdote e os que assistem à Missa, os quais se consideram unidos ao sacerdote;
2º aqueles por quem se aplica a Missa, e podem ser tanto vivos como defuntos.
§ 2o - Do modo de assistir à Missa
663) Quantas coisas são necessárias para ouvir bem e com fruto a santa Missa?
Para ouvir bem e com fruto a santa Missa são necessárias duas coisas:
1º modéstia exterior,
2º devoção interior.
664) Em que consiste a modéstia exterior?
A modéstia exterior consiste particularmente em estar modestamente vestido, em
observar o silêncio e o recolhimento, e em estar, quanto possível, de joelhos,
excetuando o tempo dos dois evangelhos, que se ouvem estando de pé.
665) Ao ouvir a santa Missa qual é o melhor modo de praticar a devoção interior?
O melhor modo de praticar a devoção interior ao ouvir a santa Missa é o seguinte:
Unir-se, desde o começo, a própria intenção à do sacerdote, oferecendo a Deus o Santo
Sacrifício para os fins por que foi instituído;
2º acompanhar o sacerdote em cada uma das orações e ações do Sacrifício;
3º meditar a Paixão e morte de Jesus Cristo e detestar, de todo o coração, os pecados
que Lhe deram causa;
4º fazer a comunhão sacramental, ou ao menos a espiritual, ao tempo em que o
sacerdote comunga.
666) Que é a Comunhão espiritual?
A Comunhão espiritual é um grande desejo de se unir sacramentalmente a Jesus Cristo,
dizendo por exemplo: Meu Senhor Jesus Cristo, eu desejo de todo o meu coração unirme
a Vós agora e por toda a eternidade ; e fazendo os mesmos atos que se fazem antes e
depois da Comunhão sacramental.
667) Impede ouvir a Missa com fruto a recitação do Rosário ou de outras orações
durante o Santo Sacrifício?
A recitação destas orações não impede ouvir com fruto a Missa, desde que haja um
esforço possível de seguir as cerimônias do Santo Sacrifício.
668) É coisa boa também rezar pelos outros, quando se assiste à Santa Missa?
É coisa boa rezar também pelos outros, quando se assiste à santa Missa; e até o tempo
da santa Missa é o mais oportuno para rezar pelos vivos e pelos mortos.
669) Terminada a Missa, que se deve fazer?
Terminada a Missa, devemos dar graças a Deus por nos ter concedido a graça de assistir
a este grande sacrifício e pedir-Lhe perdão das faltas cometidas enquanto a assistíamos.
FONTE:
https://img.cancaonova.com/noticias/pdf/277444_CatecismoSaoPioX.pdf
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61) Eram estes dons devidos ao homem?
Estes dons não eram devidos por nenhum título ao homem, mas eram absolutamente gratuitos e preternaturais; e por isso, tendo Adão desobedecido ao preceito divino, Deus pôde, sem injustiça, privar deles a Adão e a toda a sua descendência.
62) Este pecado, é próprio somente de Adão?
Este pecado não é só de Adão, mas é também nosso, embora por diverso título. É próprio de Adão, porque ele o cometeu com um ato da sua vontade, e por isso nele foi
pessoal. É nosso, porque tendo Adão pecado como cabeça e fonte de todo o gênero humano, é transmitido por geração natural a todos os seus descendentes, e por isso para nós é pecado original.
63) Como é possível que o pecado original se transmita a todos os homens?
O pecado original transmite-se a todos os homens, porque tendo Deus conferido ao gênero humano, em Adão, a graça santificante e os outros dons preternaturais, com a condição de que ele não desobedecesse, e tendo este desobedecido tia sua qualidade de cabeça e pai do gênero humano, tornou a natureza humana rebelde a Deus. Por isso a natureza humana é transmitida a todos os descendentes de Adão num estado de rebeldia contra Deus, privada da graça divina e dos outros dons.
64) Contraem todos os homens o pecado original?
Sim, todos os homens contraem o pecado original, exceto a Santíssima Virgem que dele
foi preservada por Deus, com singular privilégio, na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo Nosso Salvador.
65) Depois do pecado de Adão, já não poderiam os homens salvar-se?
Depois do pecado de Adão, os homens já não poderiam salvar-se, se Deus não tivesse usado para com eles de misericórdia.
66) Qual foi a misericórdia de que Deus usou para com o gênero humano?
A misericórdia de que Deus usou para com o gênero humano, foi prometer logo a Adão um Redentor divino, ou Messias, enviá-Lo depois a seu tempo, para libertar os homens da escravidão do demônio e do pecado.
67) Quem é o Messias prometido?
O Messias prometido é Jesus Cristo, como nos ensina o segundo artigo do Credo.
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O Pequeno
Catecismo da
Doutrina Cristã
APROVADO PELOS ARCEBISPOS E
BISPOS DA INGLATERRA E PAÍS DE
GALES, E ADOPTADO PARA O USO EM
TODAS AS DIOCESES
Com orações e explicação das leis de jejum e
abstinência
FONTE;https://www.igrejacatolica.org/pdf/catecismo-da-doutrina-crista.pdf