O Que é História Cultural? Peter Burke e seu HIBRIDISMO CULTURAL: COMENTÁRIOS DE J B PEREIRA; Culturas Híbridas, de Nestor Garcia Canclini; Etnocentrismo; Preconceito linguístico (OBRA) e Cemitério dos Americanos, São Paulo, Brasil. 2018

O Que é História Cultural?

Peter Burke

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“´O que é história cultural?´

A pergunta, formulada há mais de um século, até hoje não obteve resposta satisfatória. Sem a pretensão de esgotar um tema tão complexo, o autor procura explicar a emergência, a partir da década de 1970, dos aspectos culturais do comportamento humano como centro privilegiado do conhecimento histórico, o que ele chama de ´virada cultural´. Esse modo de compreender a história resultou em um certo abandono dos esquemas teóricos generalizantes, com a valorização de grupos particulares, em locais e períodos específicos. Assim, surgiram trabalhos sobre gênero, minorias étnicas e religiosas, hábitos e costumes, incorporando metodologias e conceitos de outras disciplinas. Burke é um historiador cultural que põe em prática algumas das diferentes abordagens discutidas nesse livro - como a recusa do conceito de civilização, a expansão da ideia de cultura e a concepção da história como narrativa. São aqui tratadas, em ordem cronológica, as principais formas pelas quais a história cultural foi e ainda é escrita, com especial atenção para as tradições comuns aos atuais historiadores, assim como para seus conflitos e debates. Ao final do volume, o autor apresenta uma lista de obras que marcaram o desenvolvimento da disciplina e sugestões de leitura sobre o tema.”

Hibridismo Cultural

“Para o historiador inglês Peter Burke, a globalização cultural envolve hibridização.

Em 'Hibridismo cultural', Burke apresenta o debate sobre a globalização da cultura a partir de uma perspectiva histórica. O livro é dividido em cinco partes - a variedade de objetos que são hibridizados; a variedade de termos e teorias inventadas para se discutir a interação cultura; a variedade de situações nas quais os encontros acontecem; a variedade de possíveis reações a itens culturais não familiares; e a variedade de possíveis resultados ou consequências da hibridização no longo prazo.

O objetivo não é aprofundar ou esgotar o tema, mas apresentar uma visão panorâmica de um território que Burke considera imenso, variado e disputado.”

https://www.skoob.com.br/hibridismo-cultural-34090ed37206.html

Peter Burke - Recebido em fevereiro de 2014 Aceito em abril de 2014 - Publ. UEPG Ci. Soc. Apl., Ponta Grossa, 22 (2): 229-231, jul./dez. 2014 Disponível em:

http://www.revistas2.uepg.br/index.php/sociais/article/view/6295/4230

Doi: 10.5212/PublicatioCi.Soc.v.22i2.0009 RESENHA DO LIVRO

“HIBRIDISMO CULTURAL” DE PETER BURKE BURKE, Peter. Hibridismo Cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2006. Anderson Lopes da Silva1

file:///C:/Users/JOSE/Downloads/6295-23044-1-PB.pdf

COMENTÁRIOS DE J B PEREIRA

O resumo do sr. Anderson Lopes da Silva se constitui ponto de partida para meu comentário a seguir.

1. É-me rica a noção de Estudos Culturais em Burke (já considerados em Stuart Hall, Homi Bhabha e Nestór García Canclini). Eles aprofundam o sentido de “variedade”, “mistura”, a “mixórdia”, (2006, p. 21).

2. “Hibridismo Cultural” (2006) como:

a) seja pela variedade de objetos considerados híbridos;

b) pelas nomenclaturas utilizadas para a descrição do processo;

c) pelas distintas situações nas quais as ocorrências híbridas são potenciais;

d) as reações possíveis à hibridização; e, por fim,

e) os resultados destes processos numa perspectiva de longo prazo.

3. objetos híbridos são vistos como três subdivisões dos objetos, isto é, os artefatos, práticas e povos híbridos,

4. o autor deixa claro que o sentido dos processos híbridos não pode ser considerado sinonímico em sua ocorrência nas religiões sincréticas, nas línguas híbridas, nas culinárias mestiças, nos estilos literários que se misturam, nas filosofias de abordagem eclética, na arquitetura, na música e em outras formas.

5. “estereótipos ou esquemas culturais” presentes na estrutura da percepção e interpretação do mundo e as “afinidades ou convergências” de distintas tradições, nas quais a origem do artefato híbrido pode possuir semelhanças comungadas pela sua representação e sentido nos espaços sociais de sua produção (BURKE, 2006, p. 26).

6. Os artefatos híbridos podem apresentar inovação, efeitos equivalentes e assimilações e uma total recusa à imitação pura e simples (BURKE, 2006, p. 27-28).

7. As práticas culturais híbridas podem ser identificadas na música, na religião, na linguagem, no esporte e nas festividades a partir das relações entre as instituições e as pessoas.

Segundo o indiano Homi Bhabha, as inter-relação identidade, representação social e linguagem se encontram nos caminhos desenhados pela identidade híbrida e mestiça. (...) O outro que é diferente não é aceito como nem “estrangeiro e nem como nativo, mas sim como híbridos pós-coloniais” .

8. Os “povos híbridos - “os anglo-irlandeses, os anglo-indianos, os afro-americanos, os sino-americanos, os gregos de Constantinopla e os judeus e mulçumanos que viveram em Andaluzia (Espanha)” - estão ligados à figura do híbrido como um mediador cultural e as formas de representação social dos que “nascem híbridos”, isto é, aqueles que já nascem com uma consciência dúplice, os frutos de dois ou mais povos e que, por isso, possuem uma relação extremamente peculiar com sua origem e identidade.”

9. A hibridização cultura pode ser vista como a imitação e a apropriação cultural; a acomodação e a negociação; a mistura, o sincretismo e a hibridização e, finalmente, a tradução cultural (BURKE, 2006, p.39-54).

10. A “mestiçagem” como uma forma de conotação que se descolou da carga pejorativa (BURKE, 2006, p. 51).

As situações nas quais a hibridização, a partir de quatro pressupostos básicos:

a noção de iguais e desiguais (ligada principalmente às relações de poder nas quais o mais “forte” impõe sua forma de cultura, ainda que existam elementos que assegurem a resistência dos mais “fracos”);

a ideia das tradições de apropriação, também chamadas de tradições de modificação de tradições (aqui há variados níveis de aceitação e adaptação por parte do embate entre as culturas);

há também a discussão acerca da situação entre a metrópole e as regiões ao redor (em especial sobre a questão das trocas culturais entre centro e periferia) e fronteiras (o choque entre culturas diferentes promove elementos híbridos que são lidos pelo olhar das interculturas); e a concepção de classe como culturas, isto é, a situação na qual mais uma vez o poder relacional e a luta de classes, com destaque para processos de resistência e consensualidade, são estimuladores da hibridização (BURKE, 2006, p. 65-75).

11. García Canclini entende por hibridização cultural – como o desmoronamento da separação entre cultura popular, erudita e massiva – relaciona-se perfeitamente com a visão de Burke acerca das ideias compartilhadas por ambos sobre as redes transfronteiriças de cultura e troca de símbolos.

12. Há quatro principais reações:

a aceitação, a rejeição, a segregação e a adaptação. “mosaico cultural” (BURKE, 2006, p. 88) como a “tropicalização” brasileira da culinária, arquitetura e vestimentas de outros países e seus imigrantes).

A metáfora da circularidade (“reexportação” do item hibridizado ao local de origem) e o papel dos tradutores (e a necessidade da equivalência sócio-semântica para o exercício da profissão) encaixam-se na reação adaptativa (BURKE, 2006, p. 94-97).

13. Contraglobalização (uma ênfase na identidade local e forte tendência à rejeição às culturas externas, aos sujeitos e seus modos de vida);

a diglossia cultural (presença e quase exigência do bilinguismo cultural, em especial nas zonas fronteiriças);

a homogeinização da cultura (aqui as ideias de imperialismo cultural são parecidas à homogeinização,

entretanto, a produção de hibridização já começa pela “glocalização”)

e o cenário da hibridização com a metáfora da “crioulização” e sua abertura às novas culturas, à reconfiguração dos elementos já existentes e à criação fluida de ambientes híbridos peculiares.

(BURKE, 2006, p. 103-115).

14. A hibridização são advindas de outros campos (como economia, linguística e biologia): empréstimo, hibridismo, caldeirão cultural, ensopadinho cultural, tradução cultural e crioulização.

15. À parte, acrescento outros exemplos em Filmes:

Os Soldados Búfalos (Dublado) - filme

https://www.youtube.com/watch?v=YHbyga5IECk

Que apresenta: Intolerância entre negros e brancos no exército. A perseguição aos índios – extermínio. Negros e mestiços com índios. Intolerância entre rituais, canções, uma luta que negros não escolheram: são do exercito e seguem normas.

A RONDA DA VINGANÇA dublado - filme

https://www.youtube.com/watch?v=9yndoxZlbxQ

- A conquista do oeste e o interesse por terras. Um capataz precisa provar sua inocência. Há aqui também a intolerância entre brancos e índios apaches.

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Culturas Híbridas

Nestor Garcia Canclini

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“Como entender o encontro do artesanato indígena com catálogos de arte de vanguarda sobre a mesa da televisão? Em busca de uma resposta a essa indagação emblemática, Néstor Canclini analisa a cultura nos países da América Latina levando em conta a complexidade de relações que a configuram na atualidade: as tradições culturais coexistem com a modernidade que ainda "não terminou de chegar" por aqui. Neste livro, são apresentadas suas reflexões sobre o fenômeno da hibridação cultural nos países latino-americanos, procurando compreender o intenso diálogo entre a cultura erudita, a popular e a de massas, e sua inserção no cenário mundial. Para empreender a análise, Canclini lança mão de uma abordagem interdisciplinar e de um tratamento intercultural do tema, cumprindo sua tarefa com notável desenvoltura. Néstor Canclini propõe um interessante caminho de reflexão sobre o fenômeno da "hibridação" cultural nos países latino-americanos. “

Intolerância gerando intolerância…

É sintomático o grau de intolerância que marcar a sociedade contemporânea.

Movimentos e ações que supostamente criticam e lutam contra a intolerância repletos de ações intolerantes, agressivas e cheias de ódio. Movimentos que, em defesa de um grupo injustamente atacado, atacam veemente outros grupos.

Como lutar contra a intolerância sem tolerância? Parece que a mesma arma de defesa tem sido usada para ataque!

Dias atrás li em um dos muros de São Paulo um grafite a frase “gentileza gera gentileza”, mas parece que na prática cotidiana a “intolerância tem levado à intolerância”.

Um caso que me chamou atenção foi a repercussão no Facebook de o caso ocorrido em Camaçari, onde dois irmão gêmeos que andavam abraçados teriam sido confundidos com homossexuais e agredidos por um grupo de rapazes. Um dos gêmeos morreu no local com vários golpes de pedra no crânio.

A repercussão no Facebook é apenas um exemplo do que vem ocorrendo na sociedade. Um usuário criou uma imagem repudiando a ação, o que seria louvável, se não fosse a forma com que repudiou.

A imagem possui um texto marcado pela intolerância religiosa. O pior é que tal postagem acabou sendo compartilhada por outros usuários da rede social, o que evidencia que muitos pensam e agem da mesma forma.

A postagem apontaria a religião como a raiz desse mal, porém o caso ocorrido não apresenta nenhum indício de ligação com a religião.

Segue abaixo a imagem de intolerância e link para a cobertura jornalística do fato ocorrido.

Notícias jornalísticas ligadas ao acontecimento:

https://www.tribunahoje.com/noticia/31544/brasil/2012/06/28/abraco-de-irmos-acaba-em-ataque-homofobico-e-morte.html

https://www.tribunahoje.com/noticia/31544/brasil/2012/06/28/abraco-de-irmos-acaba-em-ataque-homofobico-e-morte.html

https://cafecomsociologia.com/intolerancia/

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Etnocentrismo - SOCIOLOGIA

“O etnocentrismo é uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente.

2 O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente

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Se a cultura no que tange aos valores e visões de mundo é fundamental para nossa constituição enquanto indivíduos (servindo-nos como parâmetro para nosso comportamento moral, por exemplo), limitar-se a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana. O etnocentrismo, dessa forma, trata-se de uma visão que toma a cultura do outro (alheia ao observador) como algo menor, sem valor, errado, primitivo. Ou seja, a visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura, limitando-se à visão que possui como referência cultural.

A herança cultural que recebemos de nossos pais e antepassados contribui para isso, pois nos condiciona ao mesmo tempo em que nos educa.

O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipocas.

Assim, o que aqui é exótico, lá não necessariamente o é. Outro exemplo, para além da comida, é a vestimenta, pois, tomando como base o costume do homem urbano de qualquer grande centro brasileiro, certamente a pouca vestimenta dos índios e as roupas típicas dos escoceses – o chamado kilt – são vistas com estranheza.

Da mesma forma, um estrangeiro, ao chegar ao Brasil, vindo de um país qualquer com muita formalidade e impessoalidade no trato, pode, ao ser recepcionado, estranhar a cordialidade e a simpatia com que possivelmente será tratado, mesmo sem ser conhecido.

Estes são apenas alguns dentre tantos outros exemplos que ilustram as diferenças culturais nos mais diversos aspectos. O ponto alto da questão não está apenas em se constatar as diferenças, mas sim em aprender a lidar com elas. Dessa forma, no momento de um choque cultural entre os indivíduos, pode-se dizer que cada um considera sua cultura como mais sofisticada do que as culturas dos demais. Aliás, esta foi a lógica que norteou as ações de estratégia geopolítica das nações dentre as quais nasceu o capitalismo como modo de produção. Esses países consideravam a ampliação da produção em escala e o desenvolvimento do comércio, da ciência e, dessa forma, a adoção do modo de vida do europeu como “homem civilizado”, fatores necessários e urgentes. Logo, caberia a este último a função de civilizar o mundo, argumento pelo qual se defendeu o neocolonialismo como forma de dominação de regiões como a África.

Tomar conhecimento do outro sem aceitar sua lógica de pensamento e de seus hábitos acaba por gerar uma visão etnocêntrica e preconceituosa, o que pode até mesmo se desdobrar em conflitos diretos. O etnocentrismo está, certamente, entre as principais causas da intolerância internacional e da xenofobia (preconceito contra estrangeiros ou pessoas oriundas de outras origens). Basta pensarmos nas relações entre norte-americanos e latinos (principalmente mexicanos) imigrantes, entre franceses e os povos vindos do norte do continente africano que buscam residência neste país, apenas como exemplos. A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global decorrente da modernização dos meios de comunicação como a internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta de tolerância.

Contudo, a inevitabilidade do choque cultural é um fato, pois as culturas naturalmente possuem bases e estruturas diferentes, dando significação à vida de formas distintas. Prova disso estaria no papel social assumido pelas mulheres, que certamente não possuem os mesmos direitos enquanto pessoa humana em sociedades ocidentais e orientais. Este fato, aliás, tem sido objeto de longas discussões internacionais acerca dos direitos humanos e das questões de gênero. A complexidade dessa questão é muito clara, pois se para nós do lado ocidental algumas práticas são contra o direito à vida e à emancipação; para outras culturas essas mesmas práticas devem ser aceitas com naturalidade, pois apenas reproduziriam uma tradição.

Dessa forma, a tolerância com relação à diferença é válida, mas seu limite não está claro, pois como podemos aceitar pacificamente o apedrejamento de mulheres ou a mutilação de seus corpos? Daí a necessidade da reflexão constante sobre tais limites, uma vez que o maior objetivo sempre será o convívio harmonioso e a valorização da vida.”

Paulo Silvino Ribeiro

Colaborador Brasil Escola

Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

Mestre em Sociologia pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Doutorando em Sociologia pela UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas

RIBEIRO, Paulo Silvino. "Etnocentrismo"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm>. Acesso em 03 de junho de 20

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm

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“A cultura erudita também pode ser denominada a) cultura de massa b) cultura institucional c) cultura de elite d) cultura popular e) cultura inferior”

https://brainly.com.br/tarefa/9073398

Exemplo de intolerância cultural

Um exemplo é quando alguém não aceita a opinião que uma pessoa tem sobre algo que goste. Ex : Gosto musical, ficar reprimindo a pessoa por escutar funk ou reggae.

É não aceitar as diferenças do outro, falar mal da pessoa ou exclui - lá por causa de crença religiosa, classe social, sotaque , se usa tatuagens ou roupas curtas, se gostam de funk ou rock.

https://brainly.com.br/tarefa/4548544

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Preconceito linguístico o que é, como se faz OBRA

ISBN: 85-15-01889-6 48ª e 49ª edição: junho de 2007 ©

EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 1999

“CONTRA CAPA

Diz-se que o “brasileiro não sabe Português” e que “Português é muito difícil”.

Estes são alguns dos mitos que compõem um preconceito muito presente na cultura brasileira: o linguístico.

Tudo por causa da confusão que se faz entre língua e gramática normativa (que não é a língua, mas só uma descrição parcial dela).

Separe uma coisa da outra com este livro, que é um achado. Revista Nova Escola, maio de 1999.”

Sedule curavi humanas actiones non ridere, non lugere, neque detestare, sed intellegere. SPINOZA

(Tenho-me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las.) SPINOZA

“Eu tentei não sorrir com cuidado para as atividades humanas; não chore, não denunciam, mas para compreendê-los.” SPINOZA

Sumário

PRIMEIRAS PALAVRAS ....................................................... 9

I.

A MITOLOGIA DO PRECONCEITO LINGÜÍSTICO ....................... 13

Mito n° 1 “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente” .................................................................... 15

Mito n° 2 “Brasileiro não sabe português” / “Só em Portugal se fala bem português” ................................................................... 20

2

Mito n° 3 “Português é muito difícil” ........................... 35

Mito n° 4 “As pessoas sem instrução falam tudo errado” ........................... 40

Mito n° 5 “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão” ................................................................... 46

Mito n° 6 “O certo é falar assim porque se escreve assim” ......................... 52

Mito n° 7 “É preciso saber gramática para falar e escrever bem” .............. 62

Mito n° 8 “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social” .............................................. 69

II. O CÍRCULO VICIOSO DO PRECONCEITO LINGÜÍSTICO .............. 73

1. Os três elementos que são quatro ............................................ 73

2. Sob o império de Napoleão ....................................................... 79

3. Um festival de asneiras ............................................................ 83

4. Beethoven não é dançado ........................................... 94

III. A DESCONSTRUÇÃO DO PRECONCEITO LINGÜÍSTICO ........... 105

1. Reconhecimento da crise ........................................................ 105

2. Mudança de atitude ............................................... 115

3. O que é ensinar português ............................................ 118

4. O que é erro ........................................................... 122

5. Então vale tudo .................................................... 129

6. A paranoia ortográfica .................................................. 131

7. Subvertendo o preconceito linguístico ............................... 139

IV. O PRECONCEITO CONTRA A LINGUÍSTICA E OS LINGUISTAS

......................................................................... 147

1. Uma “religião” mais velha que o cristianismo ...................... 147

2. Português ortodoxo? Que língua é essa? ............................... 154

3. Devaneios de idiotas e ociosos ............................................... 157

4. A quem interessa calar os linguistas? ................................... 161

ANEXO — CARTA DE MARCOS BAGNO À REVISTA VEJA ............. 167

REFERÊNCIAS ................................................................. 185

http://www.professorjailton.com.br/home/biblioteca/preconceito_linguistico_marcos_bagno.pdf

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Cemitério Central

Avenida Pérola Byngton, 246 -

Bairro: Vila Romi - Santa Bárbara D'Oeste - SP - CEP: 13453-000

(19) 3455-1513

Cemitério Parque dos Lírios

Rua Ermelindo Batista, 60 -

Bairro: Parque Residencial Santa Rosa II - Santa Bárbara D'Oeste -

SP - CEP: 13455-671

(19) 3458-7742

28/04/2014 06h30 - Atualizado em 28/04/2014 06h30

“Guerra Civil dos EUA é celebrada em cemitério de imigrantes em São Paulo:

Colônia se formou em Santa Bárbara d'Oeste após derrota dos sulistas.

Dezoito soldados e cinco generais da época estão enterrados no local.”

http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2014/04/guerra-civil-dos-eua-e-celebrada-em-cemiterio-de-imigrantes-em-sao-paulo.html

Cemitério dos Americanos

Estrada dos Confederados, s/n –

Campo, Santa Bárbara d'Oeste - SP

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“Fraternidade Descendência Americana:

http://cemiteriodocampo.business.site/

O Cemitério do Campo é uma propriedade privada sob a responsabilidade e administração da Fraternidade Descendência Americana.”

“As visitas ao local devem ser agendadas por email ou telefone e devidamente acompanhadas de um responsável membro da entidade.”

Mais informações no site fdasbo.org.br

J B Pereira e https://cafecomsociologia.com/intolerancia/ e https://www.youtube.com/watch?v=YHbyga5IECk
Enviado por J B Pereira em 03/06/2018
Código do texto: T6354832
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