HOMENAGEM À PROFESSORA DENISE
Durval Carvalhal
Durval Carvalhal
E foi assim que o nosso curso chegou ao fim. Falo do curso de Metodologia da Pesquisa. A partir de agora, vamos experimentar uma bifurcação: grupo de lingüística de um lado e grupo de literatura de outro. Mas, não tem problemas. Sabe-se que a distância pode separar pessoas, nunca corações.
Sabe-se, também, que nosso curso de pós-graduação está sendo marcado tanto pelo conteúdo programático, quanto pela competência docente. A impressão foi de que cada professor superava o outro.
É evidente que cada mestre tinha seus méritos pessoais muito grandes. Mas é oportuno destacar o nosso imenso privilégio de sermos alunos de uma pessoa tão simples, tão bacana, tão simpática, tão elegante, tão inteligente, tão culta, tão amiga, tão fraterna, tão competente e proprietária de uma extraordinária capacidade de se dar por inteiro aos seus alunos. A professora Denise Coutinho parece uma espécie de panacéia para seus discentes.
Isso me remete à minha adolescência, quando fui aluno, no curso primário, da professora Gláucia no Liceu de Artes e Ofícios e, depois, do professor Péricles Gonçalves, no primeiro ano do curso Técnico em Contabilidade na escola Teixeira de Freitas. Homem fantástico: advogado e defensor público do Estado; economista e professor de Economia, além de poeta e professor de Português. Fui, silenciosamente, muito influenciado por ele, a ponto de me formar em economia e estudar direito por três anos na Ufba, faltando-me, tão somente, talento para seguir em frente.
O professor Péricles fazia jus ao seu histórico nome e lembrava, no dizer do historiador César Zama, os três grandes oradores da antiguidade: Cícero, Demóstenes e Péricles.
Essas evocações são propositais, professora doutora Denise Coutinho, para lembrar a alta influência que um grande mestre pode exercer na vida dos seus discípulos e de seus admiradores. As décadas passarão, inexoravelmente, professora, mas sua lembrança terna ficará indelevelmente gravada na mente e no coração dos seus alunos de Lingüística e Literatura de 2006 da Ufba.
E na hora do aperto, mormente na sala de aula, evocaremos, sim, sua majestosa imagem para nos inspirar a dar aos nossos alunos um pouco do muito que a senhora, com naturalidade, competência e elegância, soube nos dar: carinho, respeito, atenção, estímulo, competência e bom exemplo.
Só nos resta, professora Denise, genuflexos, suplicar o Deus outro privilégio para que, amanhã, possamos adentrar uma sala de aula e nos deparar, novamente, com A GRANDE DAMA DA SALA DE AULA.
Por fim, aceite, professora doutora DENISE COUTINHO, essa homenagem modesta, muito pequena, até microscópica, mas sincera e amorosa dos seus gratos alunos de Especialização em Lingüística e Literatura da Ufba.
Nosso muito obrigado. Turma seis. Salvador, sete de outubro de 2006.
Pelo grupo, Durval Carvalhal.
Sabe-se, também, que nosso curso de pós-graduação está sendo marcado tanto pelo conteúdo programático, quanto pela competência docente. A impressão foi de que cada professor superava o outro.
É evidente que cada mestre tinha seus méritos pessoais muito grandes. Mas é oportuno destacar o nosso imenso privilégio de sermos alunos de uma pessoa tão simples, tão bacana, tão simpática, tão elegante, tão inteligente, tão culta, tão amiga, tão fraterna, tão competente e proprietária de uma extraordinária capacidade de se dar por inteiro aos seus alunos. A professora Denise Coutinho parece uma espécie de panacéia para seus discentes.
Isso me remete à minha adolescência, quando fui aluno, no curso primário, da professora Gláucia no Liceu de Artes e Ofícios e, depois, do professor Péricles Gonçalves, no primeiro ano do curso Técnico em Contabilidade na escola Teixeira de Freitas. Homem fantástico: advogado e defensor público do Estado; economista e professor de Economia, além de poeta e professor de Português. Fui, silenciosamente, muito influenciado por ele, a ponto de me formar em economia e estudar direito por três anos na Ufba, faltando-me, tão somente, talento para seguir em frente.
O professor Péricles fazia jus ao seu histórico nome e lembrava, no dizer do historiador César Zama, os três grandes oradores da antiguidade: Cícero, Demóstenes e Péricles.
Essas evocações são propositais, professora doutora Denise Coutinho, para lembrar a alta influência que um grande mestre pode exercer na vida dos seus discípulos e de seus admiradores. As décadas passarão, inexoravelmente, professora, mas sua lembrança terna ficará indelevelmente gravada na mente e no coração dos seus alunos de Lingüística e Literatura de 2006 da Ufba.
E na hora do aperto, mormente na sala de aula, evocaremos, sim, sua majestosa imagem para nos inspirar a dar aos nossos alunos um pouco do muito que a senhora, com naturalidade, competência e elegância, soube nos dar: carinho, respeito, atenção, estímulo, competência e bom exemplo.
Só nos resta, professora Denise, genuflexos, suplicar o Deus outro privilégio para que, amanhã, possamos adentrar uma sala de aula e nos deparar, novamente, com A GRANDE DAMA DA SALA DE AULA.
Por fim, aceite, professora doutora DENISE COUTINHO, essa homenagem modesta, muito pequena, até microscópica, mas sincera e amorosa dos seus gratos alunos de Especialização em Lingüística e Literatura da Ufba.
Nosso muito obrigado. Turma seis. Salvador, sete de outubro de 2006.
Pelo grupo, Durval Carvalhal.