Alguns Minutos de Silêncio por Nós
[08:30, 14/5/2018]
Sexta estive no centro novo de São Paulo (será que ainda usam essa expressão para a região central que apanha o Anhangabaú e República?).
Quanto a isso não sei. Só sei que de novo mesmo, só se vê o absurdo nas ruas, abandono e lixo por toda a parte.
Vi dia desses o comercial do governo federal, aquele discurso de sempre: Nossa econômia está voltando a engrenar... O gráfico indicara: Alta na venda de carros e geladeiras.
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Liberdade de expressão e respeito não dão liga.
A família nunca será uma instituição fálida.
O sentido da vida tenho encontrado com outras pessoas, amigos, no convívio.
Na terra do tio Sam o desvairado presidente apoia professores bem formados, irem à escola armados.
Ideologia Paridária X Coligações, o segundo tende a corromper o primeiro.
Por onde se vira a antena lá em casa, o boa noite no fim do telejornal não ouço mais. Lamento amigos da Rede Globo.
Direto da Arábia Saudita, um robô chamado Sophia ganhou cidadania (...).
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Mas, voltando a minha ida ao centro novo de Sampa, estive no largo do Paissandú, vi de perto a tragédia que veicula em grande parte no noticiário.
Olhando seus restos, me deu o sentido exato de incapacidade.
Observando as famílias que ainda(?) estão na praça, vi uma mãe questionar com um homem o que estava sendo feito com o leite que é doado?
A incorruptibilidade não pertence a esse mundo, somos sujos, não há um que se salve.
Meu herói não morreu de overdose. Meu partido não é PMDB, PT, PSDB, PSOL, DEM, PC do B e demais siglas que vierem por ai...
Minha esperança não vai depositada na urna a cada quatro anos e aos que ao trono regozijam-se (diga-se: pulhas) e inflama a astucia do poder momentâneo ao qual lhe foi concedido, fica a dica: O mundo gira em circulo.
Chega! Já escrevi demais. Agora,
Alguns minutos de silêncio por nós.