DIFERENÇAS ENTRE CULTURA E EDUCAÇÃO
Diante de assuntos tão polêmicos como a educação e o papel da escola na vida de nossos filhos, vocês já se perguntaram o que é cultura? O que é educação? Quais as suas origens e quais seriam as verdadeiras funções da cultura e da educação em uma sociedade organizada? Essas são perguntas cruciais e muito difíceis de responder no atual – e conturbado - contexto sócio-político-econômico brasileiro!
Cultura significa “lavoura”. Relembrando as lições do saudoso Napoleão Mendes de Almeida, pode-se verificar que a cultura do espírito (cultura animi) não passa de uma metáfora, uma transposição da cultura do campo (cultura agri). Arando a terra e criando novas técnicas, o homem confeccionou o pão e o vinho, produtos icônicos, extremamente populares, adotados pelo cristianismo na celebração da eucarístia para a comunhão dos homens com Deus. Nos seus primórdios, a cultura emana do povo; os cantos, as danças, os mitos e as lendas primitivas tornar-se-iam mais tarde nos grandes clássicos, concebidos e veiculados pelo talento e genialidade de grandes artistas como Homero e os trágicos gregos. Dante Alighieri, William Shakespeare, Goethe e Beethoven não existiriam sem a fértil inspiração da cultura popular, de tradição oral.
E quanto à educação? No que exatamente consiste educar um filho? Se formos buscar as origens etimológicas do verbo educar, veremos que a raiz é latina, ou seja, deriva do verbo “educare” (e + ducare, onde o prefixo "e" significa movimento para fora e o verbo ducare significa conduzir, logo conclui-se que educar é conduzir para fora).
Diante disso, nós podemos perceber que existem diferenças entre cultura e educação, pois como já dito anteriormente, a cultura é o humus nutritivo de nossa sociedade, ela é a base, o fundamento de cada civilização, em outras palavras: ela é a argamassa que mantém unida a identidade de uma nação. Já a educação é menos abrangente, porém não menos importante, visto que a educação restringe-se a um número menor de pessoas, que pode ou não absorver determinados aspectos da cultura dominante.
Dito isso, mister salientar que a verdadeira educação ocorre no âmbito familiar com os pais, e na ausência deles, com os avós, os tios ou outro responsável legal, que por sua vez, como já dito anteriormente, podem ou não absorver determinados aspectos da cultura dominante.
Isso posto, resta à escola a nobre - e igualmente árdua - função de ensinar as crianças a arte de pensar e raciocinar de forma lógica e coerente, dando-lhes capacidade de abstração, em suma, mostrar-lhes o melhor caminho para a resolução de problemas práticos com os quais elas, inevitavelmente, confrontar-se-ão no curso de suas vidas!
Ante o exposto, pode-se concluir que os pais devem preparar os filhos para serem independentes, para saírem do "ninho". Essa autossuficiência só será alcançada se nós, os pais, tivermos maturidade suficiente para incutir em suas mentes conceitos sobre sexualidade, honra, dignidade, honestidade, religião e ética.
Nossos filhos estão sob a nossa guarda por um determinado período de tempo, nada dura para sempre, inclusive nosso convívio com eles! Exigir da escola a hercúlea tarefa de educar nossos filhos, em minha modesta opinião, não seria razoável. Uma escola com padrões de excelência no ensino deve priorizar os conhecimentos de viés acadêmico!
Diante de assuntos tão polêmicos como a educação e o papel da escola na vida de nossos filhos, vocês já se perguntaram o que é cultura? O que é educação? Quais as suas origens e quais seriam as verdadeiras funções da cultura e da educação em uma sociedade organizada? Essas são perguntas cruciais e muito difíceis de responder no atual – e conturbado - contexto sócio-político-econômico brasileiro!
Cultura significa “lavoura”. Relembrando as lições do saudoso Napoleão Mendes de Almeida, pode-se verificar que a cultura do espírito (cultura animi) não passa de uma metáfora, uma transposição da cultura do campo (cultura agri). Arando a terra e criando novas técnicas, o homem confeccionou o pão e o vinho, produtos icônicos, extremamente populares, adotados pelo cristianismo na celebração da eucarístia para a comunhão dos homens com Deus. Nos seus primórdios, a cultura emana do povo; os cantos, as danças, os mitos e as lendas primitivas tornar-se-iam mais tarde nos grandes clássicos, concebidos e veiculados pelo talento e genialidade de grandes artistas como Homero e os trágicos gregos. Dante Alighieri, William Shakespeare, Goethe e Beethoven não existiriam sem a fértil inspiração da cultura popular, de tradição oral.
E quanto à educação? No que exatamente consiste educar um filho? Se formos buscar as origens etimológicas do verbo educar, veremos que a raiz é latina, ou seja, deriva do verbo “educare” (e + ducare, onde o prefixo "e" significa movimento para fora e o verbo ducare significa conduzir, logo conclui-se que educar é conduzir para fora).
Diante disso, nós podemos perceber que existem diferenças entre cultura e educação, pois como já dito anteriormente, a cultura é o humus nutritivo de nossa sociedade, ela é a base, o fundamento de cada civilização, em outras palavras: ela é a argamassa que mantém unida a identidade de uma nação. Já a educação é menos abrangente, porém não menos importante, visto que a educação restringe-se a um número menor de pessoas, que pode ou não absorver determinados aspectos da cultura dominante.
Dito isso, mister salientar que a verdadeira educação ocorre no âmbito familiar com os pais, e na ausência deles, com os avós, os tios ou outro responsável legal, que por sua vez, como já dito anteriormente, podem ou não absorver determinados aspectos da cultura dominante.
Isso posto, resta à escola a nobre - e igualmente árdua - função de ensinar as crianças a arte de pensar e raciocinar de forma lógica e coerente, dando-lhes capacidade de abstração, em suma, mostrar-lhes o melhor caminho para a resolução de problemas práticos com os quais elas, inevitavelmente, confrontar-se-ão no curso de suas vidas!
Ante o exposto, pode-se concluir que os pais devem preparar os filhos para serem independentes, para saírem do "ninho". Essa autossuficiência só será alcançada se nós, os pais, tivermos maturidade suficiente para incutir em suas mentes conceitos sobre sexualidade, honra, dignidade, honestidade, religião e ética.
Nossos filhos estão sob a nossa guarda por um determinado período de tempo, nada dura para sempre, inclusive nosso convívio com eles! Exigir da escola a hercúlea tarefa de educar nossos filhos, em minha modesta opinião, não seria razoável. Uma escola com padrões de excelência no ensino deve priorizar os conhecimentos de viés acadêmico!